11 ▪ Becca

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Dia 6

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Dia 6

Acordei com a mão do Nate sobre a minha barriga. Nossos corpos estavam frente a frente e o garoto estava relaxado, claramente ainda em sono profundo. Levei minha mão até seu pulso para tirá-lo do meu corpo, mas o garoto resmungou.

— Dorme. — Ele disse acariciando minha barriga.

Num movimento involuntário, senti uma pontada na região. Olhei para onde a mão do tatuado estava e logo em seguida outra pontada. Não era dor, era algo novo. Um sorriso se formou nos meus lábios quando recebi outra pontada. O bebê estava chutando.

— Por que está mexendo? — Nate disse com a voz ainda mais rouca que o normal.

O bebê está chutando! — falei animada, o que fez o garoto soltar a minha barriga.

Nate levantou o tronco assustado, me encarando. Seu olhar depois desceu até a minha barriga e se formou um sorriso em seus lábios. Sem nenhum pudor, ele levantou a minha camisa, expondo a minha barriga. Nate aproximou o rosto da região e começou a acariciar e sussurrar.

— Oi, bebê. — ele disse ainda meio sonolento, o que fez o bebê dar outro chute.

— É a primeira vez que ele se movimenta. — Disse sorrindo quase chorando.

— Ele tem um ótimo gosto. — Nate disse sem desviar o olhar daquela região.

Eu ainda estava deitada e o Nate estava com o rosto em cima da minha barriga, fascinado. O tatuado então abaixou o tronco até apoiar o braço na minha coxa, deitando a cabeça na parte de baixo da minha barriga. Ele continuou acariciando a região, mas agora sem falar nada.

Em poucos minutos sua respiração pesou e seus dedos pararam de se movimentar, indicando que havia voltado a dormir. Nate estava relaxado, apesar da posição não favorecer em nada. Levei minha mão até sua cabeça e comecei a fazer um cafuné enquanto me perdia nos meus pensamentos.

Foi a primeira vez que o bebê se movimentou, logo quando o Nate resolveu dar uma trégua na nossa relação e me convidou para ficar aqui. Será que ele estava falando sério sobre isso ou foi apenas uma decisão de momento? De qualquer forma, ainda não pensaria naquilo. Tinha o resto da minha gravidez para decidir sobre o nosso futuro.

(...)

Estava assistindo um filme baixinho na TV quando Nate voltou a se movimentar, indicando estar acordando. Eu já havia me cansado de ficar deitada, então aproveitei o momento e me mexi, o que fez ele sair de cima de mim.

Me sentei rapidamente na cama e girei o corpo, colocando os dois pés no chão frio. O pé enfaixado estava inchado, mas nada além do normal. Me levantei, tentando me equilibrar apenas em um pé, mas caí sentada na cama, o que fez o tatuado me encarar assustado.

Califórnia ▪ Nate MaloleyOnde histórias criam vida. Descubra agora