「XXXIII」

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Só Deus sabia o quão ansioso Baekhyun estava. Não. Nem mesmo Ele sabia.

Apesar de ter pego o primeiro voo que pôde, ainda estava um tanto agoniado. Já era madrugada do dia 11 quando ele pousou no aeroporto de Busan, e não esperava ser recebido por ninguém, até porque estava bem tarde; ele estava de boa em pegar um táxi e pagar seja qual fosse a quantia até o hotel... mas não.

Freou onde estava ao dar de cara com seu querido vice-presidente, de braços cruzados e encarando todo mundo que desembarcava, em busca do colega. Quando finalmente o avistou, Jongin acenou com um sorriso, e os dois se encontraram no meio do caminho.

— O que você tá fazendo aqui?

— Você disse que chegava nesse vôo, então eu vim. — ele deu de ombros como se fosse óbvio, parcialmente encolhendo-se sob o casaco de aviador que usava.

— Mas eu não disse que era pra você se dar ao trabalho de vir! — Baekhyun notava a cara de cansaço de Jongin. Ele tinha ficado acordado só para estar ali; provavelmente estava exausto, até porque ele foi o responsável por tudo sobre o casamento dos Park até dado momento.

— Não é nada demais. — deu de ombros. — E a empresa?

Eles tinham discutido um pouco sobre o que fazer, por conta de toda a pesada organização, e como todo mundo tinha dado de tudo por aquele casamento, e como até mesmo alguns de seus funcionários já estavam em Busan.

— Vai ficar fechada por dois dias, é. — ele falou e cruzou os braços do mesmo jeito sério de sempre. — Aliás, trouxe uma ajuda extra.

— Como assim?

— Como assim que eu ganhei uma folga e uma passagem paga para Busan.

Os dois olharam para a porta de desembarque, de onde Seulgi encarava os dois com certo desgosto.

— Vocês vão ficar parados aí às 5 da manhã até quando?

Kang? — Jongin franziu o cenho, apesar de ter parecido feliz com a presença.

— Não são férias, ok? Eu preciso que você me ajude a checar se tudo está ok. — suspirou — Quando não tiver nada, aí sim você tá livre pra zanzar por aí.

— São férias se eu vou ficar num hotel que eu não conseguiria pagar em condições normais, pago pela empresa. — ela disse, ajeitando o boné e começando a empurrá-los para a entrada — Vocês vão ficar aqui até quando?

Sorrindo, Jongin tomou a frente para a entrada do aeroporto, onde estava o carro que ele tinha alugado. Depois de colocar as coisas no porta-malas, Baekhyun foi até o banco do passageiro, enquanto Seulgi, no banco de trás, tirava foto dos locais pelos quais eles passavam.

Tinha alguma coisa o martelando, além da dor de cabeça costumeira.

— Algo que eu precise saber?

Por um mísero segundo, Jongin lançou um olhar para o lado, surpreso pelo início de conversa.

— Nada demais... A gente fez os ensaios de entrada e blá blá blá... Zhang Yixing chegou. — notando que Baekhyun o olhava em silêncio, Jongin supôs que ele estava confuso. — O CEO da sede chinesa da LOEY.

— Ah. — assentiu

— Eles- Puta merda, se eu te falar... Baita gente estranha. — negando, o Kim continuou: — Ele carregou Park Chanyeol e os outros dois patetas para uma despedida de solteiro na praia. É fevereiro! Está congelando por lá! — fez uma onomatopeia de frio para indicar seu ponto.

Sonder『chanbaek』Onde histórias criam vida. Descubra agora