007 - Who is She?

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Alguns dias, as coisas apenas tomam muito da minha energia.
...
Eu posso ser tão complicada, as pessoas me dizem para me medicar.
...
O tempo passa, e eu não consigo controlar minha mente.
Não sei mais o que tentar, mas você me diz todas as vezes.
...
Apenas continue respirando e respirando e respirando e respirando.
E, oh, tenho que continuar, continuar respirando – Breathin (Ariana Grande).

E, oh, tenho que continuar, continuar respirando – Breathin (Ariana Grande)

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Dylan Collin's Point Of Views.

11/3/2018 (Atualidade)
08:29 p.m

Vancouver – Canada.

— Skylinn? Oi, tá acordada? — O relógio marcava oito da noite quando eu tentava despertar Skylinn, eu precisava de sua ajuda. — Sky? — Sacudia seu corpo com minhas mãos para que ela acordasse.

— Hummmm... — arfou a jovem loira, se espreguiçando em sua cama. — O que foi, Dylan, o que faz no meu quarto? — falou sonolenta, já se sentando.

— Desculpe te acordar, mas eu preciso muito da sua ajuda! — declarei constrangido, contorcendo o rosto em uma careta, coisa que fazia sempre que me encontrava nervoso, pude então perceber o olhar confuso e assustado da adolescente cair sobre mim.

30 minutos depois...

— Vire a esquerda! — mandou Skylinn, ao dar direções para o caminho certo enquanto eu dirigia.

— É longe demais, estamos andando a mais de 20 minutos e nada de chegarmos! — reclamei pisando forte no acelerador do carro de marca BMW 090, cujo tio Luke havia alugado para a nossa deslocação no Canadá. Era de noite e estávamos em uma das muitas ruas isoladas de Vancouver, esta que continha uma estrada completamente vazia.

— Dyl, Dyl... — ouvi Sky sussurrar por meu nome, desviei minha atenção da estrada por breves segundos para poder encará-la. — Pode ir mais devagar, por favor? — pediu com a voz oscilante.

Durante toda a viagem, Sky parecia estranha, se encontrava acanhada e encolhida no banco do passageiro, seus olhos estavam focados na estrada e ela mordia seus lábios em sinal de nervosismo, sendo este um hábito já desde sua puerícia.

— Okay — respondi, desacelerando a velocidade do carro. — Mas assim a gente não chega nunca! — balbuciei para mim mesmo, estava aborrecido, era chato estar ali conduzindo como se estivesse sozinho, já que Sky não se pronunciava a não ser quando fosse dar-me indicações de como chegar ao nosso destino.

O clima entre nós era sempre tão constrangedor, como se não tivéssemos intimidade para conversar, não passássemos de dois desconhecidos partilhando o mesmo teto, era esquisito ter esse tipo de relação com àquela na qual chamo de irmã.

— Então, Skylinn Ellen Collins... — disse, na tentativa de quebrar o silêncio agoniante que se instalou naquele carro, não que eu tivesse um assunto para desenvolver.

Motivos Para Não Amá-laOnde histórias criam vida. Descubra agora