• Prólogo

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      O primeiro dia de trabalho sempre dá um frio na barriga, ainda mais se o trabalho for onde você sempre sonhou. Juilliard School, o sonho de muitas pessoas que desejam seguir carreira na música, na dança ou artes cênicas. Juilliard é considerada a melhor instituição de artes performática e trabalhar lá, é uma grande honra.

Por conta desse incrível acontecimento no dia seguinte, a noite da Nora foi totalmente resumida em insônia. Mesmo dormindo apenas por alguns minutos nessa interminável noite, pela manhã, Nora parecia animada.
Com suas coisas organizadas e ela já pronta, a mesma desce as escadas de sua casa, indo em direção a cozinha, onde encontra Nádia, sua mãe, preparando o café da manhã. Ela caminha e deposita um beijo na bochecha de sua mãe.

— Bom dia! — Nora diz animada.

— Bom dia, filha. Pelo seu tom, deve ter dormido bem essa noite. — a mãe diz observando todos movimentos da filha.

— Nem.. a senhora deve imaginar. A ansiedade está a mil, mal consegui dormir. Cadê o pai? — pergunta e vai até o armário pegando uma de suas canecas preferidas e despejando o café na mesma.

— Ele foi apressar sua irmã, ela já está atrasada para o colégio. — a mãe solta um sorriso e Nora a acompanha.

— Ah! Se quiser posso levar ela.

— Não se preocupe querida, seu pai mesmo a leva, pode ir tranquila. — Nádia diz saindo de trás da ilha da cozinha e se senta ao lado de Nora, em uma das cadeiras do balcão de mármore.

— A Alex disse que iria comigo  conhecer a escola, mas passei pelo quarto dela e ela estava morgada na cama. Deixei ela lá.

— Ela foi dormir tarde ontem, ficou assistindo um reality show na TV. Provavelmente ela nem deve lembrar que falou isso.

As duas conversaram bastante por enquanto que tomavam café da manhã. Matt, o pai de Nora, logo desce com a pequena Lydia ao seu lado, ela já estava vestida com seu uniforme e o pai carregava sua mochila.

— Café no caminho, beijos querida. — diz e deposita um beijo na bochecha de sua mulher. — Beijo filha. — Matt dá um beijo no topo da cabeça da Nora.

— Tchau mãe, tchau Nora. — Lydia diz e segue seu pai para fora da cozinha.

No caminho para escola, Nora suava frio e exalava nervosismo, nem mesmo na entrevista ela estava tão nervosa

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No caminho para escola, Nora suava frio e exalava nervosismo, nem mesmo na entrevista ela estava tão nervosa. A ansiedade estava atacando e ela não sabia mais o que fazer. Faltava alguns minutos para que ela pudesse chegar na escola. As ruas de Manhattan estavam bem menos movimentadas, do que é de costume.

Em uma tentativa falha de liberar os pensamentos, Nora escolhe uma de suas playlists e músicas aleatórias dão fim do total silêncio do carro, ela até cantarolou algumas, mas o silêncio parecia melhor. Em um pequeno segundo que a Nora tirou a sua atenção da rua para desligar o som, sentiu um impacto em seu carro, jogando-o mesmo para o lado oposto, fazendo-a perder o controle do automóvel. Antes de desacordar por conta de uma pancada na cabeça, Nora viu seu carro capotando várias e várias vezes pelas ruas de Manhattan.

• Sueños ⊰ Christopher Velez Onde histórias criam vida. Descubra agora