15 de setembro de 2008 , tinha apenas 6 anos na altura e estava excitada e nervosa ao mesmo tempo por começar as aulas e entrar no 1.º ano , ainda por cima numa escola grande, mas também tinha medo de arranjar confusão com os grandes, mas isso eu lidei bem nos primeiros dias , era uma criança imperativa e que fazia amizades rapidamente.
Eu me sentia inferior dentro da escola e tentava de tudo para ser bem sucedida .
Até que um dia mudou tudo, foi finais de setembro " acho" que o meu pai foi com a minha madrasta para a Holanda sem me avisar... nesse dia tinha a minha avó paterna tinha me ido buscar á escola , e fui para casa dela , em cima da casa dela é a casa do meu pai , eu quando cheguei subi as escadas muito contente para contar o meu dia, quando abro a porta de casa eu fiquei atoa, olhei para à direita e tava tudo arrumado e ele não estava, olhei para a frente que era a casa de banho e também lá não estava, na esquerda era o quarto e lá também não estava, os armários vazios e a cama feita, eu preocupada fui até lá abaixo perguntar a minha avó onde ele estava, até que ela disse que ele foi para a Holanda... fiquei paralisada e começou a escorrer lágrimas pelo rosto, os meus primeiros pensamentos foram que ( que ele não queria saber se mim , ou a minha madrasta lhe fez a cabeça) .
Eu fiquei muito triste durante 1 semana, e na escola começaram os problemas, estava sempre Á bulha com os meus colegas, chamavam de esquisita pela a maneira de agir e interagir , até que as confusões começará a ser com outros miúdos de outras turmas , era sempre perseguida nos intervalos, tinha de estar sempre a subir as árvores ou me esconder para não me baterem... até que um dia um grupo praí com uns 20 rapazes andaram atrás de mim num intervalo , e na escola havia um beco com uma porta que as vezes estava aberta , e fui para lá tentar escapar, só que nesse dia tive o infeliz azar de a porta estar trancada por fora... eles me encurralaram e me bateram... não me lembro se alguém chamou uma funcionária... mas lembro de ir para a direção.
Depois desse dia as coisas começaram a ficar mais agitadas , comecei a ficar assustada e com medo de ir para a escola , criei ansiedade social e problemas de confiança, comecei a afastar das pessoas , sentia me esquisita comigo mesma. Comecei a ir ao psicólogo " a vários até " mas depois na escola descobriram (eu tinha contado a colega da minha turma, sem saber ele era amigo de um dos meus bullies) infernizam a vida , indo atrás de mim chamado de psicopata constantemente, daí que criou o problemas de raiva , comecei a ficar mais nervosa e zangada , comecei a agir agressivamente, deixei de ir ao psicólogo, até á minha segunda vez no 4.º ano eu continuei a sofrer bullying e ir sempre para a direção para me puder acalmar ou porque bati em alguém... a partir do 4.º ano comecei a desinteressar muito pela escola ,pelas minhas dificuldades que estava ter , e não me estava a conseguir adaptar a novas matérias, e eu me sentir estranha quando olhava para os sumários e livros, sentia me insegura e não conseguia pedir ajuda, comecei a ter muitíssima dificuldade em matemática e português, veio a dislexia, a minha mãe começou a questionar o que se passava comigo e começou a levar a um monte de médicos , eu não percebia o porquê, mas eu própria o questionava , até que a minha finalmente descobriu que eu era autista de graus 2,
era a razão para todos os meus comportamentos estranhos, até as coisas pioram ainda mais ,comecei a ser medicada, e medicavam e medicavam constantemente (drogas) para os meus problemas de raiva , ansiedade e dormir, eu comecei a ficar pior por causa das medicações , até que chumbei 4° ano e tive de repetí-lo só que foi da pior maneira... tinha me calhado cá um professor "em pêras"... ele era muito exigente , escrevíamos 3 página de sumário e tínhamos sempre prai umas 20 páginas de tpc todos os dias, e eu ja que estava farta e desmotivada , recusava fazer, levava imensos recados... e para piorar a minha própria turma odiava-me e fazia bulying comigo e me batiam, até que um dia prai no segundo período , alguém teve a infeliz ideia de me irritar á brava e eu com a raiva que tinha , não sei porquê eu virei uma mesa, e foi a minha kkk, eu fiquei sentada encolhida a chorar , os colegas estavam completamente assustados e foram chamar uma funcionária, e quando apetece a funcionária também aparece o professor entrou pela a porta que vai para um terraço, e viu a algazarra que estava acontecendo, a funcionária a garrear comigo e o professor feito estupido a piorar a situação, enfim ele foi chamar o diretor , assim que ele chegou mandou me por a mesa outra como deve ser , depois fui com ele para a direção com ele, e lá foi um longa hora de sermões, e eu ali sem saber como me defender e dizer, depois o meu professor mandou um recado e nesse dia fui dormir á da minha avó materna , ela pediu a minha caderneta e eu fiquei com nuitooo medo , mas infelizmente tive que dar, assim que ela leu o recado ela ficou furiosa e deu me cá um sermão... até contou á minha mãe e tudo... e eu a sentir pessimamente sem saber o que dizer para me defender, eu não sabia o que se passava comigo e porquê que reagia assim.
Bem no terceiro período o meu professor nos abandonou umas semanas antes de acabar as aulas e foi para o norte , tivemos uma professora nova, ela era fixe e ela soube dos meu problemas e tentou me ajudar... até consegui passar de ano graças a ela .
VOCÊ ESTÁ LENDO
VIDA DE UMA AUTISTA
RandomEm 19 anos da minha vida sempre fui uma criança diferente das outras, acabei por sofrer bullying e muito mais por ser autista e ter vários outros problemas . Irei contar como é lidar com este problema e esta vida . Meus problemas de autismo: Sou...