Capítulo 56

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Anna narrando

Marina: estava a ver que não - falou enquanto entrava para o meu carro

Anna: o trânsito estava mau

Marina: é, sei... Mas olha aquele cara, não é gato? - ela apontou para um cara e eu o olhei, realmente era bonito

Anna: eu sou casada Marina

Marina: ue e o que te impede de olhar para um cara

Anna: nada, até porque eu sou livre, mas é uma questão de respeito e além disso, o meu marido é muito mais gato

Marina: é, nisso até que tens razão - eu sorri e logo arranquei com o carro para o nosso restaurante favorito

...

Marina: quero um rissoto de camarão

Anna: eu quero este aqui - apontei para o cardápio e logo o empregado saiu

Marina: conta me, como foi a noite para acordares tarde e a más horas - eu sorei sacana e ela negou com a cabeça

Anna: foi.... Uma noite quente e ótima - mordi o lábio e a mesma riu

Marina: tu ta apaixonada mana, ouve o que te digo

Anna: nós falamos sobre isso ontem - ela me olhou interessada - a gente se gosta, mas não sabe se é amor ou paixão, então estamos a deixar rolar

Marina: sem terceiras pessoas? - eu sabia a quem ela se referia

Anna: claro ne, sexo a 3 nem pensar - ela deu uma gargalhada e logo as nossas comidas chegaram

O nosso almoço foi agradável, depois deixei a de volta no Campus e fui embora para casa, tava afim de descansar. Entrei para a garagem, deixei o carro e logo entrei em casa, Brian não tinha aberto as cortinas da sala, então a casa estava escura. Tentei ligar a Luz mas não consegui, parecia que não havia, mas era estranho até porque o portão era elétrico e tinha funcionado. Tentei mais uma vez e nada, estranhei também o facto de que Lua não veio ver me assim que entrei. O que era muito estranho, porque era um costume dela. Comecei a ficar com medo de entrar em casa. Peguei no celular e ia ligar para Brian quando fui interrompida.

Xxx: pousa isso - uma arma foi apontada às minhas costas, eu não tive reação, apenas larguei o celular no chão - vira te - eu me virei e vi o pai de Brian ali. O cara tinha mais barba do que da última vez e o seu olhar era negro, frio

Anna: o que o senhor faz aqui? - eu tinha medo dele, sem dúvida eu estava cagada de medo

Gilberto: vim fazer uma visita à minha família, mas parece que tu és a minha sorte grande - ele se aproximou de mim e eu dei um passo para trás, logo ouvi Lua ganir e olhei na direção das escadas. A mesma arrastava uma pata, provavelmente partida. Filho da puta, ele tinha magoado a minha menina

Anna: o que fez com ela? - os meus olhos se encheram de lágrimas, Lua era importante para mim e aquele cara tinha a magoado

Gilberto: só a impedi de andar um pouco

Anna: você é um idiota, cobarde - logo levei um tapa na cara e cai no sofá, ele me olhou e saiu para ir buscar uma cadeira, colocou a no meio da sala, arrastou me pelo braço e me obrigou a sentar, trouxe Lua para o meu colo, e amarrou nos às duas com uma corda.

Gilberto: quietinha

Anna: me solte porra - eu falei mais baixo por conta do meu choro que foi inevitável conter

Gilberto: calma princesa, se o meu filho cumprir as regras, não te vai acontecer nada

Eu fiquei com medo, não sabia o ele ia fazer comigo, com Lua ou até com Brian, ou Jessica e Maria Antónia que podiam entrar a qualquer momento.
Algo me dizia que alguma coisa não ia correr bem, e eu só sentia uma coisa, medo.






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