Capítulo 59

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Brian narrando

Alguns policiais já tinham entrado na casa, mas ainda não havia notícias, até que se ouviu um disparo. Minha mãe gritou abraçada a mim, José que falava ao telefone, calou se e olhou para a casa. Jessica abraçou Marina e Lídia tentava segurar Marina que parecia devastada. Eu tentava me manter estável, não ia desabar ali. Os minutos mais longos da minha vida se passaram, a polícia não recebeu nenhuma informação dos polícias de lá de dentro, logo a porta se abriu, um policial saiu e trás saiu Anna cheia de sangue com Lua no colo. A luz voltou e o portão se abriu, eu fui o primeiro e deixar todos para trás, corri até ela e a abracei. A mesma chorou agarrada a mim e ainda com Lua no colo. Ficamos assim um tempo, apenas abraçados a sentir o corpo um do outro.

Brian: eu tive medo de te perder - eu a olhei nos olhos, a mesma tinha a cara vermelha, e os olhos inchados

Anna: eu também - o choro dela aumentou - a Lua precisa de ir rapidamente ao veterinário, o teu pai partiu lhe uma pata - eu olhei para Lua e a mesma parecia quase desmaiada, provavelmente estava cheia de dores

Brian: e ela vai, e tu vais para o hospital

Anna: eu só tenho uns cortes, estou bem

Policial: mesmo assim a senhorita tem de ir ao hospital para fazer uns exames

José: filha - ele se aproximou e antes de Anna responder, ele a abraçou forte

Anna: pai - ela chorou de novo, tirei Lua do colo dela e pedi a um dos meus seguranças para a levar ao veterinário e ficar com ela, até a mesma sair

José: eu não te posso perder nunca - eles se afastaram e deram as mãos

Anna: ainda não foi desta pai - ele negou a beijou a testa dela

Marina: Anna - ela falou eufórica e a abraçou também

Anna: eu estou bem calma - Marina se afastou e olhou Anna de cima abaixo

Marina: tu tens de ir ao hospital, não pareces bem

Anna: eu sei Marina, mas eu vou ficar bem - a mesma acentiu e beijou a mão de Anna

José: tua mãe acabou de apanhar um avião e está a vir para cá

Anna: não era preciso pai, eu estou bem

Brian: e o meu pai? - virei me para o policial, Jessica e minha mãe se aproximaram, falaram com Anna, mas todos se calaram para ouvirem o policial

Policial: o seu pai apontou a arma à sua mulher, logo depois a detravou, tivemos medo que ele a matasse, e o meu colega o atingiu, sinto muito, mas o Senhor Gilberto Andrade está morto - minha mãe começou a chorar forte, logo Jessica a abraçou e Anna chorou no ombro de Lídia também

Jose: bom, Anna vamos ao hospital - a mesma acentiu e me olhou

Brian: eu já vou ter contigo, só vou segurar as pontas aqui - ela se aproximou de mim, e me beijou de língua, eu segurei o corpo dela contra mim e a mesma se entregou, nenhum de nós se importava se não estávamos sozinhos, precisavamos um do outro

Anna: eu sinto muito - ela falou assim que nos afastamos, aquilo saiu quase como um sussurro

Brian: está tudo bem, a culpa não é tua - eu coloquei uma mecha do cabelo dela atrás da orelha

Anna: até já - ela me beijou de novo e logo se afastou com José, Lídia e Marina, Anna entrou na ambulância e a família seguiu de carro atrás.

Jessica: ele morreu mesmo? - Jessica se virou para mim, e eu acenti

Brian: desculpa pequena - eu beijei a testa dela, a mesma não chorava, tal como eu

Jessica: ele mereceu pelo que fez a Anna e Lua

Maria Antónia: ele era teu pai Jessica - ela ainda chorava

Jessica: ele nunca foi meu pai - elas se entreolharam, mas logo entraram num dos meus carros e foram com o motorista para o meu apartamento

Eu tratei de assinar alguns papeis por ser dono da casa, os policiais disseram que não iríamos puder ficar ali por uns dias, então eu pedi alguns seguranças meus para comprar roupas para mim e para Anna, já que não iríamos ficar ali e pelo menos eu, não tinha quase nada no meu apartamento. Depois disse, segui para o hospital atrás da minha esposa.





Acham que Gilberto merecia este final?

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