Capítulo 12

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NOTAS INICIAIS

Hello pessoas. Desculpem a demora na att de hoje, mas tive alguns probleminhas com a internet por aqui. 

Espero que vocês estejam preparades para o que está por vir nesses quase 8k de palavras.  

Não se esqueçam que o POV da Lauren do futuro está em itálico. 

Ouçam as músicas. 

Nos vemos no final. 

Boa leitura. <3



POV Lauren

Que delícia que era dirigir um carro como aquele, por mais que o motor não seja um v6 e não um v8, ele ainda sim tinha uma grande potência em baixo do capô. Como eu e minha família não tínhamos muito dinheiro, e eu precisava ajudar com as despesas da casa além de o tratamento da minha mãe, algumas vezes eu acabei fazendo trabalhos extras em equipes de manobristas. Sim, eu era bem nova para dirigir e também não tinha dinheiro para tirar a carteira de motorista, mas eu recepcionava as pessoas que chegavam e recebia os pagamentos quando elas iam embora. Em um desses dias de trabalho, um dos meninos que trabalhava comigo me disse que muitas vezes eles não tinham um lugar próprio para estacionar o carro e acabavam os deixando na rua alguns quarteirões afastados com a chave escondida por dentro do paralama. Foi assim que eu acabei conseguindo a chave desse aqui. Obviamente eu não o faria em nenhuma outra situação que não seja essa, mas confesso que sempre guardei essa informação esperando nunca usá-la.

Segui a Mercedes onde estavam Shawn, Karla e minha versão mais nova e acabei os alcançando em um farol extremamente demorado alguns bons metros à frente. Mantive uma distância segura para não ser pega e os observei fazerem o caminho que eu conhecia bem até a rua da casa dos Mendes de da Camz. Nunca soube se eu guardei aquele caminho por ir tantas vezes à casa de Shawn ou simplesmente por estar apaixonada por ela desde que a vi pela primeira vez. Fato é que eu sabia aquele caminho de cor.

Percebo que Camila fica inquieta ao meu lado, ela coloca as mãos sob as pernas para não ficar mexendo com elas o tempo todo como ela sempre fazia quando estava nervosa ou ansiosa, e eu não entendi o porquê, então resolvo perguntar.

- Tá tudo bem, meu amor? Por que tanta inquietação?

- É estranho passar por aquela rua de novo, Lolo. Não vejo minha casa desde a noite em que fugi para encontrar você para sairmos de Washington. - Ela responde com um olhar perdido. - Lembro até que deixei minha chave embaixo do vaso de flor que fica do lado da porta da frente depois de trancá-la porque eu sabia que nunca mais ia usar ela.

Tiro a mão direita do volante e a coloco sobre sua coxa.

- Tá tudo bem, linda. - Tento acalmá-la. - São só lembranças agora.

Ela olha para mim, dá um sorriso simples e se inclina para dar um beijo no meu pescoço. Aquilo me faz arrepiar. Ela sabe que ali é um ponto bem sensível meu.

- Obrigada por estar aqui. - Diz ainda contra a pele ali exposta e depois deixa mais um beijo rápido.

Já estávamos próximas à rua e então vejo a Mercedes apagar os faróis e seguir em um ritmo muito mais lento do que antes. Quando eles estavam próximos da casa dos Mendes, um grupo de fotógrafos avança no carro disparando incontáveis flashes para dentro das janelas, o que levou-os a acelerarem novamente e eu faço o mesmo para não os perderem de vista.

- Para onde eles estão indo? - Ela me pergunta quando os vê virar na direção leste.

Eu franzo as sobrancelhas. Não é possível que isso vá acontecer.

Todas as Nossas Versões - CamrenOnde histórias criam vida. Descubra agora