25. Chapter

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a mídia vai fazer sentido mais a frente.

Pov Lauren

Solto um resmungo quando me vejo obrigada a acordar, o barulho das cortinas advindo do forte vento, era o único que ecoava pelo o quarto silencioso. Hoje eu tinha que está na gravadora de alguma forma, apesar do meu afastamento parcial, não podia abandonar minhas atividades de sócia majoritária. É claro que eu confiava na minha equipe, eles estavam lá por mim, porém uma vistoria vez e outra, era um esforço realmente necessário.

Encaro minha ereção matinal apertando a cueca, e no automático, minha bexiga implora por um alívio. Saio da cama rapidamente e caminho até o banheiro. Depois de realizar minha necessidade, entro no box e início meu banho matinal.

Mesmo tendo chegado de viagem há dois dias, a energia do meu corpo nunca implorou tanto pra ser gasta. Eu tenho tentado de tudo, academia, corridas ao longo do dia, faxina nos cômodos do apartamento, mas nada desgastante o suficiente para me fazer dormir cansada.

No fundo eu sabia que a falta de sexo contribuía pra isso, iria fazer um mês que eu estava desprovida dessa sensação. Desde adolescente tive minha concepção sobre masturbação, eu nunca fui fã de fazer isso sozinha, nem nos dias mais solitários, mas nesse tempo, é o que vem aliviando meu estresse. Procurar uma transa casual não estava nos meus planos, então era o que tínhamos. Eu já me perdoei, tenho que seguir minha vida, mas o fato de nunca ter me relacionado com outra pessoa, com exceção da minha última transa, torna esse processo doloroso e complicado.

Deslizo minha mão até minha intimidade e começo a ensaboar lentamente a região. Antes do enxágue, aproveito o fácil escorregar e inicio movimentos continuados de vaivéns, apertando o membro de modo firme,

E pensar no sexo incrivelmente quente com aquelas duas latinas...

Uso o box como apoio e volto a repetir aquela mesma sessão.

[...]

Fazia cerca de meia hora que eu encarava a entrada, vagas memórias me fazem lembrar da última vez que estive por aqui, onde tive que ser carregada até o banco do passageiro. Agora depois de dirigir até o estacionamento, perdi toda a vontade de encarar o interior daquele local novamente. Sei que Doja deve está por Los Angeles uma hora dessas, mas só de imaginar em voltar onde tudo aconteceu, fazia com que meu estômago brincasse com minha última refeição.

Preciso acabar com isso, é meu trabalho, é a minha sala, eu que encare os fatos.

Após alcançar minha bolsa e Macbook no banco ao lado, ativo o alarme, e sigo até o único elevador daquele local. Antes de subir até a recepção, consigo enxergar de longe um grupo de pessoas acenando em minha direção, e logo que entendo o recado, trato de colocar uma das mãos entre as portas da enorme caixa de metal.

Apesar de ter a quase certeza que, naquele dia o escritório estava calmo, não posso deixar de pensar que alguns dos meus funcionários puderam presenciar minha cena de pouca sobriedade, e de quebra minha intimidade toda com uma das minhas clientes. Sinto meu rosto ruborizar ao lembrar dessa possibilidade.

- Bom dia. - Desejei a todos assim que entraram, automaticamente fui correspondida com cumprimentos vindos dos mesmos.

- Bom dia, Jauregui. - Max, chefe da fotografia se pronuncia. - Parabéns pelo trabalho, ficou incrível.

Lanço um sorriso e um aceno em agradecimento ao rapaz.

O percurso foi simples, quando notei, já estávamos no grande salão, que dava o fácil acesso aos demais setores. Antes de subir, tive que passar pela recepção, pra tentar conseguir a chave reserva da minha sala, já faz alguns dias que eu não encontro a definitiva. Essa deveria ser a milésima que eu perdia só esse ano.

Love To Three (trisal | poliamor)Onde histórias criam vida. Descubra agora