Impostores II : O último de nós

Capítulo 4

Depois de 6 horas,eles chegam no local,havia arames farpados bloqueando o caminho,todos descem do jipe e olham para os prédios da cidade. O céu estava cinza,sons de trovões eram ouvidos.

- Pessoal,chega aqui. - Yan abre uma das bolsas,ele arregala os olhos quando vê os fuzis com as munições alí dentro.

Isaac se aproxima. - Caramba,pelo menos aquele careca pensou em alguma coisa. - Ele pega um dos fuzis.

- Você falando assim até parece que ele pensa mesmo.

Ana abre a bolsa que estava no outro carro. - Nessa bolsa tem granada, canivete, facão,meu Deus...pra que isso tudo? - Ela vasculha mais um pouco. - Tem um arco flecha, isso vai ser meu.

- Cadê o mapa? - Perguntou Claren.

- Tá comigo. - Sophia levanta o mapa.

Foi o bastante para um vento inesperado tirar o mapa da mão de Sophia.

- Merda Sophia! O mapa! - Claren gritou desesperadamente.

Ela olha para trás com os olhos arregalados,os meninos correm rapidamente para alcançar o mapa. Já era tarde,o mapa estava saindo da ponte,caindo para o mar, Isaac se estica o máximo para pegar o mapa, derrepente sente seus pés saindo do chão e seu corpo se inclinando para frente,seus olhos se prendem no mar e seus ouvidos apenas consegue ouvir o grito de desespero das meninas.

- Te peguei! - Lucas o segura rapidamente pelas pernas.

Isaac sente seu coração na boca,ele olha para cima vendo o mapa indo embora. - Estava tão perto.

Lucas joga ele no chão e se senta com a respiração ofegante.

Anna se aproxima do Isaac. - Cara! Qual seu problema?! Quer me matar de susto?! A gente nem entrou na cidade ainda!

Ele põe as mãos nos olhos. - Mais um pouco eu conseguia,eu juro.

- Todos estão bem? - Perguntou Yan.

- Só caguei nas calças,mas estou bem. - Respondeu Isaac.

Miguel olha para cidade e franzi a testa. - Isso vai ser complicado.

Todos pegam armamentos e entram na cidade,o local estava totalmente abandonado,rua completamente sujas, lanchonetes, prédios,casas destruídas,era realmente um cenário pós - apocalíptico. O silêncio daquele lugar os deixava angustiados,apenas sons de jornais que o vento levava de um lado para o outro e de folhas de árvores e matos que havia dominado por alguns lugares daquele local. Yan para no meio do caminho,ele olha para o lado direito e esquerdo das ruas.

- E agora? - Perguntou Claren.

Anna se aproxima. - Não é uma idéia muito boa mas,para ser mais rápido, podíamos nos separar em grupos de 4,cada um em uma direção,quem achar a base B avisa pelos alquitoques.

Todos ficam em silêncio pensando se o plano iria valer a pena.

- Ah vamos,vai ser melhor do que todo mundo ir junto e perdemos tempo com esse grupo todo,quem apoia?

A maioria levanta a mão, exceto Ana que parecia nem está prestando atenção,ela olhava para os prédios altos de um lado para o outro.

- Ana, você precisa votar.

Ana olha para o pessoal que olhava para ela esperando a resposta.

- Ah, estão me esperando? Por mim tanto faz. - Ela volta a olhar para os prédios.

- Então pode ser Eu, Claren, Yan e Ana Luiza, que tal?

- Ótimo. - Responderam juntos.

- Vamos pela esquerda então.