- Porquê ele fez isso comigo Marco?.- Eu chorava, berrava no telefone.
- Por Que é um idiota, eu vou matar esse desgraçado.- Marco berrava do outro lado.
- E você vai vim até o Brasil pra isso?.- Me permiti rir da situação.
- Eu não sei como vou fazer, mais vou fazer.
- Eu tenho que volta agora, mais tarde te mando uma mensagen.- Disse enquanto terminava de limpar minhas lágrimas.
- Ok, fica bem, e me liga assim que pisar em casa.
- Pode deixar senhor mandão.- nos despedimos e eu desliguei.
Respirei fundo e voltei ao meu plantão, não ia ser fácil eu deveria ter pelo menos umas sete horas pela frente ainda.
- Mariana, doutor André esta te chamando no centro cirúrgico.- A enfermeira chefe me avisa.
- Oque sera que ele quer?, hoje eu não sou a instrumentadora dele.
- Ele não disse.- Respiro fundo mais una vez e vou ate ele.
- Me chamou doutor?.- Digo assim que avisto ele se lavando.
- Doutor?, vai me tratar como um estranho agora?.
- Tem um Dr na frente do seu nome, é assim que eu tenho que te chamar.- Tentei não ser grosseira mais estáva sendo difícil.
- Mariana, eu sinto muito.- Ele começou a fala mais eu paro ele.
- Sente muito?, sente muito por ter transado com a enfermeira da pediatria? Ou com a enfermeira da ortopedia?.
- Você não vai me perdoar não é?.
- Acabou André, se divirta com as enfermeiras. Já chega desse assunto, você me chamou aqui pra isso ou vai querer que eu entre com você?.
- Você sabe que você é a melhor.- Ele terminou de se lavar e entrou pra sala de cirurgia.
Eu fiquei ali me lavando e vendo ele se preparar, André é um homem muito bonito. É cirurgião cardiotorácico, todas a mulheres do hospital tiveram uma certa inveja quando começamos a namorar e isso sempre me deixou insegura.
Termino de me lavar e entro. Me visto e me posociono ao lado dele. Antes eu ficaria feliz, eu estaríamos passando mais tempo juntos, coisa que não tinhas tempo de fazer.
- Bisturi por favor.- Ele me pede e eu começo a instrumentar ele.
Seria uma cirurgia tranquila, eu já estou acostumada com ele consigo adiantar seus movimentos antes mesmo dele pedir outro instrumento.
Foram oito horas de cirurgia, parecia que não ia acabar nunca.
Estava sentada tomando um café quando meu celular tocou acusando o nome de Marco na tela. Sorri com isso, meu amigo se preocupa demais.
- Esse cara não da um tempo. - Era André se sentando ao meu lado.
- Ele é meu amigo, só está preocupado.
- Amigo?, você é muito cega.- Diz com um tom de deboche.
- A onde você quer chegar André?.- Já estava sem paciência.
- Esse cara, sempre na sua cola, a gente briga e ele já começa a liga feito um louco.
- Marco é meu amigo, nunca houve segundas intenções na nossa relação. E a gente não brigou, a gente terminou.- Me levantei e segui pro vestiário ja era hora de ir embora.

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EN AMISTAD
Fantasy- Na amizade?.- Perguntei rindo. - Na amizade.- Subiu encima de mim outra vez. Essas duas semanas vão ser longas..