A Guardiã dos Deuses - Livro 3 [EM ANDAMENTO]

Capítulo 17 - Completamente perdida naquele lugar (23 dias antes)

NOTAS INICIAIS

HEY, Batatinhas Ambulantes o/

Mais um capítulo quentinho para vocês ksks inclusive, esses dias eu tava com muito fogo pra começar a escrever uma espécie de romance policial KKKKKK então se do nada aparecer um livro novo no meu perfil é por isso ksks eu tô com muita vontade de escrever um livro curtinho só por diversão, jurooooo KKKK (mas sem abandonar esse, é claro! Não abandonaria esse bebê por nada, eu sou amo demais <3) ai eu sou muito aleatória, mas que bom que já estão acostumados haushsauhasuh

A propósito, O Que Uma Garota Deve Fazer vai sair do ar em Abril, então se tiver alguém lendo, vai adiantando a leitura ksks porque depois só vai ter como em outra plataforma ksks

No capítulo de hoje - o ladrão de memórias hehe

Tenham uma boa leitura o/

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23 DIAS ANTES

KAREN

Os dois se encararam pelo que pareceu uma eternidade para a mulher, mas não foi mais do que um minuto. Karen avançou sem medo, com intenção de assustá-lo. Todavia, Trevor não estava assustado com a visita inesperada. Ele se defendeu com a adaga que também trazia nas mangas de suas roupas. Ambos os pequenos metais se encontraram. No entanto, a maior força de Trevor o fez ter a capacidade de derrubar a mulher no chão amadeirado. O homem achou que isso bastaria para quietá-la, mas mal sabia ele quem era Karen Rizzon.

Estando no chão, ela esticou os braços, deixando a adaga ao lado para agarrar os pés de um banco de madeira. E, com toda sua força, buscou dar um golpe na lateral do homem. Um xingamento pareceu música aos ouvidos de Karen e ela aproveitou a deixa para se pôr de pé, agarrando a adaga com mais força. Avançou novamente contra o desconhecido, com enormes intenções de mata-lo, mas agora ele não seria mais pego de surpresa. Segurou o pulso da adaga da moça com sua mão livre. Isso não conteve o espírito inquieto da mulher o qual tentou chutá-lo, porém ele usou a adaga em sua mão para causar um corte na canela da jovem para se defender do chute.

O corte desestabilizou a moça e consequentemente ela se curvou à onda de dor preenchendo seu corpo. Um joelho entrou em seu campo de visão antes dela estar com seu corpo no chão, retorcido pela dor. Estrelas dançavam diante dos seus olhos e ela quase perdeu a consciência. Enquanto isso, Trevor agachou ao seu lado, trazendo consigo uma lamparina a qual havia deixado acesa em cima da mesa para poder avaliar o rosto da desconhecida de maneira melhor. O ambiente estava propositalmente bastante escuro para ele não ser pego de surpresa por ninguém, porém o homem se surpreendera pela mulher não ter ficado desnorteada com a falta de iluminação.

Trevor reconhecia o fato dos olhos dela possuírem uma coloração incomum. Brilhavam como a lua em meio à escuridão da noite e ele julgou internamente que talvez pudesse ser um indicativo de poderes. Seu rosto se abaixou na direção do rosto da mulher semiconsciente e murmurou:

— O que veio fazer aqui, bruxa?

O senhor Prince não recebeu uma resposta imediata. Os poderes de seu parente divino lhe permitiam sentir a consciência dela oscilando diante de si. Karen lutava para se manter consciente, mas seus olhos se fecharam brevemente. Ela não fazia noção de quanto tempo permaneceu com eles fechados, contudo ainda se sentia dolorida quando os abriu. O desconhecido não estava mais ao seu lado. Por um breve momento, se viu sozinha. E, após ficar um tempinho deitada, tentando se acostumar com o corpo dolorido, forçou-o a erguer-se lentamente, sentando-se. Um gemido lhe escapou ao sentir a pontada de dor na canela. Ao observar, viu o corte, porém estranhamente coberto por um pedaço de tecido como se fosse um curativo. Olhou ao redor, procurando o estranho, mas não o encontrou de primeira.