Madu
Depois de me fazer passar umas boas vergonhas na frente do macho dela a vadia Mandi, me deu um belo presente, UM REGUE FAMILIA, isso ai, casa na praia, piscina, três dias, só adolescente, e o melhor, MUITA CACHAÇA.
Estou animada para um caralho, meu rabinho.
Nesse momento estamos arrumando uma mochila, meu pai é bem liberal então vai deixar, Kauã vai passar aqui pra buscar a gente, tudo pra mim.
– A gente vai dividir quarto né ?
—Se você me deixar transar la dentro durante a noite, dividimos sim.
–Credo, ridícula.
–Pega biquíni, aquele seu preto de girassol, ele é perfeito.
— Lembra aquele meu vermelho ? Vai ficar perfeito amanhã a tarde ou hoje a noite mesmo, ta na segunda gaveta pela lá pra você.
Foi dando pulinhos pegar, safada gostosa.
–Adivinha quem vai estar lá ?
—Sei lá, fala logo porra.
–A água de salsicha e o carioca gostoso amigo dela.
— Tá da sacanagem né ? Aquela ruiva desbotada, ódio.
–Tu vai pegar o Carioca né, te deu um mole do caralho da última vez.
— Vou, basta eu ficar bêbada, nossa, vou beber como se fosse os últimos três dias da minha vida.
– Misericórdia, sobrou pra mim.
—Cala boca, nunca cuidou de mim bêbada, tu sempre está morrendo igual a mim, cachorra.
Escutei a porta bater, fechei minha bolsa, botei nas costas peguei meu carregador, meu fone, e a minha escova de dente e desci correndo.
–Tu ainda vai meter essa cara no chão, quebrar o nariz e eu vou te olhar rindo.
—Beleza pai, os de verdade eu sei quem são.
Peguei o cartão no bolso da calça e entreguei ao mesmo.
– Vai pra onde com essas tralha tudo ?
— Posso ir pra casa de praia ? eu, mandi, Kauã e mais um povo ai, volto em três dias, por favor papai.
Juntei as mãos na sua frente fazendo beicinho igual criança.
Eu sou patética!
–Some Madu, pegou proteção ? Não estou afim de ser avô, estou novo demais.
Olha que safado.
—Deus me livre perder a virgindade bêbada, tchauzinho pai.
Dei um abraço e um beijo no rosto do mesmo, que subiu pro quarto.
—AMANDA SILVEIRA VOCÊ TEM 30 SEGUNDOS PRA DESCER ESSA PORRA OU EU ENFIO A MINHA MOCHILA NO SEU CU.
–JA VAI PORRA TÔ PASSANDO GLOSS.
A vadia sempre foi vaidosa e gostosa.
Desceu a escada correndo com o celular na mão mandando mensagem pra alguém, tropeçou no vento e meteu a cara no chão.
Otária.
Gritei e comecei a rir igual uma hiena com derrame e tuberculose.
Depois de quase morrer rindo, levantei e fui ajudar minha vadia.
–Achei que fosse esperar o chão me engolir, não teve graça.
—Quem cai nunca vê graça
encarei a a gnomia a minha frente, tentando segurar a risada, quando ela botou a mão na cintura e me olhou cheia do ódio eu não segurei a risada, pronto, uma xícara.
–TA RINDO DE QUE CACHORRA ?
— você. A mão. Na cintura. Uma xícara humana.
Falei pausadamente pela crise de riso, a vadia caiu na risada comigo.
Falo mal dela e sou dois centímetros mais alta,enfim a hipocrisia.
Ouvimos buzinas e paramos de rir.
Kauã chegou.
Abri a porta da entrada a vadia passou correndo entrando na frente, como se eu quisesse ir do lado do macho dela, nojenta.
Fechei a porta e entrei no carro, os dois tava quase se comendo já, e tinha um cara do meu lado, com fones de ouvido que eu escutava daqui, cabeça na janela e olhos fechados, esse é dos meus.
—Bora porra, tá esperando o que ? a Mandi engravidar ? caralho mermão.
– Vira essa boca pra la porra.
– Duas estressadas, agora eu estou arrombado.
— A gente se trata assim diariamente, então é normal.
Disse apenas a verdade.
— E se você for entrar na vida da minha melhor amiga, vai ter que aturar.
A Mandi quis rir, e logo olhou pra trás.
– Oi Bruno.
PUTA MERDA, ESSE É FILHO DO PREFEITO ? COMO EU NÃO RECONHECI ANTES.
A Mandi é umas das adolescentes famosinhas da nossa cidade, geral conhece ela, e eu sou a garota fechada, não sei pagar de simpática, não conheço a maioria, só sei umas fofocas deles.
Então ela conhece geral, e eu conheço ela e o Kauã.
–Eae Amanda.
–Achei que fosse dormir o caminho todo.- disse Kauã em forma de zoar
– Me deixa idiota, tá mó calor muda esse ar aí.- disse Bruno
Quase mandei ele ir da o cu na esquina, filho da puta se veste todo encapuzado, e vem falar de calor.
Está com calor ? Retire a camisa.
– Abaixem as janelas, gasolina esta 6 reais o litro, o rico aqui é o Bruno só.
—Meu pau pra tu Kauã.
–O meu é maior.
Kauã é todo convencido, o pau dele é grande, bonito também, mas vou nem opinar né ? Nunca vi do Bruno.
Como eu sei ? A Mandi me mostrou depois que chegamos em casa.
–Onde ? eu tenho 19 parceiro.
— Cês vão mesmo ficar falando do pau de vocês aqui é ?
CARALHO.
Pica me dá gatilho, cacete.
–Tu nunca viu pau não minha filha ?
Já não gostei desse Bruno.
— Eu ter visto ou não, não é da sua conta, simplesmente não gostei, e não estou confortável com o assunto.
Toma boca de pelo desgraçado.
– Depois dessa vou até dormir, amiga meu fone está ai contigo ?
— Aqui só esta o meu, que eu vou usar agora.
– Porra custa me emprestar o fone que eu esqueci o meu ?
— Se vira minha filha, estou com cara de camelô agora ?
– Está sim!
—Meu cu pra tu Amanda.
Coloquei meu fone, meu belo funk estralando, preciso relaxar.
Kauã e Bruno pegaram um assunto, eu so não estou ouvindo pela música alta em meus ouvidos, Amanda pegou fone com Bruno.
Senti meus olhos pesarem, e não vi mais nada.
______________________________________
Até o próximo capítulo.
Bebam água, se alimentem.
Fica em casa porra.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Era pra ser um contrato...
RomansaEra pra ser apenas um contrato. Maria Eduarda uma garota de 16 anos, problemas psicológicos, tipicos traumas de infância, problemas com a mãe, brigas e mais brigas, uma adolescência fodida. Bruno Rios de 18 anos, querendo porra nenhuma com a vida, f...