02

1.7K 70 10
                                    

Madu

Depois de me fazer passar umas boas vergonhas na frente do macho dela a vadia Mandi, me deu um belo presente, UM REGUE FAMILIA, isso ai, casa na praia, piscina, três dias, só adolescente, e o melhor, MUITA CACHAÇA.

Estou animada para um caralho, meu rabinho.

Nesse momento estamos arrumando uma mochila, meu pai é bem liberal então  vai deixar, Kauã vai passar aqui pra buscar a gente, tudo pra mim.

– A gente vai dividir quarto né ?

—Se você me deixar transar la dentro durante a noite, dividimos sim.

–Credo, ridícula.

–Pega biquíni, aquele seu preto de girassol, ele é perfeito.

— Lembra aquele meu vermelho ? Vai ficar perfeito amanhã a tarde ou hoje a noite mesmo, ta na segunda gaveta pela lá pra você.

Foi dando pulinhos pegar, safada gostosa.

–Adivinha quem vai estar lá ?

—Sei lá, fala logo porra.

–A água de salsicha e o carioca gostoso amigo dela.

— Tá da sacanagem né ? Aquela ruiva desbotada, ódio.

–Tu vai pegar o Carioca né, te deu um mole do caralho da última vez.

— Vou, basta eu ficar bêbada, nossa, vou beber como se fosse os últimos três dias da minha vida.

– Misericórdia, sobrou pra mim.

—Cala boca, nunca cuidou de mim bêbada, tu sempre está morrendo igual a mim, cachorra.

Escutei a porta bater, fechei minha bolsa, botei nas costas peguei meu carregador, meu fone, e a minha escova de dente e desci correndo.

–Tu ainda vai meter essa cara no chão, quebrar o nariz e eu vou te olhar rindo.

—Beleza pai, os de verdade eu sei quem são.

Peguei o cartão no bolso da calça e entreguei ao mesmo.

– Vai pra onde com essas tralha tudo ?

— Posso ir pra casa de praia ? eu, mandi, Kauã e mais um povo ai, volto em três dias, por favor papai.

Juntei as mãos na sua frente fazendo beicinho igual criança.

Eu sou patética!

–Some Madu, pegou proteção ? Não estou afim de ser avô, estou novo demais.

Olha que safado.

—Deus me livre perder a virgindade bêbada, tchauzinho pai.

Dei um abraço e um beijo no rosto do mesmo, que subiu pro quarto.

—AMANDA SILVEIRA VOCÊ TEM 30 SEGUNDOS PRA DESCER ESSA PORRA OU EU ENFIO A MINHA MOCHILA NO SEU CU.

–JA VAI PORRA TÔ PASSANDO GLOSS.

A vadia sempre foi vaidosa e gostosa.

Desceu a escada correndo com o celular na mão mandando mensagem pra alguém, tropeçou no vento e meteu a cara no chão.

Otária.

Gritei e comecei a rir igual uma hiena com derrame e tuberculose.

Depois de quase morrer rindo, levantei e fui ajudar minha vadia.

–Achei que fosse esperar o chão me engolir, não teve graça.

—Quem cai nunca vê graça

encarei a a gnomia a minha frente, tentando segurar a risada, quando ela botou a mão na cintura e me olhou cheia do ódio eu não segurei a risada, pronto, uma xícara.

–TA RINDO DE QUE CACHORRA ?

— você. A mão. Na cintura. Uma xícara humana.

Falei pausadamente pela crise de riso, a vadia caiu na risada comigo.

Falo mal dela e sou dois centímetros mais alta,enfim a hipocrisia.

Ouvimos buzinas e paramos de rir.

Kauã chegou.

Abri a porta da entrada a vadia passou correndo entrando na frente, como se eu quisesse ir do lado do macho dela, nojenta.

Fechei a porta e entrei no carro, os dois tava quase se comendo já, e tinha um cara do meu lado, com fones de ouvido que eu escutava daqui, cabeça na janela e olhos fechados, esse é dos meus.

—Bora porra, tá esperando o que ? a Mandi engravidar ? caralho mermão.

– Vira essa boca pra la porra.

– Duas estressadas, agora eu estou arrombado.

— A gente se trata assim diariamente, então é normal.

Disse apenas a verdade.

— E se você for entrar na vida da minha melhor amiga, vai ter que aturar.

A Mandi quis rir, e logo olhou pra trás.

– Oi Bruno.

PUTA MERDA, ESSE É FILHO DO PREFEITO ? COMO EU NÃO RECONHECI ANTES.

A Mandi é umas das adolescentes famosinhas da nossa cidade, geral conhece ela, e eu sou a garota fechada, não sei pagar de simpática, não conheço a maioria, só sei umas fofocas deles.

Então ela conhece geral, e eu conheço ela e o Kauã.

–Eae Amanda.

–Achei que fosse dormir o caminho todo.- disse Kauã em forma de zoar

– Me deixa idiota, tá mó calor muda esse ar aí.- disse Bruno

Quase mandei ele ir da o cu na esquina, filho da puta se veste todo encapuzado, e vem falar de calor.

Está com calor ? Retire a camisa.

– Abaixem as janelas, gasolina esta 6 reais o litro, o rico aqui é o Bruno só.

—Meu pau pra tu Kauã.

–O meu é maior.

Kauã é todo convencido, o pau dele é grande, bonito também, mas vou nem opinar né ? Nunca vi do Bruno.

Como eu sei ?  A Mandi me mostrou depois que chegamos em casa.

–Onde ? eu tenho 19 parceiro.

— Cês vão mesmo ficar falando do pau de vocês aqui é ?

CARALHO.

Pica me dá gatilho, cacete.

–Tu nunca viu pau não minha filha ?

Já não gostei desse Bruno.

— Eu ter visto ou não, não é da sua conta, simplesmente não gostei, e não estou confortável com o assunto.

Toma boca de pelo desgraçado.

– Depois dessa vou até dormir, amiga meu fone está ai contigo ?

— Aqui só esta o meu, que eu vou usar agora.

– Porra custa me emprestar o fone que eu esqueci o meu ?

— Se vira minha filha, estou com cara de camelô agora ?

– Está sim!

—Meu cu pra tu Amanda.

Coloquei meu fone, meu belo funk estralando, preciso relaxar.

Kauã e Bruno pegaram um assunto, eu so não estou ouvindo pela música alta em meus ouvidos, Amanda pegou fone com Bruno.

Senti meus olhos pesarem, e não vi mais nada.

______________________________________

Até o próximo capítulo.

Bebam água, se alimentem.

Fica em casa porra.

Era pra ser um contrato... Onde histórias criam vida. Descubra agora