Avisos: Italico: Flashblack
Neste mundo, algumas pessoas nascem predestinadas umas as outras. Suas almas e corações permanecem ligados por todas suas vidas, até o momento da morte. A conexão pode acontecer com um primeiro olhar, o primeiro toque gera uma faísca e o primeiro ato sexual finaliza a união do casal, assim aparecendo uma fita vermelha em seus dedos os conectando para todo o sempre. Porém, nem todos conseguem encontrar suas metades e passam o resto da vida sentindo-se incompletos. Mas, quando o primeiro toque é feito, as almas se juntam novamente, nunca mais se separando. Foi dessa forma que, o pequeno Midoriya Izuku encontrou aquele que completaria sua vida e seu coração aos 4 anos de idade.
Midoriya Inko, foi uma das raras pessoas a encontrar seu predestinado para então perde-lo em um terrível acidente automobilístico, e foi buscando um novo começo com a única parte de seu marido que lhe restara, seu único filho Izuku, que vendeu a casa onde habitavam pois haviam muitas lembranças que só a machucava, e mudou-se para um pequeno complexo habitacional em uma parte mais afastada da cidade, para um pequeno apartamento de dois quartos, o suficiente para ela e o amado filho.
Apesar da pensão do marido, Inko ainda trabalhava arduamente como enfermeira no hospital próximo a fim de proporcionar uma vida boa ao filho, sempre pensando no pequeno, porém nunca deixava que o trabalho a consumisse num ponto que não conseguisse passar um tempo com ele. E em uma de suas caminhadas explorando o novo bairro, as quais Izuku observava tudo ao seu redor com seus olhinhos grandes, brilhantes e verde-escuros, tão similares aos da mulher. Mãe e filho descobriram um pequeno parquinho, com alguns balanços, uma gangorra e alguns outros brinquedos que algumas crianças já ocupavam. Inko sorriu para o filho, que agarrava a barra sua saia com suas mãozinhas gorduchas enquanto olhava timidamente as outras crianças brincarem.
- Izuku, querido, você quer ir lá brincar? Mamãe fica aqui no banco te olhando, pode ir - Inko se abaixou, ficando no mesmo nível que o filho, enquanto uma mulher alta, magra, de cabelos loiros e curtos se aproximava dos dois.
- Boa tarde! Vocês devem ser os novos vizinhos não? Eu moro na casa ao lado do complexo, meu nome é Bakugou Mitsuki - a mulher se apresentou a Inko, estendendo a mão com um sorriso bondoso no rosto. - Esse é meu filho, Katsuki. Katsuki, não seja mal educado e cumprimente as pessoas - um menino de quatro anos saiu de trás da mulher, seus cabelos igualmente loiros e espetados, seus pequenos olhinhos vermelhos fitaram os desconhecidos a sua frente semicerrados, sua carinha brava decorada por um band-aid na bochecha gordinha. O menino bufou e virou a cara, desobedecendo a mãe.
- Prazer Bakugou-san, meu nome é Midoriya Inko, e este é Izuku - Inko riu, e pegou a mão da outra mulher, tentando fazer com que o filho parasse de se esconder atras de si. Izuku deu um pequeno aceno de mão, mas seus olhos não paravam de fitar o outro menino a sua frente.
- Desculpe esse pirralho, não foi assim que eu o ensinei – Mitsuki olhou brava para o próprio filho, e depois voltou seus olhos igualmente rúbeos a Izuku. - Por que você não vai brincar com Katsuki? Ele tem uma cara azeda mas é um bom menino. Katsuki, cuide bem do Izuku-chan. – Mitsuki empurrou as crianças em direção aos balanços e convidou Inko a se sentar em um dos bancos para olhar as crianças, enquanto conversavam.
Os dois meninos permaneceram parados, um encarando o outro. Bakugo encarava o menino a sua frente com uma expressão indecifrável. Sua baixa estatura, mesmo pra uma criança de quatro anos, os cabelos de tom verde-escuro, assim como seus olhinhos, sardas decoravam suas bochechinhas redondinhas. Seus olhinhos moviam-se dos sapatos vermelhos para o rosto de Katsuki, e se voltavam novamente pra os sapatos. Katsuki então estendeu sua mãozinha, com um sorriso no rosto.
- Vamos brincar de super-herois? São meus preferidos – O loiro disse, feliz pelo novo amigo.
- Vamos!! Eu adoro super-herois!!! – Os olhinhos de Midoriya brilhavam com uma excitação infantil, estendendo sua mãozinha e pegando na de Katsuki. Foi nesse momento, que uma energia/eletricidade gerada com o toque das mãos, subiu pelos bracinhos dos meninos e preencheu-os. As crianças se assustaram e soltaram imediatamente. Uma avalanche de emoções complexas demais para as pequenas mentes compreenderem transbordaram em seus corações e viraram lágrimas. As mães, percebendo as duas crianças soluçando, logo correram ao encontro deles.
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String of fate
RomanceAlguns casos raros de pessoas são predestinadas, alguns encontram seus amores, outros nunca. Mas Izuku encontrou o seu quando tinha 4 anos apenas para ser rejeitado. My Hero Academia não me pertecem. BakuDeku - Yaoi AU (eles não tem poderes) Lemon