Astéria estava completamente concentrada em manter sua calma de sempre e não expulsar aquele feérico folgado de sua loja. Ela respirou fundo; as vezes ela era, de fato, boazinha demais.
Como ela colocaria de forma educada aquele feérico pra fora de sua loja? Ele já estava começando a beirar o inconveniente, levando Astéria a se perguntar se seria tão ruim assim chamar Alynia para chutar a bunda daquele macho.
-Pela sétima vez, eu não faço ideia do que está falando. - disse Astéria com um suspiro cansado. -Você não deixou nenhum pedido. Eu teria me lembrado caso tivesse.
-Ah, teria mesmo?- ele disse cruzando os braços. -Você deve ter se esquecido e está usando isso como desculpa.
-Com licença?- ela disse indignada. Aquele macho estava de fato começando a irrita-lá. O macho deu um sorrisinho que terminou de irrita-lá. Tinha algumas pessoas, como quele macho, que tinham a habilidade de irritar até a mais calma das pessoas, como Astéria.
-Você está sempre tão felizinha que deve ter ficado com a mente aérea e esqueceu.- ele disse cruzando os braços.
-Ah, então minha felicidade que te incômoda?- dsse Astéria rindo, e a falta de maldade naquela risada irritou o macho. -Eu sinto muito que você seja desprovido dela. Talvez de inteligência também. - e, no momento em que o disse, Astéria se arrependeu. Tinha acabado de ofende-lo e, apesar dele merecer aquilo, não fazia parte de quem Astéria era distribuir ofensas. -Sinto muito.
-Bem, e deveria mesmo!- ele disse vermelho de raiva. Astéria também conseguia sentir o cheiro da irritação do macho. -Você se faz de boazinha, mas é totalmente sem educação!
-Bom, nesse caso, então, por gentileza, saia da minha loja.- Astéria disse com um sorrisinho que irritou ainda mais aquele macho. Ela achou que ele fosse explodir de nervoso ali e ela teve que conter a vontade de rir.
Pelo maldito Caldeirão! Astéria estava começando a se sentir uma péssima pessoa! Rir da desgraça alheia, apesar daquele macho ter a tirado do sério... Pela Mãe, ela deveria respirar fundo e ignorar, como geralmente fazia.
-Pois não vou sair!- ele disse e Astéria piscou, chocada.
-Como?- ela disse cruzando os braços. Será que ela teria mesmo que chamar Alynia para arrancar aquele macho imbecil dali?
-Acho que ele tem problemas com interpretação. Ela te pediu para sair.- disse uma voz atrás deles e Astéria ficou dividida entre se sentir aliviada ou chocada.
Ela se virou para encarar o Grão Senhor da Corte Outonal que deu um sorriso sarcástico para o macho ao lado de Astéria. Ela sentiu o medo do macho e achou que era sábio mesmo temer um Grão Senhor.
-O que você está esperando?- disse Eris cruzando os braços. -Vá embora.
Ainda meio aterrorizado, o macho se mexeu, tropeçando no meio do caminho, mas saiu rapidamente da loja de Astéria. Ela deu um suspiro aliviado e um sorrisinho meio culpado para Eris. Parecia que todas as vezes que se encontravam, ele a estava tirando de enrascadas.
E o que ele estava fazendo ali em Velaris? Ela achava que ele não tinha permissão para conhecer a cidade, mas lá estava ele, parado na frente dela com um sorrisinho no rosto.
-Obrigada.- ela disse meio sem graça, as bochechas começando a queimar. Ele deu risada.
-Você sabe que não precisa me agradecer.- ele disse.
Por que ela sentia que ele estar ali era algum plano idiota de Aisha? E porque ela ficava com tanta vergonha toda vez que o olhava? Pelo Caldeirão, ela queria se esconder embaixo do balcão toda vez que ele a olhava nos olhos daquela forma.
-Acho que não me apresentei direito.- ela disse dando um passo na direção dele e estendendo a mão. -Sou Astéria.
Eris sorriu para ela e segurou com cuidado a mão estendida de Astéria, mas, ao invés de aperta-lá, ele a levou até seus lábios e a beijou. Aquilo fez as bochechas dele esquentarem ainda mais.
-Eu sei quem você é.- ele disse com divertimento.
-Que bom, eu acho. - ela disse e se sentiu meio idiota. Ela sequer conseguia formular uma frase direito! -Eu realmente tenho que te agradecer por ter salvo minha vida, mas acho que palavras não são o suficiente. Tenho uma dívida com você.
-Você não me deve nada, Astéria.- ele disse com um sorriso e, pelo Caldeirão, o jeito que ele falava seu nome e sorria... Ela se perguntava o porque ele tinha aquele tipo de impacto nela sendo que ela sequer o conhecia. -Já devem ter te envenenado contra mim o suficiente para você achar que deve, mas saiba que não me deve nada.
Astéria conseguia ver o como aquilo o incomodava, apesar do sorriso, apesar dele agir como se não fosse nada demais. Astéria sempre teve a incrível habilidade de ver uma pessoa por completo, e não somente o que ela queria que acreditassem e vissem. E ela via Eris, via ele por trás daquela máscara que ele insistia em usar com todos. Ela não era estúpida de acreditar que aquele era ele de verdade. Ela sabia que não era, apesar dele querer ser. Mas então, quem era o Grão Senhor da Corte Outonal de verdade?
-Eu não me importo muito com o que dizem a respeito dos outros. Eu deixo para descobrir por mim mesma se uma pessoa vale ou não a pena.- ela disse com um sorriso e aquilo fez ele rir de verdade. Sem aquele sorriso arrogante e sarcástico, mas um de verdade.
-Você realmente é tão encantadora quanto dizem, Astéria.- ele falou com um sorriso que fez Astéria ter que se apoiar na bancada para não desmaiar. -Eu poderia passar o dia com você, mas Rhysand me permitiu cinco minutos aqui, então acho que nosso tempo acabou.
Cinco minutos? Rhysand era terrível, mas Astéria supunha que cinco minutos era melhor do que nada.
-Espero que possamos nos ver de novo, então.- ela deixou escapar e suas bochechas ficaram ainda mais vermelhas quando ela o viu sorrir.
-Eu também espero.
Boa noite meu povo! Tudo bem com vocês? Espero que sim!
Eris: a
Astéria: ai papai, vo cadelarAstéria é tão nenê que chega a doer KKKKK eu amo essa guria
Espero que estejam gostando!
Vejo vocês no próximo capítulo!
~AnaData: 27/03/21
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The Beautiful Star • ACOTAR
FanficAstéria nunca teve muitos problemas para lidar em sua vida; Tinha nascido em Veláris e seus pais sempre haviam sido ótimas pessoas. Isso foi antes do ataque de Hybern. Quando seus pais foram assassinados naquele ataque covarde, parte do brilho de As...