Six world i lost Parte 1

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   As 17:50 da tarde estava Roger, um adulto responsável de 24 anos com seus cabelos brancos. fazendo uma caminhada pelas ruas de Orpheus como sempre, até que avista uma mulher bela de cabelos brancos e ele sente  que deve conversar com ela, logo se aproxima da moça que estava sentando num banco lendo um livro cheio de desenhos na capa.

— Moça posso me sentar com você para conversar?

— Ah ... Você, então finalmente me encontrou.

  — Oi? a gente já se encontrou antes? 

Então ela estendeu suas mãos até a cabeça de Roger : — Esta na hora de recuperar o que perdeu.

Ele sente um aperto na cabeça e começa á sentir dificuldade para se manter de pé e as vistas começaram a se tornar embaçadas.

  — Eu me lembro de tudo agora!  — disse após as dores  sumirem.

Então um grande tremor acontece e a terra se abre e os monstros começam a emergir.  As pessoas ao redor de Roger correram desesperadamente de medo, mas Roger teve uma atitude diferente e pulou dentro da fissura sem hesitação alguma.

  — Se não me engano ao pular dentro da fissura você vai encontrar "aquilo". 

Roger com o conhecimento de suas vidas passadas tinha conhecimento do que estava ocorrendo e qual era a melhor forma de lidar com os problemas e sabia o que estava procurando

  — Depois de morrer e reencarnar 6 vezes eu finalmente tenho a chance de ter minha vingança! mas para isso preciso usar todo o conhecimento que adquiri nessas 7 vidas para me tornar o mais forte possível,

Andando naquele salão misterioso, Roger tinha em mente seu objetivo, uma portal que continha um artefato que só podia ser acessado pelos ousados que pulariam na fissura.

  — É aqui o lugar.

De frente a um portão que ecoava sons sobrenaturais, ele abre a porta e se encontra com uma grande foice que era de onde vinha os barulhos. Ao se aproximar da arma dava pra sentir uma grande sede de morte vindo da foice, mas aquilo não afetava aquele que já enfrentou a morte 7 vezes. Ao pegar aquela foice nas mãos ele foi posto em um teste devido a tamanha  vontade da arma 

[Humano se você deseja me usar, me diga o que tem a oferecer.]

  — Eu ofereço uma imensa vontade e desejo de vingança.

[Eu consigo ver na sua mente o que viveu, realmente interessante. Te aceito como portador.]

Enquanto isso no planeta.

  — Irmã, eu estou com medo - disse o garoto.

O planeta estava devastado, uma grande quantidade de pessoas estavam morrendo e apenas alguns, tiveram ousadia de enfrentar a horda de monstros.

Havia uma quantidade pequena de orbes voadoras que estavam gravando a cena.

 Logo após o surgimento dos monstros, figuras misteriosas aparecem e começam a ajudar os drelfinianos daquele planeta. Graças a eles conseguiram revidar contra os monstros e conseguir assim criar uma área segura para as pessoas.

Enquanto isso Rogério já estava do lado de fora da fissura, portando em sua mão a foice e andando pelas ruas que estava surpreendente vazias. Ele estava um pouco decepcionado, pois ele queria testar seu físico.

Mas para sua sorte, aparece uma jovem de cabelos dourados correndo com um menino menor em seus braços que possuía um cabelo violeta que estava desacordado, ela estava ofegante e desesperada. Pois atrás dela estava um monstro branco, com garras afiadas e dentes que se pareciam com navalhas.

Roger corre na direção deles, não apenas pra salva-los, mas para testar seu corpo que era o que realmente o interessava.

"Nessa vida eu nunca fiz exercícios ou coisa do tipo, então não sei como vou me sair, mas espero conseguir pelo menos lidar com esse monstro." Pensava Roger enquanto corria em direção ao monstro.

Então ao se aproximar mais ou menos 3 metros de distancia ele chama a atenção do monstro, que logo muda de alvo e deixa a menina e o garoto fugir. Logo então Roger carrega a foice com energia e faz um movimento de baixo pra cima, tentando cortar o peito do monstro que era 3 vezes maior que ele

  — Espero que seja o suficiente pra matar ele, se não estou ferrado.

O monstro não sofreu um corte mas ele estava paralisado. Até que seu corpo de repente começa a se transformar em poeira e ser levado pelo ar.

"A foice não tem lamina, mas ela pode alterar  matéria. É uma arma realmente poderosa,  ninguém sabe quem era o ferreiro que tinha tamanho conhecimento pra fazer uma arma desse calibre mas sabe se que ela é intitulada Foice Imaterial." pensa Roger

A garota  estava de longe observando, e não conseguia acreditar naquilo que via, era demais para uma simples drelf. 

  — O monstro virou poeira como isso é possível ?! disse a jovem.

  — Ei vocês dois, eu ofereço duas escolhas. Vocês ficam comigo ou eu deixo vocês com os jogadores que tem o objetivo de proteger vocês.

  — Então o que vocês escolhem?

 — Eu... escolho ficar com você.  — "Ele aparenta saber de alguma forma mais sobre o que está acontecendo, então acho que é melhor eu ficar com ele." pensava enquanto falava.

— Então de agora em diante você deve me obedecer e fazer o que eu disser!

 — Está bem, mas se você pedir algo de estranho eu não vou pensar nem duas vezes antes de dar no pé!

A garota não fazia ideia de que essa decisão seria tão boa pra ela. Logo então eles seguiram pela rua que estavam,  naquela rua cheia de prédios destruídos e destroços, mas não havia monstros e Roger que estava pensativo fala. 

— Parece que a primeira horda acabou, pelo visto a capacidade dos drelfs de se adaptar é realmente incrível!

— Que conversa maluca é essa? E como você sabe de tanta coisa, e mais pra onde está nos levando? - disse a garota confusa.

— Meu irmão esta desacordado, tudo isso foi demais pra ele. Eu estou assustada, qualquer pessoa deveria estar assustada, mas você está calmo!

— Não me compare com uma criança! Apenas fique em silêncio, quando chegarmos te explicarei tudo. — disse Roger.

— Chegarmos onde? ...

— Shhh. — interrompe Roger.

"Esse cara, me tira do sério!" pensa a Garota.

Após andar muito, mas muito mesmo eles chegam a um vale que ficava localizado fora da cidade de Orpheus.

— Chegamos. 

— Você quer que eu e meu irmão descansemos numa floresta ?!

— Não seja tola - diz apontando para um tipo de distorção em uma rocha.

— Tá brincando comigo, deitar numa rocha muda alguma coisa? É desconfortável do mesmo jeito!

— Não adiantar usar palavras com você.

Então Roger se aproxima da rocha e a toca, se transportado levando junto a garota e o menino que estava ainda desacordado nos braços da garota.

Fim.


Seis mundos que perdiWhere stories live. Discover now