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Vitor's POV:

Depois que eu e Alex passamos horas no quarto, nós finalmente terminamos de decidir as músicas do nosso "show":

Instrumental de apresentação do "Show" (Inédito)
Pas Le Choix Música oficial (Telão)
Favela — Instrumental orquestra (Abertura)
Favela — Música oficial (Telão)
Ocean — Música oficial.
Table For Two — Música Oficial
Symphonia — "Remix" Original
Physical — Música oficial (Lançamento)
Big Jet Plane — Música oficial (Lançamento)
Love Is A Temple — Música Oficial
Ignite — Cover (Música original por Alan Walker)

— Bom, eu acho que nós já terminamos o nosso trabalho por hoje, né? — Alex diz fechando o seu notebook e o colocando em cima da escrivaninha e se deitando na cama.
— Sim, agora só falta editar as músicas e fazer o "Mash-Up". Eu vou conversar com a Bruna para ver como que está indo o processo de divulgação do concurso também. — Digo pegando o meu celular e iniciando uma chamada com a Bruna:
— Alô? Bruna? Vitor aqui, eu só estou te ligando para saber se está indo tudo bem com a arte do concurso e a divulgação.
— Oi amigo, está indo tudo bem sim! Eu já terminei a arte, agora só faltam dar os detalhes finais e então eu vou passar a arte para o Pablo e ele vai postar nas redes sociais da gravadora e, eu conversei com a Pâmela para ver se é uma boa ideia e eu aproveitei e elaborei alguns convites para a gente distribuir, quanto mais gente estiver presente, melhor.
— Sim, com certeza, bom, era só isso que eu queria saber mesmo. Qualquer coisa pode me ligar.
— Pode deixar, um beijo.
— Beijo.
— E então?
— Está tudo certo, amanhã o nosso dia é "livre", até porque é domingo e eu não sou obrigado a trabalhar no domingo, mas, assim que chegar a segunda nós começamos a realmente trabalhar pesado.
— Hum... Então eu vou aproveitar para dormir um pouco e...
— Nada disso! Você vai me ajudar a editar essas músicas, para de preguiça e levanta.

Rômulo's POV:

Eu estava terminando de resolver algumas coisas referentes á contratação de uma equipe de operação de câmeras quando o meu celular começa a vibrar no meu bolso e eu o pego para atender sem nem mesmo olhar para a tela:
— Alô?
— Olá, eu falo com Rômulo dos Santos?
— Sim, é ele mesmo, quem gostaria?
— Olá senhor Rômulo, eu sou a assessora da Dua Lipa, eu estou fazendo está ligação diretamente da sua gravadora "Warner Music" para comunicar ao senhor que a mesma estará abrindo um espaço na sua agenda para fechar uma parceria com o seu grupo, qual dia seria melhor para o senhor?
— Hum... Eu acho que... Dá para fechar na terça?
— Claro! Nós estaremos passando o preenchimento da agenda para ela e qualquer coisa, nós pediremos para ela contatar á vocês por um e-mail, tudo bem?
— Tudo bem, muito obrigado.
— Muito obrigado pela preferência e até logo.

Rodrigo's POV:

— Não dá! Eu não quero mais! — Digo me jogando no chão do estúdio sem conseguir respirar direito.
— Deixa de ser mole garoto... — Ingrid diz chegando perto de mim e me levantando do chão. — A gente só ensaiou duas coreografias até agora!
— Você diz isso como se fosse fácil aprender duas coreografias diferentes no espaço curto de só vinte minutos corridos.
— Eu sei que não é fácil, mas a gente precisa disso se quisermos ganhar o concurso.
— Qual vai ser o prêmio esse ano?
— Eu não faço ideia, eles não falaram.
— Hum... Mas isso não anula o fato de que eu estou acabado.
— Mas pensa pelo lado bom Rodrigo, não vão ser todas as músicas que vocês vão coreografar, algumas músicas vão ser só com os dançarinos. — Camila diz entrando no estúdio e entregando uma garrafa de água para mim e Ingrid.
— Isso é para levantar as mãos aos céus e dar glória a Deus, eu não tenho energia para esse tipo de coisa.
— Então é melhor você arrumar porque a gente vai precisar, e muito.
— Ai meu pai, me dá forças. — Digo de joelhos e Ingrid, e Camila começam a dar risada da minha cara.

Clara's POV:

Eu desço do táxi e caminho em direção á entrada do restaurante e converso com a moça da recepção sobre a reserva, ela olha em uma prancheta e logo me indica o número de uma mesa localizada bem no centro do salão, eu caminho até ela e logo vejo Renato sentando em uma cadeira de costas para uma grande janela enquanto bebericava um pouco de vinho branco em uma taça.
— Oi, você está esperando á muito tempo? — Pergunto vendo Renato levantar a cabeça um pouco surpreso pela minha presença ali e logo se levanta para puxar a cadeira. — Obrigada.
— Não, eu cheguei aqui á uns vinte minutos. Você está bem?
— Eu estou sim, eu te chamei para este jantar porque eu queria conversar uma coisa com você e ver se você concorda.
— Claro, pode falar. — Ele diz pousando a taça de vinho de volta na mesa.
— Eu estive pensando nesses últimos dias e eu acho que já está na hora de você voltar para casa e nós sermos uma família de novo, acho que isso vai ser bom para os nossos filhos.
— Sim, claro! Eu concordo com você.
— Então, você aceita voltar?
— Aceito! — Renato diz me entregando um sorriso aberto mostrando um pouco dos seus dentes e então nós começamos a conversar sobre outros assuntos até chegar o jantar.

Priscilla's POV:

— Oi meninos, cheguei! — Digo abrindo a porta do quarto de Alex com força propositalmente dando um susto nos dois e rindo logo em seguida.
— Garota, qual o seu problema?! — Alex diz me encarando irritado enquanto eu apenas ria da sua cara e Vitor apenas observava toda a cena em silêncio.
— O que tem nessa sacola enorme aí? — Vitor diz erguendo o seu olhar para dentro da sacola e eu afasto.
— Isso não é para você, é para o Alex! — Digo erguendo a sacola na direção do mais velho e ele pega.
— Para mim? O que tem aqui?
— Não sei, olha aí. — Digo isso e dou uma piscadinha na direção de Vitor que sorri. Nós começamos a observar a reação de Alex e vemos o homem ficar boquiaberto enquanto encarava o conteúdo da sacola.
— O que são todas essas coisas aqui? — Ele pergunta enquanto alterna o seu olhar entre mim e Vitor.
— Seus presentes de aniversário. — Vitor responde prontamente e antes que eu pudesse responder qualquer coisa eu ouço a campainha da casa tocar.
— Fiquem aí conferindo os presentes que eu atendo a porta. — Eu digo fechando a porta do quarto e descendo as escadas até a porta e eu abro sem fazer questão de olhar no olho mágico. Assim que destranco a porta eu dou de cara com a minha mãe parada e um homem parado ao lado dela, e ele me era um tanto familiar, mas eu não me lembrava com certeza da fisionomia dele.
— Quem é esse homem mãe?
— Oi filha, e-esse homem? E-ele... Ele é o Renato... seu pai.
— M-meu pai?

Continua...

The Perfect Pace - 2° TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora