YOLANDA CAPÍTULO 13.

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SEM REVISÃO CONTÉM ERROS.

YOLANDA CAPÍTULO 13.

Quando Sibila retornou ao Dama da noite dizendo que eu precisava acompanhá-la, que tinha encontrado uma solução para o meu problema eu duvidei, mas acompanhei ela. Entrei em um carro todo preto com ela e fui levada sem saber para onde, minhas mãos suavam em ansiedade.

Sibila pediu que confiasse nela, eu confiei, minha confiança foi tanta que agora estou preste a cometer um suicídio, contei até dez, pulei. Meu corpo afundou cortando a água me levando ao fundo, seria esse o fim da minha vida.

Essa loucura foi planejada e arquitetada por senhor Alejandro, um senhor simpático de cabelos brancos, olhar intenso, mente brilhante, ou louco. Sibila não estava blefando quando me assegurou que eu não colocaria os pés para fora desse país, Rômulo me fez duvidar dela, quando ele perceber que não estou em alto mar será tarde, e eu livre, ou morta. 

Quando que eu poderia imaginar que um dia eu teria que fugir da minha própria família para me proteger, quando que eu poderia sonhar que encontraria refúgio ao lado de estranhos que acabara de conhecer. A senhora foi extremamente gentil e acolhedora, o senhor era de pouca conversa, mas quando meus olhos encontravam os dele eu temia até mesmo pensar, seus olhos num tom azul me fitavam profundamente parecia me ver por dentro, era desconfortável, mas porque temer, não tinha nenhum segredo a não ser o medo de voltar para casa.

Sobre o olhar do homem, a senhora me interrogava, a cada resposta ela buscava com os olhos a aprovação dele. Sibila se mantinha quase imóvel, parecia nem mesmo estar ali, o senhor de aparência frágil me observava a todo instante sério, a senhora o fitava ele sorria para ela com os olhos. Se comunicavam entre gestos e olhares ternos um para o outro, e com gentileza e amabilidade tiraram todas as informações que queriam. Eu sentia que a cada pergunta eles me testavam buscando um propósito maior, pensava eu.

A minha ida até aquela casa grandiosa era por ajuda, minha sobrevivência naquele pais,mas aquela senhora gentil a minha frente me interrogava como se eu fosse a pretendente de um filho seu que estivesse prestes a entrar para a família e ela precisasse saber se eu seria uma boa nora.

Podem achar delírio meu, mas foi como me senti. Em um certo ponto da conversa, cheguei a compará-los aos meus pais na mesa com o senhor Jafari e, minha mãe enaltecendo minhas qualidades, que eu era prendada e estava preparada para cuidar de uma casa família essas coisas, mais estranho foi quando o senhor elegante me perguntou se gostava de crianças, porque aquela pergunta se não tinha sinal o rastro que existia uma ali. Meus pais me elogiavam para o homem sentado à mesa conosco mostrando a ele que eu seria uma boa escolha, e ali eu mesma tinha que contar minhas qualidades e o que sabia.

Na minha casa por exemplo, se ouvia risadas, paredes rabiscadas, brinquedos espalhados, cadernos lápis coisas de crianças para todos os lados, mas ali era tudo tão frio, tão mórbido, mas eu me atentei apenas a resposta e, disse que sim, eu gostava.

As perguntas continuaram eu continuei contando sobre mim, até chegar ao motivo de estar ali. Perguntas para mim fáceis de responder e, mais fácil ainda de executá-las a não ser o problema com aquele homem, ele me queria longe. Falei a eles do encontro desagradável com o homem de negro e a forma bruta que me tocou, e como foi claro que eu tinha que deixar aquele país fosse como fosse.

Sibila veio a minha defesa testemunhando o desconforto que era para mim quando me lembrava da forma que ele foi grosseiro, intimidador. Deixei claro que aquele homem era um inimigo que não podia sonhar da minha estadia ali, eles entenderam e se prontificaram a me ajudar, o alivio foi imediato. 

Depois de conhecer o casal simpático e a confirmação que iriam me ajudar minha mente e meu corpo ficaram leve como uma pluma e, eu me permiti respirar.

Senhor de Araruna.EM ANDAMENTO.Onde histórias criam vida. Descubra agora