Prólogo

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Eu sinceramente não entendo toda essa obsessão do Klaus por mim, da mesma forma que não entendo porque fico tão nervoso ao ouvir o nome dele. Eu sei o que você vai pensar "é normal Stefan, ele é o híbrido mal, tentou matar sua namorada diversas vezes", mas aí mora o problema... não sinto medo dele, pelo contrário, sinto como se ele não fosse capaz de me machucar, mas esse não é o ponto, o ponto é que agora eu estou aqui em um galpão estranho com o dito cujo para libertar a irmã que ele guarda em um caixão. Esse cara é estranho.

– Você vai contar por que caralhos você deixa sua irmã em um caixão ou só vai me arrastar de um lado para o outro sem dizer uma palavra?! – Eu disse tentando alcançar alguma informação do lobinho, quer dizer, Klaus.
– Tenha paciência love. – Diz Klaus com aquele sorriso presunçoso, me fazendo revirar os olhos.
– Sério? Depois de horas isso é tudo que você vai dizer? – Disse começando a ficar irritado com a situação.
– Assim até parece que você que se livrar de mim Tefinho, isso fere meus sentimentos. – Ele diz de uma forma... sedutora? – Agora fica quietinho e continua procurando o brasão Mikaelson. – Diz ele me hipnotizando.
– Klaus... são esses? – Perguntei ao ver caixãos incrivelmente luxuosos azuis com detalhes em ouro, ele sorriu e disse
– Sim Stefan, são esses.

Abrindo o primeiro caixão pude ver um homem jovem de pele completamente ressecada se tornando cinza com cabelos castanhos escuros, e seus traços físicos bem parecido com Elijah, e por ser bem jovem presumo que seja o irmão mais novo Kol Mikaelson, o psicopata. Ao ver o irmão, Klaus fez uma cara nostálgica e um pouco de medo? Talvez, não sei dizer. Fechou o caixão com certa brutalidade e passou para o próximo, que tinha algumas correntes e cadeados com olhar de desprezo, não entendi o por quê, mas não sou louco de perguntar. Em seguida abriu outro onde tinha uma loira realmente bonita, não estava tão ressecada quanto o outro corpo, mas ainda sim um pouco cinza.
Ele tirou a adaga do coração da loira e deu-lhe um pouco de sangue, e assim que acordou, a loira o apunhalou com a mesma adaga.
Confesso que teria tido um pequeno derrame se não fosse vampiro quando ela fez isso, ia correndo ajudar quando ele tirou a adaga do peito, foi quando eu lembrei que ele era um híbrido.

– Sem biquinho vc sabe que não ia me matar. – Disse Klaus com seu sarcasmo habitual.
– Sei, mas queria que machucasse mais. – Diz a loira virando as costas para ele.
– Eu entendo que esteja zangada comigo, então vou deixar passar. – Disse colocando a mão no ombro dela – Só dessa vez. – E lá vem ele com aquele sorriso de parar o trânsito – Trouxe um presente de paz, pode vir aqui, venha – Disse me chamando para perto.
Quando cheguei mais perto entrando na visão da loira ela me olhou com se me conhecesse, e com um brilho no olhar ela chamou me nome, confirmando que me conhecia, mas de onde? Porque eu não me lembrava?
Klaus veio andando até mim com um olhar que eu não consegui identificar e disse as quatro palavras que mudariam minha para sempre:
– Agora pode se lembrar.

:-Agora pode se lembrar.
E eu lembrei de tudo.Cada toque,cada jura de amor,cada passeio,cada presente,cada briga,cada crise.Também lembrei de cada sentimento de amor, raiva,ódio,desejo,medo e ciúmes. Lembrei das amizades e inimizades que fiz ao longo do caminho.Lembrei das borboletas no estômago todas as vezes que o via.
Naquele momento só que queria chorar,por que ele me fez esquecer?por que me fazer lembrar agora?O que ele queria de mim?
E então eu fugi corri o mais rápido que pude,acabei sentado em um banco de praça qualquer.
Fiquei um tempo pensando em como tudo seria diferente agora quando ouvi aquela voz que fazia todos os pelo do meu corpo arrepiar dizendo:
–Espero que n me odeie meu anjo

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⏰ Última atualização: Mar 30, 2021 ⏰

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