markwood

645 22 2
                                    

Hey, strangers...
Como vocês estão?
Esperam que estejam bem ❤️
Att pra vocês
(não foi revisado, ignorem os erros ;)

Hawkins!

Uma pequena cidade de Indiana. Que até aonde se sabe, uma pequena cidade aonde pessoas normais viviam, aonde alguma coisa grande acontecer é muito improvável. 90% dos seus moradores gostavam do conforto de uma cidade pequena. Aonde todo mundo conhecia a história familiar de cada um:
Quem casou com quem;
Quem teve filho com quem;
Todas as pessoas que se movimentavam nessa pequena cidade, sabiam de tudo que acontecia ali. Exceto, um local. O Laboratório de Hawkins era o único lugar aonde seus moradores não tinham acesso sem ser convidados. Mas diferente do que você deve estar imaginando, muito não se importavam muito com que acontecia atrás daquelas grades. Pra eles eram apenas o governo americano tentando usar todas as suas localidades mais distantes da cidade grande para tentar a todo custo em ficar na frente da União Soviética a qualquer custo, e isso significava a américa ganhar, significava o fim da guerra fria, o fim do socialismo e a permanência do captalismo. Mas não era de toda verdade que era exatamente isso que se acontencia por lá. Havia sim uma parcela de cientistas trabalhando nesse intuito, mas também, existia uma área secreta, aonde dava acesso ao local mais perigoso que já se encontrou no mundo, e quem morava em Hawkins nunca imaginaria que havia tal localidade assim na sua amada cidade.

Alguns muitos anos atrás, Um homem chamado Doutor Bruce, tinha a ambição de tornar humanos comuns em super humanos, e por isso, ele resolveu fazer esperimentos em jovens estudantes que aceitavam ser suas cobaias em troca de horas completamares da faculdade. E uma dessas testemunhas, desconhecida de nome, ganhou a habilidade de telecinese e telepatia. Podendo movimentar todo o tipo de coisa material com a mente.
Essa mulher teve uma filha que foi cruelmente raptada dos braços da sua mãe, pelo cientista malvado e a transformou em um rato se laboratório por mais de dez anos, recebendo o nome de: 011, ou Onze, Eleven, como preferir chamar.

Eleven era usada para ouvir conversas a longa distância. Porque com apenas uma foto de alguém, ela era capaz de achar este indivíduo em qualquer canto do mundo e ouvir tudo que ele dizia ou ouvia. Mas também era forçada a treinar assassinatos em animais indefesos, e se ela se recusasse, Eleven era cruelmente trancada no quarto do pânico. Até que um dia aonde ela foi requisitada a ouvir um russo falando palavras aleatoriamente, Sem querer, acabou se encontrando com um monstro de outra dimensão. Uma dimensão fria e suja muito parecida com o nosso mundo. Conhecido como o mundo invertido.

Ela não fazia ideia do que tinha feito, mas acabou conectando seu mundo com o daquele mostro. Dando a liberdade para ele entrar e sair a vontade, matando muitas pessoas, e sequestrando muitas outras.
Até que esse monstro, que agora ela sabia - não sabia exatamente como- que se chamava Demogorgon, ele fugiu, dando a oportunidade de Eleven escapar das garras do cientista malvado, que foi morto pelo mostro

— Eu nunca me canso dessa história, Mikey. É tão fascinante. Mas queria tanto saber o que acontenceu com a Eleven

O coração do irmão mais velho se apertou. Mau sabia que Holly que ele compartilhava do mesmo sentimento

— Eu também, Holls. Mas tudo que sabemos é que ela fugiu do laboratório, e agora não se sabe mais dela

— Eu aposto que ela ainda está na floresta. Markwood é a melhor história do mundo. Não é justo que El não tenha um final feliz

— El? -Mike arregalou os olhos para a menininha de 6 anos a sua frente agarrada com seu urdindo favorito

— Aram. Foi o apelido que inventei pra ela, sabe? Não acho legal alguém ter o nome de um número. Então El me parede mais apropriado.

Deus!

Como Mike se sentia abençoado pela irmã carinhosa e sincera que Holly era. Ela era um total oposto de Nancy, sempre procurando um motivo lógico para as coisas. Diferente dele, que depois do ano de magia que ele teve, se tornou até mesmo um pouco negativo demais.
Era como se ela não fizesse parte daquela família, mas fazia. E Mike não poderia se sentir mais feliz com aquilo.

A primeira vez que contou aquela história para Holly, foi quando a mãe o deixou encarregado de colocar a irmã pra dormir, o que na época o fez reclamar milhões de vezes internamente.
Fazia pouco mais de duas semanas que El tinha sumido pra sempre e Will voltou do mundo invertido quando isso acontenceu.
A História ainda girava em sua mente, e quando a irmã o implorou por una historia de dormir, Mike já se via contando tudo pra irmã como se fosse um conto de fadas, mas que infelizmente não tinha um final feliz, mas que tinha um final de esperança. Aonde a protagonista conseguiu fugir do cara malvado.
E desde então, sempre que colocava Holls pra dormir, Mike contava a história com ainda mais entusiasmado, aonde tinha a esperança que El estava ali vendo tudo. Mas por amigo motivo, não respondia a ele nas suas conversas diárias.

— É um belo nome.

Mas a essa altura, Holly já se encontrava enrolada na coberta e muito longe da resposta do irmão que deu um pequeno beijo na testa da irmã sussurrando um sincero "Obrigada por acreditar em mim" saindo dali direto para a sua missão diária

" Hey Els.
Você deve ter visto, não sei;
Contei de novo a sua história pra Holls
Ela te ama sem nem mesmo ter te conhecido
E eu não a culpo
Quando eu te vi pela primeira vez
Tive certeza que você seria especial
Ela não te julgou
Ela não zuou você
Vocês se dariam bem
Tenho certeza
Espero que, por algum motivo que eu não sei imaginar no momento qual, esse seu silêncio tenha uma explicação
Porque eu sinto, El
Eu sinto que você está viva
Sinto que você está andando por aquela floresta perdida e amendrontada dos caras maus te encontrarem e te enfiarem naquele laboratórios de novo.
Se esse seu silêncio for por isso
Eu não consigo entender
Mas eu respeito e te apoio nisso
Boa Noite, Els"

Subindo as escadas em direção a saída do porão, Mike sentiu um vento quente ao seu lado quando começou a subir, mas essa sensação já tinha passado tão rápido quanto veio, porque assim que olhou pra trás de si tentando entender daonde veio aquele calor repentino, a originária já estava jogada na pequena cama de uma cabana não muito longe da residência dos Wheelers, não se importando com a mistura de sangue que saia do seu nariz com as lágrimas dos seus olhos na tentativa de amenizar a dor de ouvir tudo aquilo, e não poder se manifestar para Mike.

Mas era isso que o amor ensinava para El.
Amar é sacrifico
É dar o sangue pelo outro
E El daria
Nem que fosse para deixar a saudade de Mike a matar por dentro
Mas nunca arriscaria a segurança dele por isso.

Espero que tenham gostado :)

shorts | st [EM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora