primus!

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oi vidinhas!! eu tô tão animada para postar esse capítulo, sério. eu realmente gostei dele, principalmente da minha escrita? eu sinto que evolui bastante e isso me deixa de coração quentinho.

eu também quero agradecer a @kyuvcut por ter feito essa capa linda, muito obrigada mesmo! e quero agradecer também á fabi, mih e a gabie por terem me ajudado tanto com essa fic, foi por causa de vocês que eu tive coragem de postar. amo vocês!

enfim, é só isso! espero que gostem e aproveitem a leitura.

Ω

Constantemente nos perguntamos se nós, humanos, somos os únicos no nosso planeta, sistema solar ou galáxia. Entretanto, mesmo que tenhamos essa grande dúvida, continuamos cegos e ignorantes com todas as coisas fora do normal que acontecem ao nosso redor.

Nós apenas conseguimos ver o que nos interessa, o que nos ajudará. Preferimos viver na escuridão do que lidar com as consequências. Mas, hoje, nessa história, iremos deixar de lado a nossa ignorância humana e enxergaremos através disso tudo.

Atravez da névoa.

Acampamento Júpiter; 1820 d.C.

Jeongguk amava o lugar em que morava desde que havia passado nos testes de Lupa.

Amava treinar, ter uma espada na mão direita e segurar o escudo com a esquerda era como uma terapia, fazia seu coração bater mais rápido, o suar escorria e pingava no chão, encharcanco o uniforme de treino que usava por baixo da armadura de bronze e ferro, as estratégias de ataque correndo em sua cabeça, esperando o momento certo para serem utilizadas. Amava até a dor nos músculos que sentia depois de todas as lutas, pois, mesmo a dor sendo grande, a satisfação da vitória sempre seria maior.

Era um romano nato, tinha um orgulho imenso e uma vontade de glória maior ainda, mas, mais do que isso, era um filho de Júpiter, o rei dos deuses. Por ser filho do deus mais forte, sentia uma vontade de mostrar-se digno o tempo todo, não aceitava derrotas, nunca desistiria antes de sentir o sabor da vitória, era uma de suas melhores qualidades e, com certeza, sua maior fraqueza.

Jeon Jeongguk, filho de Júpiter, era sem dúvidas um dos melhores guerreiros do Acampamento. A cor de um loiro claro em seus fios e os olhos marcantes, como o céu escuro e estrelado da noite, deixavam claro qual dos olimpianos era seu pai.

Sua mãe havia entregado-o a Casa do Lobo com seus dez anos, assim que viu o menino fazer todos os livros da biblioteca de sua casa saírem voando, deixando-o em frente as ruinas do templo antigo alguns dias depois.

Jeongguk lembrava até hoje da feição preocupada de sua mãe, os olhos lacrimejados e o sorriso amoroso, conseguia sentir os lábios molhados em sua testa e os dedos gélidos, por conta do inverno, ao lado de seu rosto, fazendo um carinho singelo em suas bochechas molhadas pelas lágrimas grossas e quentes. A voz aveludada e doce sussurrava em seu ouvido palavras corajosas. Também conseguia recordar do vento frio e os barulhos das árvores batendo entre si, e logo a sensação de abandono quando sua genitora distanciou-se de si, assim que a lua cheia atingiu o ponto mais alto no céu.

"Espere aqui por alguns minutinhos, meu amor, a mamãe já volta. Eu te amo, nunca esqueça disso."

A mulher se distanciara enquanto sussurrava para si mesma que aquilo era o melhor para o garoto, mas sua voz não soava tão confiante quanto desejava.

O garotinho de 10 anos observara sua mãe sair de sua vista, com uma estranha sensação em seu coração, mas ficou parado no lugar em que a mais velha o deixara, esperando-a voltar.

Ela nunca voltou.

Jeongguk esperou pelo que pareceu uma eternidade na mente de uma criança hiperativa, mas talvez tenham se passado apenas alguns minutos. Virou-se assustado quando escutou um barulho no meio das árvores, vendo um par de olhos brilhantes no meio de toda aquela escuridão.

amare: a maldição dos deusesOnde histórias criam vida. Descubra agora