𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎 𝟏 • Palácio de demônios e assassinos

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PRÓLOGO — PARTE 1
[PALÁCIO DE DEMÔNIOS E ASSASSINOS]

— FINALMENTE DECIDIU DAR AS CARAS, ANELISE? — zombou Beatrix, encarando a fada que escancarara as portas da sala

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FINALMENTE DECIDIU DAR AS CARAS, ANELISE? — zombou Beatrix, encarando a fada que escancarara as portas da sala. — Faz tempo que eu não te vejo. Você parece bem.

    — Eu estou bem — confirmou ela, tirando o casaco e o pendurando nas costas de uma das poltronas em frente da lareira crepitante. — Infelizmente, minha vida não se baseia somente a estudar livros velhos e empoeirados e usar estimulantes.

    — Pelo menos não chegamos no ponto de Veronica.

    — Um brinde à isso.

    Beatrix entregou uma caneca de uma bebida quente que esperava por elas há alguns minutos. Felizmente, não havia esfriado. Assim que Anelise deu um gole no líquido cremoso, ela percebeu que tinha álcool misturado. O sorrisinho de Beatrix denunciou que fora ela a colocá-lo ali, o que Anelise agradeceu.

    — Falando em Veronica — começou, cruzando as pernas ao se sentar no sofá macio — onde ela está?

    — Em Sirius — deu de ombros. — Na casa daquele namoradinho dela. Riven, eu acho.

    — Você não deveria saber mais sobre ele? — perguntou Anelise, confusa. — Supostamente, você é os olhos e ouvidos daqui. Achei que sabia de tudo envolvendo nossas vidas pessoais.

    — E eu achei que te conhecia até descobrir que você gosta de homens mais velhos, Anelise — riu ela, recebendo uma careta da fada do gelo. — Eu não te culpo. Homens mais velhos têm mais experiência em certos assuntos, por assim dizer.

    Anelise jogou as pernas para cima do sofá, deitando-se entre as almofadas convidativas à uma soneca. Beatrix, na poltrona a sua frente, apenas a encarou, esperando por uma resposta.

    — Vou culpar a minha mais nova história de vida que colocaram na minha ficha escolar — brincou, vendo que Beatrix esperava que continuasse. — Sou uma pobre garotinha cujo pai a abandonou quando era mais nova e que a mãe se tornou alcoólatra. Atualmente, eu moro no Alasca.

    — Ainda não explica a paixão por homens mais velho — riu Beatrix. — Um velho bem rico com uma lancha?

    — Eu diria alguém como o pai-vampiro-médico-sexy daquele filme onde os vampiros brilham no sol — corrigiu. — Ele também era rico.

    Anelise se ocupou em terminar de beber o líquido quente enquanto ouvia palavras alteradas e fortes sendo gritadas de algumas salas até onde elas estavam. Sala de guerra, pensou ela, em um palácios de demônios e assassinos. Felizmente, elas não eram mais tão requisitadas em comparecer desde que as estratégias foram revelavas e elas. Eram apenas superficiais, entretanto. Quando fosse hora de agir, Anelise seria responsável pelas decisões e atos a tomar dentro de Alfea.

RAIN ℘ 𝐚𝐬 𝐓𝐫𝐢𝐱Onde histórias criam vida. Descubra agora