Ela chega de mais um dia cansativo de aula, toma seu banho e deita. Sua família não entende esse distanciamento, desde que ela parou para pensar viu que algo faltava. Julgam como preguiça, timidez ou alguém antissocial. Mas ela não se sente "aqui", parte daqui, seu grupo de amigos não é bem amigos, ela só segue o fluxo. Mas não se encaixa.
Ela está em sua varanda, anos depois, sozinha, marcas dos seus esforços em seu rosto. Todos se foram. Ela olha para cima, as estrelas brilham, ela ainda não se sente.
Horas vão passando. Seus olhos pesam e fecham. Ela os abre e seu coração pula, pula e pula, ela sente, ela está em casa, ela se achou e aquilo que tanto ansiava. Ela por fim de encaixa.