Capítulo único

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• A cereja do bolo •

E lá estava ele, Katsuki Bakugou, arrumando briga com os outro funcionários, como em todos os outros dias... Cansativo, porém encantador, pelo menos na opinião de Eijiro, o alfa ruivo que constantemente observava as façanhas de seu namorado, admirado de algum jeito...

-Vocês são uns filhos da puta!! Quem disse que vocês podiam entrar nessa merda, acabei de limpar seu porra! -O incrível era que, quanto mais irritado Bakugou ficasse, mais doce era seu cheiro, que não podia ser sentido pelos betas dali, caso contrário o ruivo já teria tirado o ômega dali a muito tempo...

Mas toda aquela segurança durou pouco tempo, pois logo Kirishima sentiu a presença marcante daquele alfa meio a meio, sorriu para disfarçar a irritação, indo até seu ômega e o puxando de lá a força, sem deixá-lo argumentar...

Mesmo contra a vontade do loiro, Eijiro o puxou até a lavanderia, fechando a porta no momento em que entraram, suspirando firmemente para se acalmar, tendo sucesso em sua tentativa.

-Que merda é essa Kirishima? O que aconteceu? Por que caralhos você me puxou pra cá do nada? Tá no cio desgraça? -Encheu o maior de perguntas, as mesmas não foram respondidas, o ruivo se virou com um sorriso malicioso estampado em seus lábios, puxando a cintura do ômega com possessividade, colando os corpos no mesmo momento...

-Por que você é tão explosivo com os outros? -Perguntou levando seu nariz para o pescoço de seu namorado, afim de sentir mais de perto o aroma levemente adocicado que o menor emanava.

-Porra, po-por que me trouxe aqui caralho? -Bakugou não conseguia evitar, sempre se derretia ao ter seu amado alfa tão perto de si...

-Só queria ficar um pouco com meu ômega... Não posso? -Mordeu o lóbulo da orelha do loiro que soltou um suspiro satisfeito, adorava se encontrar assim do nada com o ruivo, mas obviamente nunca admitiria, não em voz alta.

-O merda, estamos no trabalho, desgraçado! -Katsuki reclamou ao sentir os feromônios do alfa se alastrarem pelo local, entendendo as reais intenções do mesmo com aquilo.

-Kazinho... -Resmungou manhoso, começando a desferir beijos no pescoço do menor -Me dá um pouco da sua atenção... Bem rapidinho... -O ruivo estava ciente dos efeitos que sua voz causava no loiro, percebendo que o mesmo já estava totalmente entregue a si.

-Você é um idiota! -Se agarrou em Eijiro, sentindo seu rosto esquentar assim como todo seu corpo, sendo afoitamente puxado para cima, automaticamente envolvendo a cintura do maior ao estar em seu colo.

-Posso ser um idiota, mas também sou o amor da sua vida... -Preguejou convencido ao encostar as costas do menor na parede e lhe atacar os lábios, começando um beijo feroz, no pique Bakugou, daquele jeito que Kirishima sabia que saciaria seu ômega...

Naquele instante, o loiro já estava totalmente entregue, e o ruivo também havia se deixado levar, esquecendo do lugar em que estavam, e dos limites que poderiam alcançar... Mas já era tarde demais, já estavam duros e famintos um do outro, e nenhum dos dois se seguraria.

As roupas foram arrancadas com rapidez de ambos os corpos. Os jovens queriam suas peles quentes coladas o mais rápido possível, sem ligarem para as consequências.

Kirishima passou a beijar o pescoço do menor, mordiscando a pele com seus dentes afiados, deixando marcas por toda parte por onde passava, até chegar nos mamilos rosados do ômega que ronronou ao receber uma atenção nos botões eriçados.

As mãos ágeis do ruivo foram até as nádegas redondinhas do parceiro, apertando aquela parte com força, suficiente para deixar marcas avermelhadas na pele, continuando a leve tortura nos mamilos.

Sentindo a lubrificação natural do ômega escorrer entre suas pernas, Eijiro penetrou, já de cara, dois dedos dentro de Katsuki, que mordia o próprio lábio inferior para impedir seus gemidos de escaparem.

Já julgando ser o suficiente, o alfa deixa o loiro de costas para si, massageando toda a pele macia do mesmo antes de lhe pincelar.

-O seu monte de merda! Não vai colocar em mim sem camisinha não! -O ômega rosnou, odiando ouvir a risada sarcástica do maior atrás de si.

-Eu tiro quando for gozar. -O ruivo realmente não queria estragar o momento por causa de um motivo tão "bobo", julgado por si.

-Então anda logo porra! -E assim o alfa fez, se enterrando de uma vez na entradinha apertada do explosivo, adorando ouvir o gemido sofrido que o outro soltou.

-Por que está assim? Foi você quem pediu pra eu andar logo. -Aquilo ascendeu algo dentro de Bakugou, que queria ser fodido mais do que nunca.

-Seu filho da puta, então vê se não goza logo, desgraçado! -A medida que Kirishima se movimentava mais rápido, as respirações ficavam mais aceleradas, e tudo era muito audível, ainda mais quando Eijiro certou em cheio a próstata do parceiro, focando naquele ponto para fazer seu ômega gozar e sentir prazer ao mesmo tempo.

As bocas afobadas novamente se encontraram, iniciando um ósculo selvagem, enquanto os dedos do maior seguravam possessivamente a cintura relativamente fina de Katsuki.

-Porra, vai mais rápido! Seu merda! Desgraçado! Aaah, inferno! -Os palavrões não pararam de sair da boca do loiro após a finalização do ósculo.

O cheiro dos feromônios misturados deixava o ambiente muito mais prazeroso, e apesar daquela não ser uma posição confortável, estavam se sentindo bem e sentindo prazer, satisfazendo um ao outro, tomados pelo desejo de estarem totalmente grudados.

Com esses pensamentos em mente, Bakugou chega a seu ápice, sentindo falta do que lhe preenchia, sorrindo ao ver o ruivo cumprir o que prometera, se retirando de si na hora de gozar. Mas sujando toda sua bunda com o líquido branco viscoso.

-Desgraçado, acho melhor você dar um jeito de limpar tudo isso! -Mandou, lançando um olhar mortal para o alfa que sorriu, adorando o cheiro que estava sendo emanado pelo menor.

-Se lave e pode deixar comigo que eu limpo tudo aqui. -Sorriu chegando perto do ômega -Te amo. -Cheirou a bochecha do menor, seguindo seu nariz até o dele, desferindo um selar nos lábios alheios que lhe surpreendera com um ataque repentino.

-Mas eu quero denovo. Inferno! -Preguejou ao, novamente, roubar os lábios de seu amado, que separou o ósculo por segundos.

-Você é mesmo insaciável, ômega! -Tiveram uma troca de olhares antes de irem novamente de encontro a parede. Pelo visto, não saíram dali tão cedo...

Fim...

• A cereja do bolo •

Ômega Insaciável - Kiribaku (Abô)Onde histórias criam vida. Descubra agora