𝐮𝐧𝐢𝐜𝐨

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ELIZABETH POV

Hoje vou contar a história de como o melhor amigo do meu namorado virou a morte do; "até que a morte nos separe".

Eu sempre fui uma boa moça na visão da família do meu namorado; Arthur Cervero, um bonitão com uma cicatriz no rosto e estilo rock star que eu sempre fui caidinha desdos meus 15 anos.
Tudo ia bem no nosso relacionamento até ele achar que estava na hora de me apresentar o grupo de amigos dele, um emo com a postura péssima, um ginasta com energia daquelas pilhas que passam em propaganda e um fumante entediado; palavras do Arthur claro.
O primeiro a chegar no nosso apartamento no centro de carpazinha e mofo no teto foi o César; o emo. E eu tive que concordar com a questão da postura péssima do garoto que tinha trinta com cara de 15 anos. Ele adentrou o local com as mãos no bolso do seu moletom e acenou pra mim com a cabeça antes de sentar na cadeira e ficar calado até; Joui, o ginástica energético, chegar para animar o clima. Foi logo me dando um abraço e dando um aperto de mão em César que se soltou no meio da conversa com o Japinha que bebe energético.
Com trinta minutos de atraso um homem aparentemente da minha idade, com um cigarro em mãos e uma camisa polo bateu na porta, discordei com Arthur de primeira, uma grande cicatriz atravessava sua bochecha, o cheiro de perfume barato e café predominava e ele era o famoso play boy meia boca que eu sairia fácil.

De início Thiago Fritz não se mostrou apto para conversar comigo, ele apenas virava cada shot de vodka em uma velocidade que ninguém acreditava, mas parecia se manter são.
Trocamos as primeiras palavras no terceiro rolê quando os outros três desmaiaram no sofá. Ele mexeu o whisky com o dedo antes de limpar a garganta e sorrir em minha direção fazendo meu coração parar por instantes.

- Elizabeth não é?! - sua voz saiu rouca e eu assenti tão rápido quanto ele costumava virar os shots de vodka e me repreendi em seguida. Ele deu um sorrisinho antes de bebericar o copo e se escorar na cadeira - O Arthur tem bom gosto - falou na cara dura e senti minhas bochechas corarem arregalando meus olhos

- Obrigada - disse simples tentando mudar o assunto mas ele insistiu em dar em cima de mim a noite toda; com apelidinhos e cantadas. Além do seu jeito que transmitia uma sensação de tédio o deixava mais atraente.

Um dia, no almoço, combinamos algo no nosso apartamento e como sempre ele fez questão de chegar 30 minutos atrasado, só que dessa vez seu cabelo bagunçado e gravata com um blaser preto por cima era o que ele vestia. E meu Deus que homem bonito.
Minha boca gesticulou mas as palavras não saíram me deixando sem graça, ele apenas sorriu e sussurrou um boa tarde. Eu tremi na base como dizem; meu coração bateu diferente quando o peguei mexendo o whisky com o dedo, como de costume, enquanto me encarava.

A noite eu e Arthur brigamos pela primeira vez por conta do play boy da liberdade que me deixava sem palavras. Maldito Thiago Fritz.
César me avisou que era melhor me afastar, mas o desgraçado não me ouvia.

Eu e Arthur por fim terminamos, tivemos uma briga feia depois de um dos roles que eu e Thiago ignoramos o resto do grupo e conversamos a noite toda sobre a vida. Arthur disse que eu sempre dei muita marra para Thiago, e eu jurei de pés juntos que nunca rolou nada, porque não rolou!

No fim o Arthur apresentou um namorado novo e eu e Thiago? Ele continua dando em cima de mim enquanto mistura o whisky com o dedo.

Tai a famosa morte.

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𝐀𝐦𝐢𝐠𝐨 𝐝𝐨 𝐦𝐞𝐮 𝐧𝐚𝐦𝐨𝐫𝐚𝐝𝐨 - 𝐥𝐢𝐳𝐚𝐠𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora