•Capítulo 04•

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Hayley acordou com barulhos vindos do lado de fora. Ela se levantou e viu seu irmão vindo com Minho, Caçarola e Winston. Newt e Gally esperavam eles na entrada da sede, Thomas olhou para a irmã e apontou com a cabeça para a entrada da sede. Ela se juntou a ele e a Minho. Gally olhou feio para Thomas e fechou a porta após eles entrarem. Já estava para anoitecer, logo as portas fechariam e o escuro engoliria o céu da clareira.

— Encontramos isso, tava dentro do verdugo. — Thomas estende o tubo mecânico e Newt pega analisando.

— São as mesmas letras que tem nos suprimentos. — Newt diz passando a mão sobre a etiqueta amarelada.

— Você tinha razão, estamos aqui para morrer. Quem nos colocou aqui, também criou os verdugos. E essa é a primeira pista, a primeira informação em três anos. Não é, Minho? — Thomas olha para Minho que assente.

— Exato. — Minho diz.

— WCKD, então são eles mesmo. Eu disse à vocês. — Hayley diz e Newt a olha.

— Newt, nós vamos voltar lá. Quem sabe pra onde isso nos leva. — Thomas diz determinado.

— Viu o que ele está tentando fazer, né? Primeiro ele quebra as nossas regras, depois tenta nos convencer a abandoná-las de vez. As regras são a única coisa que nos mantém juntos. Por que começar a questionar isso? Se Alby estivesse aqui, ele concordaria comigo. Esse trolho merece ser punido. — Gally diz revoltado.

— Tem razão. Thomas quebrou as regras, uma noite no amansador e sem comida. — Newt declara e Gally o olha incrédulo.

— Ah, qual é, Newt? Uma noite no amansador? Acha que isso vai impedí-lo de entrar no labirinto? — Gally diz quase sem paciência.

— Não, os corredores não podem entrar no labirinto sempre que tiverem vontade. Então vamos oficializar, a partir de amanhã será um corredor. — Newt diz e devolve a eles o tubo.

— Nossa. — Gally diz e sai furioso.

— Gally. — Caçarola corre atrás do mesmo.

— Obrigado. — Thomas diz e Newt apenas balança a cabeça.

— Venham comigo, preciso mostrar uma coisa pra vocês. — Minho diz para você e para Thomas.

Os dois saem da sede e Hayley olha para Newt.

— Podemos conversar depois? — ela pergunta e ele concorda.

— Te vejo depois. — ele diz e ela assente e sai da sede. Segue Thomas e Minho, que já estavam prestes a entrar na floresta.

Ela  puxa a manga da blusa que Newt lhe arrumou, cobrindo os braços por conta dos insetos que estão no caminho. Para não ser picada. Passam por um lago e chegam a uma tenda criada de madeira.

— Aonde estamos indo? — Thomas pergunta.

— Já irão ver. — ele diz e abre a porta.
Entram no espaço juntos e ele puxa um pano mostrando uma espécie de maquete do labirinto.

— É o labirinto, completo. — ele diz e se apoia na estrutura que segura a réplica.

— Completo? Eu pensei que ainda estivessem mapeando. — Thomas diz analisando.

Hayley parecia encantada com aquilo. Olhava minuciosamente cada pedaço do labirinto.

— Não tem mais nada para mapear. Eu corri cada centímetro dele, cada ciclo, cada disposição. Se tivesse uma saída, já teríamos encontrado. — Minho diz.

— Sem saída? Sério? — Hayley finalmente fala olhando para eles.

— Por que não contaram isso para ninguém? — Thomas pergunta

The Powerful BloodOnde histórias criam vida. Descubra agora