Eu sempre fui um cara apaixonado pelos palcos, pela música e principalmente pela dança.
Quando me tornei um cantor de pop, nunca imaginei que em algum momento passaria por isso, me sinto exausto dos palcos e da fama. Amo meus fãs e meu trabalho, mas... estou muito cansado.
Meu empresário Kim Namjoon e meu agente Kim Taehyung me obrigaram a ter conversas com uma psicóloga e ela me diagnosticou com a tal síndrome de burnout e para o meu bem, os Kim me afastaram de meu trabalho por tempo indeterminado.
Os primeiros dias em minha mansão foram um pouco estranhos, afinal, estou acostumado a acordar cedo, fazer meus exercícios e ensaiar, agora, eu simplesmente acordo e faço meus exercícios e não tenho mais nada para fazer.
Meu amigo, Jeon Jungkook, um produtor de renome aqui na Coreia, me convidou para algo que se assemelha a uma corrida de motos, mas não é nada oficial e também não chega a ser uma disputa, não entendi muito bem do que se trata, mas me animei.
Graças a esse convite estranho, eu tive a oportunidade de conhecer um rapaz muito interessante.
Precisava de acessórios novos, pois há tempos não subia em minha moto, como aqui perto do meu condomínio, tem uma loja de artigos para motociclistas, fui até lá, desejando comprar meu equipamento e ir embora.
Mas ao ver o vendedor que me atendeu, decidi que não sairia dali sem ter seu telefone também.
─ O senhor vai querer levar algo mais? ─ O vendedor sorria de forma falsa, mas era encantador.
Assenti, sorrindo ladino.
─ Eu adoraria levar também o número de seu telefone. ─ usei o meu tom mais sedutor, sem desviar meus olhos dos olhos negros dele.
Vi o sorriso vacilar e ele então me encarar um tanto tímido.
─ Senhor, por favor. Não brinque com isso. ─ pediu, ganhando um tom rosado em suas bochechas.
É claro que não parei por ali, mas naquele dia, o deixei em paz, seguindo para casa com minhas compras.
Fui até a não corrida com Jungkook, foi algo novo e divertido, haviam se passado alguns dias, desde meu encontro com aquele vendedor e era uma grande droga ele não trabalhar com algo mais comum de se procurar, eu não tinha motivo algum para voltar aquela loja e me sentia frustrado.
Me joguei no sofá da minha sala, enquanto a faxineira limpava outro cômodo e cruzei os braços, bufando e fazendo um bico, queria voltar a ver aquele homem, mas que desculpa eu usaria?
Foi aí que eu tive uma ideia e me dirigi até a garagem de minha casa, abri o compartimento onde estavam meus capacetes e escolhi um e o atirei com toda a força contra o portão da garagem.
Se eu não preciso de nada, vou quebrar algo para precisar.
Repeti a ação algumas vezes.
Logo as duas faxineiras estavam na garagem, assustadas com o barulho que causei.
─ Senhor, Jung? Qual o problema? Precisa de algo? ─ Perguntou Merlyn.
Eu olhei para ela com um sorriso radiante no rosto.
─ Eu preciso de um capacete novo.
As duas se encararam e voltaram a me olhar, espantadas. Com certeza as pobres mulheres acham que eu finalmente enlouqueci, depois de tantos dias preso em casa.
Passei por as duas, que abriram espaço para mim, sorrindo igual quem iria fazer a viagem dos sonhos.
Corri para meu quarto e escolhi minhas roupas mais novas, penteei meus cabelos para o lado e usei meu melhor perfume, pegando as chaves do portão e seguindo a pé até a loja.
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Me Diga Que Virá | 𝑆𝑂𝑃𝐸
Fanfiction[CONCLUÍDA] Jung Hoseok é um cantor e bailarino coreano que está em hiatus, pois a correria e fama, acabaram lhe deixando com a síndrome de burnout, precisando assim de um tempo para organizar seus sentimentos. Nesse tempo de descanso, o jovem mili...