18 Cap: Flores e espinhos.

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Taylor POv

Tudo acontecia em um turbilhão de sentimentos e emoções que nunca antes havia provado na vida. O sexo de Sofia  se esfregava no meu com vigor, arrancando sussurros e gemidos animalescos de duas mulheres no cio. Encaixei minhas pernas envolta da sua cintura de modo a encarar seus olhos gulosos que me comiam obscenos, cheios de desejos. Sabia que estava perdida. Literalmente e tive que inventar uma desculpa qualquer para o meu desabafo em alto e bom tom. Selena  era o que menos me importava naquele momento. Havíamos nos perdido uma da outra em algum momento, em alguma  virgula da nossa curta historia de amor. Eu estava perdida porque tinha sobre meu corpo uma mulher magnífica, com uma língua arrebatadora que ia deslizando pelo meu corpo descobrindo suavemente cada ponto de prazer em meu corpo. Coloquei as duas mãos na sua cabeça  forçando-a pra baixo, mostrando sem a necessidade de palavras, o que eu queria naquele momento. 

Sofia apenas levantou um pouco a cabeça e me deu um sorriso sacana delicioso antes de enfiar a cabeça em meu sexo me dando chupões, ora calmos e delicados, ora agressivos e selvagens. A mistura era perfeita. Segurei sua mão ao sentir meu corpo dando sinais de mais um gozo que se aproximava, intenso, explosivo. Me deixei desfalecer na cama, as pernas bambas e os braços moles. Sofia se juntou a mim e busquei seus lábios para sentir o meu próprio gosto. O doce sabor se sexo ativou todos os meus instintos novamente. Rolei por cima do seu corpo e fiz um caminho inverso; desci para seus pés e subi mordiscando suas pernas e suas coxas bem torneadas. A cada avançada, Sofia ia me incentivando a continuar, me provocando com palavras doces e exigentes. Me afundei em sua feminilidade saboreado o doce sabor do seu sexo sobre meus lábios. O seu corpo devagar começou a se contrair, aumentando o ritmo conforme eu aumentava a intensidade das chupadas. Com satisfação escutei seus gemidos tomar conta do quarto. Levantei os olhos para ver suas feições enquanto minha boca provava todo o seu gozo e acima de sua cabeça vi a noite caindo. Ela estava apenas começando.

Acordei com o som da parada gay invadindo o quarto. As batidas eletrônicas denunciavam a festa que se estendia por toda a Paulista. O corpo quente ao meu lado se mexeu e depois voltou a ficar em repouso. Sofia estava linda. Parecia um anjo dormindo. Sorri ao me lembrar de tudo o que tinha acontecido. Uma noite inteira de prazer. A garota era insaciável e somente sucumbiu ao sono as seis da manhã. Entre uma pausa e outra para retomar fôlego trocamos algumas palavras. Nada do que eu me lembrasse com todos os detalhes, apenas frivolidades, uma conversa de duas desconhecias que se entregaram ao momento de luxuria. Sai da cama indo em direção a janela que deixava tudo assustadoramente claro e abri as cortinas. O sol que brilhava do lado de fora estava anunciando coisas boas. Voltei a olhar para a cama e o corpo nu de Sofia que estava parcialmente escondido por um lençol. Tudo, absolutamente tudo anunciava bons presságios, até mesmo minha cabeça que ironicamente não havia doido uma única vez desde que a encontrara, mas eu não tinha ilusões quanto a isso. Tratei de reprimir o fascínio de ficar ali em pé na ponta da cama apenas admirando-a e entrei embaixo do lençol, me enfiando no meio das suas pernas dando um delicioso bom dia... Ou boa tarde, sei lá. Não importava. O importante era ver o sorriso que ela me lançava, segurando minha cabeça para não parar. Nem queria parar. Não poderia, pois rapidamente seu corpo começou a se contrair se entregando ao prazer que lhe proporcionava. Me juntei a ela fitando seus olhos sonolentos e seus cabelos deliciosamente bagunçados.

- Oi... – falei beijando seus lábios.

- Oi... Putz! Que bom que não foi um sonho... – me disse sorrindo – imaginei que uma mulher como você só existisse em sonhos.

- O premio de melhor xavequeira vai para...

- Não é conversa Taylor . Você mexeu tanto comigo... Quero passar essa semana inteira em São Paulo.

- Adoraria ter sua presença a semana inteira.

- Adoraria, mas...

- Eu tenho alguém – balbuciei. Como era péssimo mentir.

ՏOTᗩY ✓   Kɴᴏᴡɴ SᴛʀᴀɴɢᴇʀsOnde histórias criam vida. Descubra agora