°•▪︎°•▪︎☆▪︎°•▪︎°•▪︎☆°•▪︎°•▪︎•☆°•▪︎°•Dan
Já tinha amanhecido, o sol na janela já chegava em meu rosto, e assim que levantei vi o meu avô na nossa frente nos observando, e eu estava com o Oscar no sofá, em sequência o abuelo vai para a cozinha. Vou até o banheiro, já faço minhas higienes e vou até a cozinha, onde o meu avô se encontrava, não falei nada, apenas passei por ele como se ele não tivesse visto nada.
— Vocês estão juntos? - meu avô pergunta enquanto me via colocar o café.
— Não assumimos nada ainda, não achei que era o momento para isso. - digo sentando a mesa e lhe entrando o café.
— As vezes eu me vejo no Spooky, quando eu era mais jovem. Mas em vez de cuidado do irmão, precisei cuidar de dois filhos e de uma gangue, e pelo visto não consegui criar eles bem. - ele diz bebendo um pouco do café.
— O senhor não foi um pai ruim, não era isso que meu pai falava, e cada um decide sobre a sua própria vida. Só não sei o porquê disso vindo do Gael. - reviro os olhos ao falar do meu tio.
— O seu pai nunca ligou para dinheiro, ele prefere viajar assim como eu, mas ao contrário dele, eu assumi minhas responsabilidades como pai. O Gael sempre foi ambicioso e queria as coisas muito fáceis, apesar de ser meu filho, eu suspeitei dele assim que veio para Los Angeles depois de todo esse tempo fora, por isso pedi a proteção do Spooky. - ele diz com um ar de decepção.
Meu avô disse isso tudo pela primeira vez, ele nunca disse antes o quanto foi difícil pra ele chegar até onde chegou, ele sempre me contava as coisas boas da vida dele, tipo as viagens que ele fazia. O telefone do meu avô toca quebrando o silêncio que tinha se formado, o abuelo parecia preocupado ao olhar o celular tocar, ele sai para fora e começa a conversar com alguém.
— Tá tudo bem? - Oscar diz pegando no meu ombro.
— Acho que sim. Não te vi levantar. - digo levantando e o abraçando.
Mas logo saio do abraço assim que escuro a porta bater.
— Acabei de receber uma ligação do banco. - meu avô respira fundo antes de continuar a falar. — O Gael foi até lá e fez um saque, ele só não conseguiu sacar mais dinheiro por não ter a minha presença e minha assinatura lá.
— Bom, os santos já devem estar vindo, o que quer fazer? - Oscar pergunta para o abuelo que estava pensativo.
— O Gael já deve estar longe com o dinheiro que ele conseguiu, eu só vou explicar para todos da gangue o que realmente estava acontecendo já que não são todos que sabem. E também pedir para que alguns nos acompanhe por segurança. - Meu avô diz indo em direção a sala onde a Ana já se encontrava assistindo.
(...)
Meu avô já tinha conversado com todos os santos, então resolvemos ir para a nossa casa acompanhados de alguns membros da gangue. Foi bom ter voltado para casa e ter de volta a sensação de segurança, por mais que eu soubesse que o Gael estivesse por aí... isso passou à ser minha única preocupação.
Estávamos em casa e a primeira coisa que resolvi olhar foi a minha moto, ela estava suja, mas do jeitinho que eu havia deixado. Estava na garagem limpando a minha moto quando o Oscar chega.
— Finalmente vai poder andar nela. - ele diz encostando na entrada da garagem.
— Tô ansiosa pra andar, e vai ser bom pra esquentar depois de tanto tempo sem ser usada. - digo animada.
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Tão perigosa quanto você (Oscar Diaz)
FanficApós ser abandonada pela mãe, Dandara e a sua irmã mais nova foi acolhida pelo Sr. Lis Gonzáles, seu abuelo, um dos fundadores dos "Los Santos". Sempre afastada dos negócios da família, ela dava um jeito de se envolver. Após uma tragédia, descobre q...