A camisola serviu perfeitamente em mim, por ter sido feita sob medida, e revelava as minha curvas mais do que eu havia imaginado.
Eu me sentia estranha e muito adulta naquelas vestimentas, era uma mistura incomum de constrangimento e empoderamento.
Olho para o meu reflexo no espelho da penteadeira enquanto Mary tira a cada grampo do meu cabelo e penetrava mecha por mecha.
- acabei - disse Mary
Respirei fundo, me levantei e caminhei de encontro a porta que conectava o meu quarto particular com o quarto de casal. Ao entrar, percebi que as velas não estavam acessas e a lareira que era a única que aquecia e iluminava o ambiente; um pouco próxima dela havia um cobertor de pele de urso para o frio intenso estirado no chão.
Dylan estava de frente para a janela, seus pés estavam descasos e sua casaca estava pendurado no encosto da cadeira.
Ele parecia bem pensativo e não notou a minha chegada.- Dylan?
Ele virou-se para mim e seus olhos pareceram não acreditar no que estavam vendo, sua boca se entre abriu, mas nada saiu dela a não ser um fraco suspiro.
- Você não vai dizer nada?
Dei um leve giro para que ele me apreciasse
Dylan sorriu de um jeito desconcertante e eu o retribui
- Não consigo, você me deixou sem palavras
Ele caminhos vagarosamente até onde eu estava de um jeito provocante até seu corpo ficar na distância de um suspiro, sua mão se encaixou em meu rosto em uma carícia e desceu até a minha nuca.
A luz da lareira dançavam pelo seu belo rosto e iluminava os olhos do meu Duque.
- você está diabolicamente linda, Ollie
A forma que meu nome saiu de seus lábios me fez estremecer por dentro.
Ele me beijou suavemente nos fazendo reviver o nosso momento na sala de visitas dos meus pais. Eu me aproximei dele envolvendo meus braços em seu pescoço e ele abraçou minha cintura de modo que ficamos totalmente ligados, mas isso não pareceu ser suficiente.
Ele me empurrava desajeitadamente contra a parede fazendo nossas testa se chocasem e nós nos separamos por falta de oxigênio. Meus pulmões se enchiam de ar de forma irregular e eu respirava pela boca, mas Dylan tratou de mante-la ocupada de novo quando me puxou para um beijo mais urgente. Repolsei meu calcanhar na parede e ele segurou minha coxa com força, apertando-a e fazendo movimentos circulares abrasadores, seus lábios desceram pelo meu rosto até o meu pescoço fazendo-me erguer minha cabeça para o alto e arfar de prazer.
Eu duvidava que esta noite poderia ficar ainda mais perfeita e desconcertante do que o dia do meu primeiro beijo com Dylan. Segurei sua camisa nas costas, mas aquele momento prazeroso - nos braço de Dylan - parecia anciar por mais, e eu queria dar a ele tudo o que uma noite de núpcias poderia oferecer.
- Diga-me o que fazer - pedi
Seus lábios estavam beijando meu colo e, ao ouvir-me, Ele levantou a cabeça deslizou a ponta do nariz pelo meu rosto.
- abra minha camisa - ordenou
Levei minhas mãos aos botões e abri um por um, tirando sua camisa de seus ombros para me deparar com seu corpo másculo. Deslizei minhas mãos pelo seus ombros perfeito, olhei para cima e vi que ele me observava com um olhar sério e peturbado.
Olívia pôs sua mão sobre seu peito, sentindo sua pelagem macia, ele observou o jeito como ela o olhava - com carinho e fascínio - e se perguntou como ela poderia desejar um homem que provavelmente destruiria seu coração. Contudo, seus pensamentos foram interrompidos quando Olívia o beijou bem aonde sua mão estava posta segundos antes, ela desceu mais a cabeça e o beijou novamente, ela sentiu a respiração dele se acelera e, satisfeita com o resultado de sua ações, repetiu seus movimentos alguns centímetros mais em baixo.
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Alguém que me transborde (Em andamento)
RomanceDepois de testemunhar um sequestro e ser levada como refém, Olívia Carter terá que aguentar alguns dias na companhia do insurpotavel (e charmoso) Duque Bennett e entenderá que o amor pode ser muito mais praseroso do aqueles que estão em seus livros ...