Nota: Sei que sumi por cinco meses e lamento não ter respondido aos comentários de leitoras que me perguntavam quando o próximo capítulo seria postado, mas, em recado no meu mural, você pode lê-lo indo ao meu perfil, eu havia informado as minhas razões para colocar esta obra em Hiatus (uma pausa temporária até que eu organizasse toda a cronologia de IWAY e conseguisse me dedicar à faculdade - que exige muito do meu tempo).
Sei que as meninas que frequentam a faculdade entendem do que estou falando. Estar na faculdade faz com que eu tenha milhares de tarefas e leituras e estágio e aulas para atender. É o esperado. Como já disse muitas vezes, adoro escrever IWAY e ver onde o romance de Daniela e Afonso e as intrigas com Flávia vão levar, mas gostaria de salientar que também tenho outros compromissos e não ganho dinheiro escrevendo e no mundo em que estamos, dinheiro é uma parte importante para a sobrevivência de cada individuo, então espero que compreendam se eu levar vários meses até que outro capítulo seja postado.
Agradeço muito a paciência que tem comigo e espero que possa contar com a sua compreensão também. Com muito carinho, Lena.
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Ele não conseguia ver muita coisa enquanto subia os degraus do coreto para afastar sua irmã do homem que a beijava. Afonso o considerava seu melhor amigo, mas achava que esse título com que o agraciava tinha deixado de existir naquele exato momento em que colocara os olhos nos dois.
Ele já tinha tantos problemas na cabeça: manter Daniela a salvo, manter os pais excluídos de tudo o que acontecia, o trabalho que ele tinha que tomar conta (mesmo de longe) e manter um olho em Najla — coisa que, se amaldiçoava, ele não parecia ter feito decentemente.
— BRANDON! — ele segurou o amigo pela gola da camisa branca, seus dedos apertados tão fortes ali que dava para se verem seus nós. Daniela segurou Najla enquanto esta cambaleava pelo puxão forte que o irmão havia dado ao seu marido (pelo menos por algumas horas) e segurou-a nos braços pensando em qualquer coisa que fizesse Afonso ficar mais calmo. Ela procurava entender esse sentimento de proteção que existia em Afonso para com a irmã. Havia visto isso em muitos momentos, mas não havia tido a sensação direta disso. Parecia ser um pouco desesperador sabendo-se que, neste caso, Afonso estaria batendo em Brandon mesmo que ele não tivesse feito nada errado. Bem, era errado para Afonso porque ele não sabia que a irmã e seu melhor amigo haviam se beijado antes, que Najla havia confidenciado à Daniela que parecia gostar do Sr. Ellis e que ele, tanto quanto Afonso amava Daniela, sentia o mesmo por Najla.
A mente de Daniela corria contra o tempo, mas os primeiros socos já tinham sido trocados ao mesmo momento que Najla, que teria se lançado em meio à briga caso a amiga não tivesse lhe segurado, cobriu a boca com as mãos para evitar o grito, agora entalado em sua garganta. Chamar os criados estava fora de cogitação, os homens ali presentes, se enroscando no chão, destruindo um à roupa do outro, desferindo chutes, pontapés, no tipo de luta mais feroz que existia, eram, sobretudo, cavalheiros – filhos de Lordes – e nunca se manchava a linhagem de nobres chamando seus criados para que vissem seus patrões e convidados brigarem por razões iguais e distintas ao mesmo tempo.
A Sra. Burmingham já presenciara o marido machucado, já o vira lutando, contudo, ali, protegendo a melhor amiga, desviando-a da direção dos dois homens, sentia-se muito assustada, tinha medo.
— Najla, — ela sussurrou, colocando as palmas das mãos nos ombros da cunhada — por favor, desça. Eu preciso ter uma conversa não tão decorosa com esses rapazotes. Prometi a mim mesma que não teria mais medo das coisas – que isso não me impediria de resolver meus problemas – e isso não vai me impedir de resolver o problema em que o meu marido fica todo machucado por uma razão imbecil. — Najla assentiu e desceu os dois primeiros degraus da escada, apertando as mãos no corrimão para manter-se estável, com os olhos grudados nas ações de Daniela.
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It Was Always You [EM PAUSA PARA REVISÃO]
Romance[EM PAUSA/HIATUS] Na sociedade vitoriana, a maioria esmagadora dos casamentos é arranjado pelos pais do noivo e da noiva. Com Daniela Lexfinn, isso também não seria diferente, porém, o destino se opõe as propostas que a moça recebe e faz com que a v...