17 ▪ Becca

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Dia 9

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Dia 9

Já eram quase quatro horas da madrugada quando escutei a porta ser aberta. Desde que o Nate foi embora no início da noite, eu desci para esperá-lo, achando que ele não fosse demorar. Esperei para confirmar e meus olhos me comprovaram o que eu já sabia. O tatuado estava chegando em casa. Mas estava diferente de quando saiu.

- Onde você estava? - disse ao me aproximar com a ajuda das muletas.

- Oi, bebêzinha. - Ele me ignorou e foi conversar com a minha barriga, quase tropeçando nos próprios pés.

- Nate, onde você estava? - repeti e ele me encarou.

- Por aí... - ele disse e eu senti o bafo de álcool da sua boca.

- Você bebeu... - falei o repudiando. - E ainda por cima está todo molhado. Eu fiquei preocupada e você estava curtindo. - bufei - E vai saber lá com quem.

Dei as costas para o tatuado e me afastei, indo até as escadas.

- Você nunca reclamou disso antes... - ele disse ao se aproximar, sendo mais rápido que eu. Nate parou com a boca no meu pescoço, subindo em seguida até minha orelha - Na verdade, você até gostava. - ele sussurrou enquanto levava a mão até minha cintura. - Ficava gemendo meu nome, pedindo por mais. - ele terminou de falar embolado e repousou a mão na minha barriga, onde a bebê deu um chute.

Meu corpo estava arrepiado por causa dessa aproximação e, para piorar, a bebê ainda deixava evidente que eu estava gostando daquilo. Ele passou a mão por dentro da camisa que eu usava, tocando diretamente minha pele. Eu deveria estar me afastando, mas não conseguia. Malditos hormônios da gravidez.

- Nate... - falei baixinho, o que fez o tatuado morder o lóbulo da minha orelha.

Nate grudou seu corpo no meu, o que me fez sentir as costas molhando. Ele levou a outra mão até meus seios, apertando-os por cima da camisa larga que eu usava. Meu corpo se desmanchou nos seus braços, como se estivessem esperando aquilo. Fechei meus olhos e senti o tatuado passar a barba rala pelo meu pescoço, me causando vários arrepios.

- Eu nunca fodi uma grávida. - Nate falou rouco, com bastante dificuldade por causa da bebida.

Com um pouco de consciência que ainda tinha, afastei o tatuado de mim, me virando para ele. Nate encarou meu corpo, sorrindo quando parou na barriga. Logo depois seus olhos subiram até os meus.

- Vou dormir. - Falei rapidamente, enquanto começava a subir as escadas.

As muletas estavam mais me atrapalhando do que ajudando, mas subi o mais rápido que consegui, indo até o quarto em que eu dormia. Fechei a porta atrás de mim, indo direto para o guarda-roupa. Tirei a blusa que eu estava, já que a mesma estava molhada nas costas e eu não queria pegar um resfriado. Quando iria pegar outra camisa, Nate entrou no quarto com tudo, trancando a porta atrás de si.

Califórnia ▪ Nate MaloleyOnde histórias criam vida. Descubra agora