[ EM REVISÃO ]
Qual o preço da felicidade? Perder um caso ou tudo o que você sabe sobre si mesmo?
Quando se trabalha no meio judiciário, você corre mais riscos do que qualquer outro cívil. Casey e Alex sabem disso mais do que ninguém. Serem ameaçada...
TW: VIOLÊNCIA. SE FOR SENSÍVEL À ESSE TIPO DE DESCRIÇÃO, RECOMENDO QUE NÃO LEIA O INÍCIO.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
03 de março de 2006 - Sexta-feira
O caso de estupro contra faxineiras imigrantes ainda estava acontecendo, tal como as inorportunas tentativas de Whitaker com Casey.
Ele era um homem grotesco apesar da boa aparência, o que fazia ela entender o por quê de não ter nada fixo com alguém.
Olivia a escutava atentamente enquanto ela falava sobre o caso, perambulando pelo seu escritório.
— ...Se o lenço ligar Duvall ao homicídio da Marguerite, ele vai querer um acordo. – falou, se sentando em sua cadeira, jogando alguns papéis referentes ao caso em cima de sua mesa.
— Nina ainda terá asilo se testemunhar? – a detetive perguntou, já acomodada de frente à Casey.
— Acho que sim, mas vou falar com a Imigração. – responde, aproximando mais a cadeira da mesa, finalmente atendendo seu telefone que acabara de tocar. — Novak, crimes sexuais... claro, pode mandar subir. – falou para o outro lado da linha, franzindo o cenho. — Flores. – sussurrou ao colocar o fone novamente no gancho.
— Está escondendo algo de mim? – perguntou com um sorrisinho.
— Não, não estou saindo com ninguém. Se for de Jason Whitaker, vão direto para o lixo. – fala com um tom de humor, levantando as sobrancelhas um pouco.
Depois de Alex, dificilmente se atraiu por alguém, principalmente depois de seu último encontro com a mesma alguns meses atrás.
Claro, após sua confirmação, conseguiu sair com uma pessoa aqui e outra ali, mas definitivamente não era a mesma coisa.
— Quer tomar um café? – se levantando, Olivia a olhou.
— A todo segundo, todo dia. – sorriu, mexendo com os próprios dedos.
— Vou buscar, então. – a morena diz, antes de sair, mal ouvindo o agradecimento da oposta.
Suspirando, a ruiva levantou, discando um número e já colocando o fone na orelha novamente.
— Agente Tim Harriman, por favor. – pediu, logo ouvindo uma resposta negativa da secretária, a avisando que ele já havia ido, o que fez Casey segurar o fone com o ombro para que pudesse checar seu relógio de pulso. — Okay, poderia pedir para ele ligar para Casey Novak, da Promotoria? Obrigada.
Mais uma vez ela desligou o telefone, procurando organizar uns papéis em cima de sua mesa, acabando por logo ouvir passos atrás de si, a fazendo se virar.
Aconteceu tudo muito rápido. Quando percebeu, a pessoa por trás do amontoado de flores a acertou o rosto com um soco, derrubando o vaso e desequilibrando a mulher.
