Amor materno

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  Olá, minhas Frutinhas! Tudo bom?

  Gente, eu realmente não estava esperando que esse imagine chegasse aos 1k de leituras com apenas 7 capítulos. Estou chocada. (⊙-⊙)

  Em comemoração, escrevi um textinho extra para vocês no final deste capítulo.

  Tenham uma boa leitura~

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  Yukio pode ser uma peste de vez em quando, mas é um amor de irmão mais novo. Assim que soube o que aconteceu comigo, veio correndo para a Mansão Borboleta carregando consigo uma caixa de dangos e um belo buquê feito com rosas amarelas, lírios-da-espada brancos e mais algumas pequenas flores brancas que não sei nomear ao certo.

  Ele rabiscou um bilhete para mim com um lápis feito de carvão e me entregou.

  "Como você está se sentindo?"

  Um pequeno sorriso involuntário surgiu em meus lábios. Assustar ele não é uma das minhas atividades que considero como favoritas, principalmente por conta das consequências que viriam a seguir pelas mãos da minha mãe, mas não consegui me conter e disse:

  "Como uma peneira."

  Ele franziu o cenho, visivelmente confuso com a minha resposta. Completei:

  "Nunca sangrei em tantos lugares diferentes ao mesmo tempo."

  Sua boca se abriu em um perfeito "o" e ele pareceu ficar realmente preocupado comigo. Baguncei seu cabelo em resposta e sorri para o meu irmãozinho. Ele pareceu compreender o meu humor estranho e um pequeno sorriso se formou em seus lábios.

  Mas minha mãe deu um tapa na parte de trás da minha cabeça como se dissesse: não preocupe o menino a toa, sua grande idiota!

  Tieko-san riu da minha desgraça. Os olhos azuis-esverdeados chegavam a brilhar. Parecia se divertir em ver que mesmo depois de fugir da morte inúmeras vezes e ter me tornado uma Pilar, continuava ser completamente impotente nas mãos da mulher que me deu à luz.

  Não é como se estivesse reclamando, é claro.

  Me virei para Tieko-san e também sorri com ela. Por mais que não fizéssemos uma família perfeita, fico realmente feliz em poder ver os rostos de todos novamente. Se não fosse por Kyojuro, eu provavelmente nunca voltaria para casa. Pelo menos não com vida.

  Falando em Kyojuro, ainda não tive a chance de o agradecer por ter salvado minha vida naquela noite. Acabei desmaiando em seus braços logo depois de ter decapitado o oni e quando acordei estava sozinha em um dos quartos da Mansão Borboleta, com um único bilhete deixado para trás por ele:

  "Me desculpe pelo atraso e pela minha falta de profissionalismo. Você teve que lidar com tudo sozinha, mas fico aliviado em saber que conseguiu controlar a situação. Meus parabéns por ter se tornado uma Pilar.

  Kyojuro Rengoku"

  Bem, se eu tiver a chance de o encontrar novamente, irei o agradecer por ter me salvado e talvez até peça desculpas por ter o ignorado mais cedo na estação de trem. Espero que ele não tenha ficado bravo por isso.

  Se bem que ele parece ser um cara bem-humorado demais para se irritar com algo tão simples quanto isso. Diferentemente do seu pai alcoólatra e rabugento, Kyojuro é sorridente e alegre. Pelo menos é essa a imagem que ele passou para mim durante o pouquíssimo tempo em que passamos juntos.

  Me pergunto se iremos nos encontrar novamente daqui para frente.

  Alguém bateu uma folha de papel em meu rosto e me tirou dos meus pensamentos. Eu realmente preciso parar de ser tão distraída.

Imagine - Kyojuro Rengoku [Em Hiatus]Onde histórias criam vida. Descubra agora