Sasori se sentia incomodado em ver Deidara olhando fixamente para uma fresta na parede.
Isso ocasiona uma lindo momento, que ficaria eternizado em suas memórias.
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Essa curta one-shot é um headcannon pensado...
Em uma manhã não muito ensolarada, Sasori e Deidara estavam no esconderijo da Akatsuki. Pain havia acabado de lhes dar uma missão, cujo ambos deverão capturar o Jinchuuriki da Uma Calda.
Sasori dava alguns ajustes em sua marionete, Hiruko. De vez em quando, olhava para os lados e percebia que Deidara olhava fixamente para uma fresta na parede.
Isso de certa forma estava o incomodando, já que o parceiro estava há cinco minutos olhando para o mesmo ponto fixo.
"O que ele está fazendo?" se perguntava.
Então, o ninja de Suna se aproxima do Iwa, que nem percebe a aproximação.
- O que você está fazendo, Deidara? - o explosivo se assusta, olhando para o mestre de marionetes que esperava uma resposta.
- Fale baixo danna! - ele pede, em um susurro.
- Responda a minha pergunta, Deidara! - diz um pouco mais baixo.
- Eu estou apreciando arte, hum! - responde, deixando o ruivo confuso.
- Arte? Olhando para uma fresta? - Sasori parecia debochar do loiro. Deidara então revira os olhos, e respira fundo.
Então ele puxa o ruivo para que ele possa ver o que tanto admirava.
- Isso é... um casulo?! - parecia mais uma afirmação do que uma pergunta.
- Sim, estou esperando uma borboleta sair dali, hum! - Deidara afirma sorridente.
- O que isso tem a ver com arte?
- Bom, quando a borboleta sai do casulo é lindo; como se fosse a beleza de uma explosão. Eu considero uma arte, do estilo efêmera! Tão admirável quanto minhas explosões.
Sasori concordava, achava lindo o momento da metamorfose. Porém, jamais admitiria, devido ao seu orgulho.
- Hum, não sabia que era um admirador da metamorfose.
- Bom, essa é minha primeira vez vendo isso pessoalmente. - conta, isso deixa o marionetista surpreso. - Eu tinha visto este fenômeno natural apenas em livros e coisas do tipo, hum.
Então, ambos ficam em silêncio enquanto olhavam para o casulo.
- Me surpreende que mesmo em ligar tão sujo e sem luz solar, a lagarta tenha feito seu casulo. - Sasori quebra o silêncio.
- Verdade... Espera, se mexeu! - Deidara alarma e Sasori se aproxima para ver.
Então o processo acontece e uma linda borboleta surge do casulo. Ela trazia leveza e em suas asas avermelhadas, encontrava-se detalhes amarelos.
Os olhos de Deidara brilham com o acontecimento, o que faz com que os olhos do parceiro brilhem também.
- Arte. Apenas arte. - o loiro comenta admirado.
- É bonito mesmo, porém ainda prefiro a arte eterna. - seu orgulho era forte demais para admitir que gostava da arte do parceiro.
Deidara então revira os olhos e segue sua dupla até a saída do esconderijo. Então, a enorme rocha se move, dando espaço para ambos irem cumprir sua missão.
Nenhum admitiria, mas sabiam que ambas as artes se completavam. Pois o momento efêmero da metamorfose estava gravado em suas memórias pela eternidade.
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Perdoe-me por quaisquer erros ortográficos.
Aceito críticas construtivas, elas são muito bem vindas.
