PRÓLOGO

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Meus amores, minha mafiosas prediletas eis me aqui... E sim! Eles estão de volta. 

Postagens duas vezes por semana. Sem data para ir para amazon. E aquele mesmo esquema de sempre. 

Eu estou que não me aguento. Rafaello seria o único irmão que não teria livro, mas quando terminei Luca, ele veio e me pediu, pois, sua história seria linda. Então o tão aguardado Valentino está chegando. 


Quero uma chuva de comentários, pois fiz segredo de postagem até para as betas rsrsrs. 


Ansiosas? 


7 meses antes

RAF

— Quem está ligando? — Alicia me olhou, seus olhos estavam perdidos no ar ao invés de estarem fixos nos meus. Nada mais seria como antes...

Havia me esquecido de deixar o toque do celular no silencioso. E antes de respondê-la, olhei o nome de Marco piscando no visor, não atenderia, ainda mais depois de receber a notícia que o amor da minha vida estava com seus dias contados.

— É Marco! — respondi ainda não sabendo lidar com a notícia.

Há 15 dias Alicia vinha tendo atitudes estranhas, das quais não estávamos entendendo. Quando segurava algo não conseguia soltá-los ou mesmo ficava parada como estátua no lugar e tudo era tão de repente, estava andando e não conseguia sair mais do lugar. Não foram vários episódios, tão pouco ficamos esperando as coisas piorarem, procuramos ajuda e fomos ao médico quando começou acontecer dela ficar como uma estátua por mais tempo que o normal. Inicialmente o médico achou que poderia ser apenas ser uma somatização de estresse, mas não, as coisas estavam bem mais graves do que minhas expectativas.

Após uma semana inteira de exames e neurologistas, eles descobriram que Alicia era portadora da Síndrome de Steinert. Ainda não sabíamos ao certo do que se tratava, mas pela breve explicação que nos deram, minutos antes, é de que ela vai morrer em breve.

— Não vai atendê-lo? — Neguei a princípio com a cabeça, mas me esqueci que ela desde ontem mal estava conseguindo enxergar, via as coisas todas embaçadas e desfocadas.

— Não... Só quero ir para casa, ficar com você e os meninos. — Marco insistia e sem querer falar com alguém, mesmo sendo um dos meus irmãos, preferi recusar e desligar de uma vez por todas o aparelho.

Beijei sua testa e a acolhi em meus braços, puxando seu corpo para mais perto do meu. Com ela dentro dos meus braços sentia que meu mundo ruía na minha frente. E para piorar toda essa carga de sentimentos negativos eu não conseguia ver nenhuma esperança para me agarrar e ter certeza de que tudo isso passaria em breve. Mas já estava certo que procuraria os melhores médicos do país para salvar Ali, não mediria esforços e os esgotaria até o fim. Tinha que ter ao menos um que me dissesse que ela seria curada.

— Te amo! — declarei e segurei a lateral de seu rosto, selando seus lábios com os meus.

Alicia ainda era tão linda como quando a conheci, mas com menos vida agora. Se eu fechasse meus olhos a veria como se fosse a primeira vez que a vi, vestida de coelhinha ao lado de Bella. Linda e tentadora. Foi amor à primeira vista e mesmo acompanhado naquela noite não poderia ter deixado ela escapar. Desde aquele dia minha vida mudou, meu mundo se tornou colorido. Seu sorriso, a forma como enrolava a ponta do cabelo com o indicador seria minha lembrança eterna.

— Vamos pedir pizza? — Ela lentamente descolou seus lábios dos meus e piscou várias vezes. — Vejo você ainda todo colorido.

Sorri tentando ser forte. Meu coração se espremeu, como se fosse um garoto acuado em um canto, quando o valentão da escola o ameaça.

Rafaello Valentino  - Livro 5 (SEM REVISÃO) Onde histórias criam vida. Descubra agora