Cap.2: Aula de Poções e Trasgo

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O sol em Hogwarts parecia abençoar cada aluno com seu calor, os raios eram lindo de se ver... Era o primeiro dia de aula para todos ali. Especialmente para quem era do Primeiro Ano.

Verene estava pegando sua capa aveludada com desenhos prateados de rosas, era de família a roupa, amava do fundo do seu coração... Colocou em sua cabeça o capuz, e em seu corpo estava uma vestido que tocava o chão, mangas longas e com luvas brancas com babados rendados. Parecia que ia ao funeral. Mas era a melhor jeito que havia de enfrentar o sol e o calor do lado de fora das masmorras, já que hoje o sol estava rachando.

Assim que pegou sua bengala e abriu a porta, sentiu aquele cheiro doce, pulsante e atrativo. Respirou bem fundo, iria enfrentar diversos alunos a flor da idade com sangue quente no corpo. Sangue esse que ela adoraria ter em seus lábios e relembrar como era ter um calor no corpo, mas não faria jamais tê-los.

Passava pelos corredores recebendo olhares assustados e curiosos, os alunos estavam no Grande Salão e aos que estavam no corredor ainda caminhavam para lá.

Entrou na sala do Mestre de Poções, viu como era negrume e relaxou mais. No caminho para a sala escutou sussurros como, "É ela que vai ser a ajudante do Morcego das Cavernas?". Tentava não ri do apelido escroto que seu colega de trabalho recebera. Não que fosse fácil sorrir como era antes. Não tinha motivo suficiente pra isso, e para ela, talvez ela nunca mais tivesse um.

Andava pelos cantos sem luz do sol e tocava cada mesa, até a porta se abrir com força.

— Bom dia.

Ele se assustou, mas rapidamente mostrou sua expressão sem vida. Ele apenas consentiu com a cabeça retribuindo.

Ela se sentou em um banco alto da sala e cruzou as pernas apenas esperando os alunos chegarem.

Severus estava um pouco, impressionado. Afinal, ela não abria a boca para nada e se mantinha fria e distante, como se a vida dela fosse tão mísera que não valesse a pena mostrar que estava ali presente com ele.

— Sem querer me intrometer Srta. Verene, mas por que decidiu vir para cá? Um ser como você deveria está bem longe da população bruxa não? Não tem medo de fazer todos temerem tanto você ao ponto de mata-la?

Perguntou em seu tom sombrio e mórbido querendo causar desconforto nela por ser quem era.

— Errado Senhor Snape.

E nada mais foi dito. "Errado? Errado o quê? O que está errado?!". Pensou. Mais um silêncio se pôs no local, Severus se encostou na mesa e viu atentamente a mulher. Bateu a ponta dos dedos na mesa ainda a visualizando, ela por outro lado estava parada, fitando o nada —o nada que era a porta. Estava ansiosa? Com medo? Nervosa? O que diabos ela estava sentindo?

Como Snape pensou em formular uma pergunta a porta se abriu. Era início de aula com os primeiristas, Draco Malfoy e outros chegaram, incluindo o Harry Potter, o qual tinha "ânsia" de vê. Parecia tanto com o pai, porém tinha o semear doce de luz nos olhos que puxara a mãe, Lílian.

Ele começou a falar e todos tentavam não olhar para trás, já que estava ali a Stillah Verene uma mulher que deixava qualquer um intrigado e abismado com sua elegância e beleza.

Em meio a aula após uma "leve" vergonha ao Potter feira por Severus Snape, o Mestre de Poções explicava o funcionamento de uma opção até que Stillah escutou no seu lado esquerdo um cochicho.

“Ela parece que tá morta... Será que ela é um Zumbi?"

"Zumbi? Tá maluco? Se fosse já teria matado alguém né? Mas pelas vestes parece que depois daqui vai a um funeral"

𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐇𝐀𝐒 𝐒𝐌𝐄𝐋𝐋 𝐎𝐅 𝐑𝐎𝐒𝐄𝐒, Severus SnapeOnde histórias criam vida. Descubra agora