Eliza Danvers Pov's
Eu nunca entendi o por que da minha irmã idiota querer ficar como uma aberração como a filha dela, sempre foi uma dúvida para mim. Nunca tive também um bom relacionamento com ela para perguntar, quando éramos crianças quase nunca nos falávamos e quando o fazíamos era para implicar uma com a outra de uma maneira quase insuportável e seu marido não ia com a minha cara e nem eu com a dele, mas se tinha uma coisa que eu não entendia mais do que isso era o porque de Kara Danvers nunca ter me dito o que pensava sobre mim.
Pelo menos até o dia em que eu fui parar em um hospital e perguntei à ela o porque nunca tinha me chamado de dia e a resposta não podia ter sido melhor e mais verdadeira do aquela..." você nunca se portou como uma".
Era verdade, mandei-a para um orfanato quando tinha uma mansão de hectares a minha disposição, fiz a cabeça do meu marido em relação a ela e ele a tratou da mesma forma que eu se é que não a tratou de forma pior e tentei a todo custo afastar a minha filha da única prima. Mas surpresa ainda quando soube que Kara tinha um irmão, pelo menos ela achava que tinha um irmão. A primeira coisa que me passou pela cabeça foi que a criança que estava no ventre de Alura tivesse sobrevivido mas foi só relembrar de seu atestado de morte que a ideia foi na mesma velocidade que veio.
Muitos anos atrás quando eu e minha irmã éramos nada mais que adolescentes, me lembro muito bem, Alura chegou em casa com uma ideia maluca de que estava projetando uma mão mecânica com restos de pele, de onde ela tirava as peles eu nunca iria saber pois sempre que me passava a ideia de como, um arrepio corria por toda a minha espinha e eu desistia de questiona-la, com o passar do tempo assistir suas ideias ficando mais ambiciosas e malucas, totalmente malucas. Dois anos depois com sua personalidade ficando cada vez mais diferente do que quando era menor, decidimos leva-la ao médico e o resultado não poderia ter sido mais lógico... Um tumor enorme em sua cabeça, em uma parte de seu cérebro que coordenava suas ações e personalidades. Como disse nada mais lógico.
No fim a loucura de Alura tinha uma explicação um enorme glioblastoma no cérebro em seu tálamo, a diferença da maioria dos casos era que o dela surgiu na adolescente, minha irmã nem sempre foi louca.
Em um péssimo dia bateu em minha porta o homem que faria daquelas ideias possíveis, o homem que compartilhava da mesma loucura que minha irmã, mas que diferente dela tinha nascido doido de pedra, um homem que naquela noite tornou tudo o que há em Tom terrivelmente mais pior do que as ideias de Alura. Temia e ainda temo que com apenas uma palavra aquela maquina venha a destruir os últimos membros da minha família e o resto do mundo, que minha sobrinha não saiba do perigo que está correndo a cada mísero segundo que fica ao lado dele.
Lembro-me perfeitamente de quando eles inauguraram a empresa deles, foi o maior evento que a mídia tinha presenciado em muito tempo e o que tinha a proposta mais ousada. Por anos acompanhei, mesmo que indiretamente, as atrocidades que acontecia no porão daquele grande e imponente prédio no centro da cidade. Pessoas tendo partes do seu corpo sendo arrancadas e substituídas por membros mecânicos e tenebrosamente reais. Crianças, mulheres grávidas, idosos e, por incrível que pareça, assassinos e criminosos... Não importava se estavam vivos ou mortos, conscientes ou dopados, desde de que tivessem sucesso no que pretendiam estava tudo bem, eles estavam acima de qualquer alguém, lei, deus e coisa.
Até que um dia algo me chamou a atenção e prendeu ela por muito e muito tempo.
Simplesmente não conseguia entender o porque Zor-el Danvers colocou seu sangue lunático dentro de um garoto totalmente morto... Qual o motivo de tudo aquilo?
Minhas dúvidas foram logo respondidas quando naquela manhã de 06 de fevereiro recebi as noticias de que o casal manicômio tinha sofrido um acidente, por mais que eu não tivesse relação alguma com Alura, ela ainda era minha irmã mais velha e eu ainda a amava. Sabia que tinha alguma coisa errada, sabia que tinha algo a mais.
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We are different-- Supercorp--
FanfictionKara Danvers uma jovem que perdeu seus pais quando tinha treze anos, naquele ano ela deixou de ser aquela menina doce e gentil e passou a ser um mulher grossa, fria e acima de tudo muito madura e agora com seus vinte e sete anos estava no último an...