O Fantasma Da Minha Rua.

Cap.1

Era uma tarde quente de verão, as férias finalmente haviam começado e Taehyun estava animado para encontrar seus amigos na sorveteria do bairro.

Quando ele chegou, Hueningkai, Soobin e Yeonjun estavam sentados na mesa do fundo rindo provavelmente de uma piada que Yeonjun contou.

- Hey Taehyun-Hyung senta aqui!. -Hueningkai disse indicando o lugar ao seu lado.

Todos se cumprimentaram e foram escolher os sabores que preferiam.

- Então... Vocês tem algum plano para as férias?

- Eu e Yeonjun vamos viajar.

Soobin disse primeiro, ele e Yeonjun eram namorados desde o fundamental 2, o casal fofo da turma de amigos.

- Eu vou ficar em casa jogando mesmo.

- Ah então é nóis Hyuka, vou da uns tour pela casa KKK.

O grupinho prolongaram a conversa indo para a praça do bairro, Taehyun trouxe seu Skate e Hueningkai sua bicicleta, juntos eles aposaram uma corrida dando a vonta pela praça.

Depois de muito divertimento e zueira, anoitecia, a mãe de Taehyun mandava mensagens para que ele não se atrasase para o jantar.

Os outros meninos também se despediram cada um indo para lugares opostos.

- Voltem em segurança para casa!

Taehyun colocou seus fones, tocava a sua playlist de rock favorita, ele andava tranquilamente e até fazia umas manobras não muito arriscadas.

Até finalmente chegar na rua da sua casa, que era bem larga e longa.

Chegando perto, em frente a sua casa viu um garoto, aparentemente da mesma idade que a sua. O garoto estava sentado na calçada com a cabeça entre seus joelhos.

Taehyun viu que ele estava chorando e que também tinham alguns cortes sobre seu braço, então ele aproximou para tentar ajuda-lo.

- Oi, você quer ajuda? ... Você se machucou?

O menino continuou chorando pareceu não ouvir Taehyun, então Taehyun o chamou mais uma vez e dessa vez ele o tocou no ombro.

O garoto se assustou ao ver Taehyun e da mesma forma Taehyun se assustou por ver o estado dele.

Suas roupas estavam sujas e a blusa totalmente manchada por sangue, o rosto e os braços do garoto cheios de hematomas.

- Meu Deus! Você precisa ir ao hospital!

- N-não eu não posso!

- Por que não!?

- Mas... Mas como isso é possível?? Você está me vendo mesmo?

- Ue, sim você tá na frente da minha casa, por que eu não o veria?

- É porque eu estou morto.

- Então tu tá me dizendo que... Você é um fantasma? E eu tô vendo UM FANTASMA!??

- Eu estou tão surpreso quanto você, já faz dias que eu tô andando por aí, ninguém consegue me ver, não até você.