as mãozinhas escorregavam de seu ombro e iam de encontro as suas que eram geladas. a cada passo que dava, podia sentir o calor do corpo alheio.
seus dedos deslizavam sobre o papel em branco. poucos traços preenchiam o topo da folha. e novamente pôde sentir a energia familiar se juntar ao seu corpo. sorriu ao ver o garoto tomar o lápis de suas mãos e o puxar até a cama num pedido silencioso para que fosse dormir.
as ondas quebravam e o sorriso alheio destruía mais ainda seu coração. as palavras bonitas escorregavam da boca alheia o seduzindo fielmente e o afundando mais ainda na lagoa do amor.
o céu era recheado de estrelas, mas nenhuma se comparava ao brilho do garoto ao seu lado e as suas próprias constelações estampadas pelo seu corpo esculpido. seus olhos caminhavam por elas com atenção; seus dedos as traçava formando imagens bonitas.
quando sentia o garoto segurar seus fios com força, o fazia ir ao céu e descer para o inferno tão rápido quanto, pois sabia que estava perdido. se perdeu pelo pecado que donghyuck era. se deus o estiver escutando agora, ele gostaria muito de se desculpar, mas não se arrependeria nunca em ter cometido o maior pecado da sua vida: ter conhecido o garoto de cabelos dourados e de pele tomada pela melanina.
se afogou no poço vazio que donghyuck o jogou. criou sua própria água para poder se afundar mais e mais no amor que sentia pelo loiro. se entregou àquele amor de corpo e alma, colocou seu coração em jogo, mas foi muito bem recompensado.
ele amava cada pedacinho do garoto, e o outro não era diferente.
o de fios loiros cuidava do coração do outro enquanto o esperava devolver o seu. cuidou do outro como se fosse ele mesmo. o amou com força. cada pedacinho do outro.
os lábios rubros tocavam nos seus rosados.
perfeito.
o garoto o fazia se sentir assim: perfeito. perfeito de todas as maneiras. de todos os ângulos. todos os dias, meses, anos.
sofreu ao ter que deixar o moreno, mas sorriu ao voltar a seu abraço. chorou, sorriu, amou. amou a si próprio, amou a mark, amou a vida, amou tudo que era bom.
e naquela montanha, chorou por ter o estrangeiro, chorou de felicidade, agradeceu, sorriu, amou, beijou, gritou. gritou alto e a plenos pulmões:
— eu te amo! você me faz feliz, seu canadense de merda. eu te amo!
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kk, bom dia
escrevi issaqui antes de ontem de madrugada e não tô com coragem pra postar, uh yeah
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lovin' you all time⋆˚.markhyuck
Fanfiction"eu te amo seu canadense de merda!" "eu te amo mais, idiota." © 𝗺𝗼𝗼𝗻𝘀𝘂𝗴𝗮𝘀𝗻𝗼𝘄 ⋆ 𝗻𝗰𝘁 2021