1° Lição - Adaptação.

5 1 1
                                    


Bem, como começo? Primeiro vamos a como eu sou, e quem sou.

Me chamo Lílian Harrison, tenho 18 anos de idade e sou de Londres, Reino Unido. Tenho olhos azuis esverdeados num formato meio amendoado levemente puxado aos lados, cabelos loiros avermelhados escuros, lábios grossos e rosados, nariz fino e empinado, e tenho leves sardas no meu rosto. Tenho uma altura de 1,68 m, sou magra mas com curvas e sou bem pálida.


    Agora mesmo estou em um avião ao lado de uma estranha, olhando para as nuvens através de uma janela minúscula, enquanto minha mãe e minha irmã estão nos bancos de trás no décimo sono, ah como eu queria dormir fácil como elas, falando nisso vou contar um pouco sobre a minha vida.

    

    Bem, nasci em Massachusetts nos Estados Unidos, quando minha mãe tinha 21 anos de idade, morávamos em uma casa grande e inteiramente branca nos subúrbios da cidade, era linda, meu pai trabalhava em uma grande empresa e minha mãe tinha seu próprio negócio. Nossa casa era uma quadra de distância da casa de meus avós (parte de pai) e duas da casa de meus outros avós (parte de mãe), morávamos super perto e sempre estávamos juntos, vivi lá até meus dez anos de idade, foi quando tivemos que nos mudar para Londres para cuidar da nova franquia da empresa de meu pai, e expandir o negócio de minha mãe. Quando eu completei meus 15 anos, dois meses depois ganhei uma irmãzinha, Valerie, que agora já tem seus três aninhos, ela é loira de olhos verdes vivos, e tem um rostinho angelical, já minha mãe possui cabelos ruivos vivos e olhos azuis escuros, Diana, enquanto meu pai, Edward, tinha cabelos loiros escuros e olhos verdes como os de Valerie.

     Estamos voltando aos Estados Unidos pois, a dois meses atrás meu pai faleceu aos 43 anos pois estava com um câncer terminal, a morte dele me abalou profundamente, eu e e meu pai tínhamos uma enorme conexão e éramos muito unidos, a perda dele é uma dor constante que eu nunca vou superar, dói muito pensar nisso. E quando percebo deixo uma lágrima cair. Já faz horas que estamos nesse avião, estou cansada, mas apesar disso não consigo dormir, todas as lembraças de meu pai ficam voltando em minha mente, e a falta que sinto dele, não me deixa dormir, resolvo então colocar meus fones e me deixo levar pela música triste que está tocando, deixo minhas emoções fluírem e lágrimas atrás de lágrimas caiem dos meus olhos, enquanto a melancolia da música toca meu coração. De repente sinto meu corpo adormecer.


...


Acordo com minha mãe  me chamando, vejo pela janela que já havíamos pousado. Me levanto, ajeito minhas roupas e saio do avião junto à minha irmã e minha mãe. Saindo do aeroporto com a bagagem já em mãos, vejo de longe meus avós, por parte de mãe e de pai também. O pai de minha mãe Gavin August era parecido com a mesma, cabelos ruivos mas com alguns fios já grisalhos e olhos azuis, já a minha avó Vivian August tinha cabelos loiros com partes grisalhas e olhos castanhos esverdeados. Meu avô, Charles Harrison por parte de pai, tinha olhos verdes e cabelos já grisalhos, minha avó Beatrice Harrison tinha olhos verdes profundos e cabelos loiros escuros com fios grisalhos. Além deles, estavam também minha tia, irmã de minha mãe Louise August, ruiva de olhos verdes como a irmã, e seu filho de 5 anos Timothée, com os mesmos traços da mãe. Abraço e cumprimento todos, é bom rever a família.


...


    Chegando em minha casa, sinto o cheiro de grama recém cortada e várias lembranças invadem meus pensamentos. Adentro a mesma, e ao olhar o interior da casa, tudo vem à tona, começo a caminhar pelos corredores com um forte aperto no coração, quando paro em frente ao antigo escritório de meu pai, onde em cima da mesa estava um livro igual ao favorito dele, entro no escritório e observo tudo ao meu redor, aquele cheiro de livros e madeira me conforta, pego o livro e em mãos o folheio parando em uma frase que o mesmo sempre costumava dizer " não se conquista nada sem o amor ", lembrar disso me quebra por dentro, e quando vejo já estou sentada no chão molhando o livro à lágrimas pesadas que insistem em cair. Então em meio ao meu pranto sinto os braços de minha mãe me reconfortando e em seguida os da minha irmã, coitadinha, tão pequena, mas com um grande coração, como o do papai. Depois de uns minutos nos levantamos, se damos um abraço novamente e vamos arrumar nossas coisas.

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Apr 15, 2021 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

Vida - Lições. Onde histórias criam vida. Descubra agora