Mais uma semana se passa, a agenda de Isabela está lotada. Ela não tinha certeza de como ela conseguiu conciliar todos os seus projetos e atividades junto com seus trabalhos escolares sem ficar totalmente esgotada.
Ela estava sentada em sua cama, tentando trabalhar em algumas de suas leituras para sua aula na segunda-feira. Ela não pôde deixar de se perguntar: isso é realmente o que eu faço em uma sexta à noite?
Ela sabe que recusou os convites de suas amigas que estavam indo para festas ou para um novo bar na cidade, mas ela simplesmente queria ficar em casa e estudar. Ela começa a pensar sobre os eventos do último fim de semana, ela se pergunta o que Julio está fazendo.
Como prometido, eles nunca mais falaram sobre isso. Quando ela o viu sentado em seu lugar de sempre na segunda-feira, ele ainda flertou e a provocou durante a palestra, como se nada entre os dois tivesse acontecido alguns dias antes.
Ela não sabe o que a forçou a fazer isso, mas a única coisa que ela sabe é que ela pegou seu telefone, rolando sua lista de contatos. Ela paira sobre o nome dele, ele está olhando para ela como se estivesse julgando sua próxima decisão. Antes que Isabela pudesse desistir, ela clica no botão de chamada. Depois de três toques, ele atende.
- Alô? - Julio diz ao telefone. Isabela achou estranho a outra linha era tão silenciosa quanto a dela, a única diferença é que é sexta-feira à noite e normalmente Julio estaria em uma festa se embebedando, procurando alguma garota para dormir ou em algum clube qualquer.
- Você está ocupado? - Ela pergunta. Quando ele nega, alegando que não tinha planos para a noite. Sua próxima frase surpreende a ambos. - Venha ao meu apartamento.
- Por quê? - Ele questiona, confuso com a exigência de Isabela. Em uma tentativa de recuperar sua confiança, sem deixá-lo ouvi-la vacilar, ela respira fundo antes de dizer:
- Não pergunte. Apenas venha. - E com isso, ela desliga o telefone.
Isabela não tinha certeza do por que ela fez isso, ela não tinha certeza se ele iria ouvi-la, ele poderia simplesmente ignorar seu pedido e deixá-la esperando por ele a noite toda. Ela decide que, se ele não vier na próxima hora, ela simplesmente voltará a ler para sua aula.
Quinze minutos depois, ela ouve uma pequena batida na porta, sabendo instantaneamente quem era, ela se aproxima abrindo-a e puxando o menino para dentro.
Não foi a primeira vez que ele esteve no apartamento dela, eles trabalharam em projetos o suficiente juntos que ele não precisou pedir o número do apartamento dela.
Quando ele atendeu o telefone mais cedo, ele não sabia o motivo que ela estava ligando para ele. Ela nunca ligava para ele e geralmente quando precisava de algo, principalmente relacionado à escola, era sempre por mensagem de texto. Ele respondeu instantaneamente, mas ficou confuso quando ouviu o pedido dela.
Deixando ela arrastá-lo para seu apartamento, olhando para a mesma.
- Isa, o que... - Ele começa a perguntar, mas é interrompido por seus lábios colidindo com os dele.
Ele não recusou beijá-la de volta e aprofundou ainda mais o beijo. Antes que eles pudessem se deixar levar, Julio se afastou, olhando para a garota à sua frente.
- O que você está fazendo? - Ele pergunta um pouco sem fôlego.
- Honestamente, eu não sei. - Ela admite puxando-o para seu quarto. Ela o empurra para sua cama subindo em seu colo, assim como tinha feito na semana anterior, mas desta vez os dois estavam sóbrios como o inferno.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Cegos Demais Para Perceber - Isulio
RomansaIsabela Souza tinha uma imagem que ela queria manter. O que acontece quando ela acidentalmente dorme com Julio Peña, um dos maiores jogadores do campus da fraternidade? 𝘢𝘥𝘢𝘱𝘵𝘢𝘥𝘰 𝘥𝘦: 𝘹𝘹𝘱𝘳𝘪𝘯𝘤𝘦𝘴𝘴𝘹𝘹