All I Want - Blon

cryng 'cause you werent around

> esse capítulo contém parágrafos de extremo gatilho...<

> Cap atualizado / editado <
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Narrado Por Draco Malfoy.

Acordo com a coruja do meu pai bicando meu braço, assustado e atordoado por acabar de acordar, pego a carta em sua cabeça, dou um biscoito e ela sai voando.

De: Lucius Malfoy
Para: Draco Malfoy.

Olá Draco, espero que já esteja acordado enquanto estiver lendo isso. Coloque seu terno preto, fale com aquele velho do Dumbledore e venha para a mansão.
Sua mãe acabou de falecer, poderá trazer algum "amigo" seu, mesmo eu imaginar que ninguém iria querer ser amigo como um garoto igual a vocé.

Assim que li a última frase, meus olhos começam a encher de água, minhas mãos começam a tremer e a suar.

Minha mãe não, não pode ser, eles devem estar pregando alguma peça muito horrível comigo, mas meu pai não brincaram com uma coisa dessa.

Ontem, conversando com Weasley, percebi que ele não é tudo aquilo que eu sempre falei dele, faço uma careta.

Tomo um banho e vejo que Blaise não está em sua cama, saio e coloco meu terno. As últimas palavras na carta atingiu uma pequena pontada no meu peito.

Por que alguém iria ter um amigo como eu?
– penso com meus pensamentos a mil.

Esbarro em alguém, mas nem presto tanta atenção, até que essa pessoa grita:
- Olha por onde anda doninha mal amada!. -
nem se eu quisesse, esqueceria aquela voz. Potter.

- Por que é eu que tenho que tomar cuidado se foi você que tropeçou em mim Potter?. - respondo de má vontade.

- Cale a boca Malfoy! O que aconteceu? Seu amiguinho te abandonou?. - ele fala e eu dou um sorriso, mesmo estando devastado pela notícia mais cedo.

- Ótima tentativa de me magoar Potter, mas não, e vejo que a Granger e Weasley lhe abandonaram, bom, eu vou indo, não vou gastar meu tempo com você. - dito isso, ele me olha como se fosse me matar, ignoro e saio.

[...]

- Olá pai. - digo entrando na mansão.

- Olá Draco. - ele me olha com nojo.

- É verdade? Mamãe realmente...faleceu?. - eu mal consegui falar a última fala.

- Demonstrando fraqueza por uma mulher qualquer?. - ele falava com desprezo.

- Mulher qualquer? Ela era minha mãe e sua esposa, mesmo que não tivesse amor nessa merda, pelo menos tenha um pouco de empatia. - eu falo e ele me olha incrédulo.

- Esse assunto acaba aqui mesmo. - ele fala, batendo sua bengala no chão.

- Não acaba não! Sabe na sua linda carta? "Mesmo eu imaginar que ninguém quer ter um amigo como você", jura? Que eu saiba, você me "transformou" assim, agora eu vou dizer uma coisa. - fico cara a cara com Lucius. - Ninguém, iria querer ter um pai que nem você. Passar bem Lucius. - saio da mansão e vou para o jardim, vendo meu padrinho.

[...]

• duas horas depois do enterro •

- Padrinho, existe alguma possibilidade de você se tornar meu pai?. - Snape me olha surpreso pela pergunta.

- Como assim? Te transformar em doninha afetou seu cérebro?. - ele fala em sua forma de arrogância.

- Quanto amor, mas não, é que eu não aguento mais o pai que eu tenho. - eu falo e ele assente.