O inicio.

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Querida eu, não entendo essa sensação.
Minha mente vaga, mas meu corpo sempre esteve no mesmo lugar.
Há anos, eu sou invadida extremamente por um vazio que o considero frequente.
Mas eu juro, ainda sei que há esperança.
Minha Alma chora, eu suporto, eu relevo, eu tento esquecer.
As dores, o desespero, já não me assombra.
Sinto que, aos poucos, esse mundo está  desmoronando.
Viver  entre eles, é atordoante, eu sou diferente, não há ninguém  que não me olhe da cabeça aos pés e se afaste. Isso tem sido bom, mas confesso que ás vezes, eu me sinto sozinha.
Mas quem precisa deles? Eu tenho a mim mesma, é o que importa, é só o que importa, eu consigo sobreviver.
 Não, eu vou sobreviver. Se para isso eu tenho que jogar o jogo da vida, eu não estou afim de perder.
Eis que sabes um pouco sobre mim, devo admitir, minha vida é uma droga.
Ao deitar-me, por fim, sobre a cama, me revirando, encarei levemente a porta ao se abrir. Dulian aparece sorridente.

Dulian: Senhorita?

Lilith:  Pode entrar, Dulian.

Dulian: Me desculpe se eu estou lhe incomodando... 

Lilith: Na verdade, eu gostaria muito que ficasse aqui comigo, me fazer companhia. 


 

Dulian: Seria legal. Sei que tem muito a me dizer.

Lilyan: Queridas? Será que eu estou atrapalhando a reunião de amigas?

Lilith: Vai sair?

Lilyan: Sim, pretendo.

Lilith: Como sempre...

Lilyan: Bom, não preciso lhe dizer o que já foi dito pela Dulian, certo?

Lilith: Sim, claro. Só tome cuidado.

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⏰ Última atualização: Feb 22, 2015 ⏰

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