O sol do amanhã (Parte 2).

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Aviso da Jennie: Para uma experiência de leitura mais legal, escute esse anexo enquanto . Essa música pertence à banda YOASOBI e todos os direitos autorais são dela.
Origada pela preferência.
Boa leitura, kiwis.



Ethan:

Eu tentei tirar aquele pensamento de minha mente... tentei mesmo, mas não consigo! Por que a Mei disse aquilo, daquela forma???
O que ela quis dizer? Ou... ela não quis dizer nada e eu estou ficando louco?
Será que eu gosto da Mei? Não, não, não! Eu não posso sentir essas coisas, porque quando sinto, essa pessoa vai embora. Pode parar Ethan, se continuar assim, vou precisar me afastar dela. Na verdade acho melhor não arriscar, vou começar a me afastar dela um pouco agora. Talvez seja melhor assim:

- AKHINORY-KUN!!! - Que isso? Olho pela janela do quarto e vejo Mei parada na frente do portão de casa. - Nee, Akhinory-kun! Acordaaa! - Eu já estava quase saindo de casa, me apresso, pego minha mochila e desço as escadas correndo, quase caindo. Coloco meus sapatos bem rapidamente e abro a porta. - Ohayo!

- O-Ohayo. - M-Mei? - O que está fazendo aqui?

- Bem, humm... - Ela pensa um pouco e coloca o dedo indicador em sua bochecha. Que fofa. QUÊ???? Bato com a palma das mãos em minhas bochechas. - O que aconteceu? Está bem?

- Hm. - Dou de ombros e saio, fecho o portão e sigo pela rua até a estação. Que droga Ethan! - Você não respondeu.

- Não sei, só quis te ver mais cedo hoje.

- Entendi.

- Ontem foi bem legal, né? - Ela se aproxima mais de mim e começar a saltitar. - Eu achei muito legal o gol que o Kyan fez no final. Foi o gol da vitória, né?

- Sim.

- Mas eu acho que o mais legal foi ver as pessoas vibrando lá. Não acha?

- Não. - Hoje ela acordou chata demais. - Não acho não, eu odiei assistir aquele jogo. Odeio pessoas, odeio me socializar e odeio mais ainda pessoas que me enchem o saco quando a única coisa que eu quero é paz! - Ela fica parada. Seu rosto fica vermelho e vejo seus olhos marejarem. Droga! - M-Me desculpa...

- N-Não... - Ela engole seco. - Tudo bem, você só foi sincero. - Ela passa as mãos pelo rosto. - Eu acabei de lembrar que preciso ir ao mercado antes de ir pra escola... só antes, sua lancheira. - Ela me entrega a lancheira enrolada em lenço azul com listras brancas. O que eu fiz? - E-Eu preparei carne de porco com gengibre, visto que o dia estava.... quente. Enfim, até mais tarde Akhinory-kun. - Ela começa a andar em frente, bem rápido:

- M-M-Mei! - Ela apenas olha pra trás e sorri, quando faz isso, uma lágrima escorre em sua bochecha corada. Maldição, eu sou um maldito.
Não há nada que eu possa fazer, nem correr atrás dela vai adiantar agora. Vou ir pra escola e fingir que nada ocorreu, vou só ignorar isso.




Mei:

Por que? Por que???
O Ethan continua a me afastar, me confundir... em um dia ele fala uma coisa e em outro, ele me destrói assim. Eu só queria poder saber o que o deixou tão amargo. Ele não gosta de mim... não é?
Ele não sente nada além de ódio de mim. Ele... me odeia! O que eu deveria fazer? AH NÃO! Eu deixei um bilhete na lancheira dele!!! E agora?????? Como vou tirar de lá? Aí meu Deus como eu sou burra... já sei!
Vou voltar pra casa, meus pais não estão mesmo. Não vão perguntar o porquê, se perguntarem falo que eu estava com dor de cabeça.
Se bem que... eu não posso faltar na escola.
É... tenho que enfrentar meus problemas, eu vou ir pra escola, seja o que tem que ser, eu vou me declarar para o Ethan. Não me importa mais, essa é minha última chance!
Vou dizer tudo o que sinto!



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