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Por um momento sinto todos os músculos do meu corpo enrijecerem, eu estava paralisada, extasiada demais para poder ao menos respirar.

Sinto a raiva pulsar em minhas veias, tudo foi tirado de mim, eu não tive ao menos a chance de experimentar um pouco da minha felicidade.

Por que não fui eu? Eu facilmente daria minha vida, apenas para saber que Obito e Shisui respiravam, que estavam vivos.

Sinto uma dor latente em meus olhos. Merda. Eu nunca consigo controlar as reações instintivas de meu corpo. Fecho os olhos com força.

Ouço Kakashi pigarrear.

— Está tudo bem, Hana? Lembrou de alguma coisa?

Cerro os punhos, cravando as unhas na carne da palma de minha mão, me concentrando apenas na dor, e nada além disso.

Abro os olhos, virando o rosto e olhando para Kakashi.

— Está tudo bem, eu só pensei... — Faço uma pausa. — Não lembrei de nada.

— Você ao menos se lembra de onde veio? — Nego com a cabeça

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— Você ao menos se lembra de onde veio? — Nego com a cabeça. — Nenhuma vila, ou senhor feudal reportou nada sobre algum desaparecimento... — Tsunade estava com as sobrancelhas franzidas, me fitando.

Encolho os ombros.

— Você pode ficar aqui por algum dias... Mas precisaremos te levar para o centro de Inteligência.

Meus olhos desfocaram por breves segundos, mas logo torno a olhar para Tsunade, com um singelo sorriso.

— Obrigada por tanta receptividade. — As palavras tinham um gosto amargo em minha boca, a única coisa que eu gostaria de fazer, era cuspir blasfêmias contra aquela Vila idiota.

Mas eu não podia, não agora.

As coisas que mais doem sempre vem daqueles que confiamos, e é isso que faz ser agonizante.

Primeiro conquistar a confiança, depois quebra-lá, como um simples nada jogado à imensidão.

— Agradeça primeiro ao Kakashi... — A Hokage lança um olhar hesitante ao Hatake, o que eu percebi, que não era para eu ter notado.

Ela desconfiava de alguma coisa, e não era de se esperar menos de um dos membros dos Três Sannins Lendários, mas... Eu também tenho as minhas cartas na manga.

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