Capítulo 12

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Uma semana se passou desde que voltei para casa dos meus pais. Peguei mais quinze de férias já que não usufruí delas no ano passado. Resolvi pegar esses dias para colocar em prática o meu projeto.

Todos ficaram sabendo do acontecido, Lucas, Nicholas, Edward, Tiana, Dave e Eliza, todos eles. Nicholas e John foram até a casa de Henry e segundo Lucas, os três brigaram feio e até hoje não estão se falando.

Eu já falei a eles que estou bem, que não concordo nem um pouco com a atitude deles e que eles deveriam voltar a falar com Henry, mas parece que o que eu digo entra por um ouvido e sai pelo outro.

Chego na empresa e vou direto para a sala de Henry. Bato na porta e antes de entrar olho para o envelope em minhas mãos e respiro fundo.

— Pode entrar! — ouço-o dizer do outro lado da porta e assim eu faço.

— Com licença! — digo ao fechar a porta atrás de mim.

— Oh! Sarah como você está? Já acabou os seus dias de férias? — questiona e pela primeira vez, ele deixa o computador de lado e volta a sua atenção para mim.

Ao olhar em seu rosto vejo algumas marcas roxas em volta de seu olho esquerdo, que acredito eu ser da briga com John e Nicholas.

 — Sim! Eu estou bem e só passei aqui para te entregar isso. — digo entregando-lhe o pequeno envelope. 

— E o que é isso? — pergunta meio desconfiado. 

— Minha carta de demissão! — respondo curta e grossa. 

— O QUÊ? — ele se levanta e me encara. — Mas por quê? Por quê você esta fazendo isso? É por causa do que aconteceu entre nós dois? — questiona incrédulo. 

— Sim! É por causa disso sim, creio que será melhor para nós dois se eu sair. — respondo. 

— Mas não é necessário você se demitir. Se você quiser, eu posso só te transferir para outro departamento, desse jeito a gente não terá contato direto um com outro. — ele saí de trás de sua mesa e se aproxima de mim. 

— Não há necessidade, eu prefiro pedir demissão. — digo e o mesmo segura em minhas mãos. 

— Sarah, por favor! — diz com uma voz serena que nesses últimos dias eu nem se quer ouvia.

— Henry... — puxo minhas mãos. — ... eu já tomei a minha decisão e espero que você aceite. — digo e o mesmo me olha cabisbaixo. 

— Eu não posso aceitar! — diz me encarando. 

— Sim, você pode! — digo firme. 

— Por quê você está fazendo isso? — pergunta. — Você está saindo com outra pessoa e ele não mais que você trabalhe com o seu ex marido? — questiona me encarando com raiva. — Como você teve coragem de sair com outro em menos de um mês que nos divorciamos? — diz me olhando com nojo. 

— Henry pense o que quiser! Eu sei o que eu fiz e o que não fiz. — digo respirando fundo. 

 — Eu jamais imaginei que você seria esse tipo de mulher! Estou completamente desapontado com você. — diz com desapontamento no olhar. 

— Primeiro: foi você quem me pediu o divórcio; Segundo: se estou saindo ou não com outra pessoa, isso não lhe diz respeito pois não somos mais casados e Terceiro: quem é você para dizer que está desapontado comigo, quando foi você que mesmo quando eu ainda estava morando na sua casa levou uma mulher e ficou se agarrando com ela debaixo do mesmo que eu e o nosso filho? — pergunto elevando a voz. 

Eu estou com tanta raiva de Henry agora que minha maior vontade no momento é socar a sua cara. 

— Minha vida não lhe diz mais respeito e queira você ou não, eu me demito. — digo indo até a porta. 

— Mas... — ele começa a falar, mas eu o corto e abro a porta.

— Tenha um ótimo dia, senhor Henry! — saio de sua sala batendo a porta atrás de mim.

Pego o elevador e desço para o primeiro andar.

— Você já falou com ele? — pergunta Lina assim que nos encontramos do lado de fora. 

— Sim! — respondo. 

— E como foi lá? — pergunta Mari e eu conto tudo à elas. 

— Eu também irei pedir demissão! — diz Mari. 

— Eu também! — diz Lina. 

— Não gente! Vocês não podem fazer isso. — digo tentando convencê-las a permanecerem na empresa.

— Sarah! Já está decidido. — Mari me encara. 

— Até o final da semana estaremos desempregadas também. — comenta Lina sorrindo. 

— Mas por quê? — questiono. 

— Porque aonde você for nós iremos. — responde Lina. 

— E desde a faculdade, sempre foi o nosso sonho sermos sócias de um pequeno negócio. — diz Mari e sinto minha vista brilharem. 

— Eu já disse o quanto amo vocês? — pergunto. 

— Não! — dizem juntas. 

— Eu amo muito vocês e obrigada por sempre estarem ao meu lado e me apoiarem em minhas decisões. — digo abraçando as duas. 

— Nós também te amamos Sarinha. — diz Mari retribuindo o abraço.

— E muito viu! — diz Lina me apertando em seus braços. 

Planos de Deus  (Livro 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora