Capítulo Nove

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Juliet pensou que encontraria Thomas quando acordasse, mas ao invés disso encontrou a cama vazia. O cheiro dele permanecia nos lençóis, mas ele não estava ali.

Se espreguiçou e se sentou, vestindo seu roupão em seguida. Seria um tanto desconcertante se ele aparecesse e ela ainda estivesse nua. Apesar da noite anterior ter sido boa - particularmente para ela -, ela não conseguia evitar de sentir um pouco de vergonha.

Meu deus, ele realmente fez aquilo? Ela pensou. Se não bastasse isso ainda tinham as coisas que ela havia dito.

Se levantou e caminhou até a janela. O dia estava sem chuva, o céu um pouco nublado mas com um sol aparente entre as nuvens. Na rua Juliet conseguia ver alguns pedestres caminhando. Resolveu ir até o banheiro fazer sua higiene.

Após sair e voltar a se sentar na cama, ligou seu celular e ficou pensando onde Thomas poderia estar. Ele não a abandonaria ali, não é? Não seria de seu feitio. Além disso, eles tinham um laço profissional e o contato de Molly em comum, ele não conseguiria sumir de sua vida após aquela noite dessa forma. Ou poderia? Nunca se tem cem por cento de certeza sobre a índole de uma pessoa. Mas mesmo assim... Thomas?

Ela percebeu que estava começando a criar caraminholas em sua cabeça.

O som da porta abrindo a fez sair de sua zona de pensamento e ela encarou o pequeno corredor do quarto. Era algo de sua cabeça, afinal.

- Talvez seja melhor eu chamá-la primeiro e - a voz de Thomas soou quando a porta foi aberta.

Juliet não entendeu muito bem, até ver Molly adentrar o cômodo como um furacão. Ela pareceu suspirar de alívio quando viu Juliet. Thomas estava logo atrás dela, com uma bandeja sobre as mãos.

- Eu pedi que ela esperasse eu te chamar - ele se defendeu -, mas ela insistiu em entrar.

Ele parecia aliviado em ver Juliet vestida. Quem sabe o que Molly faria se visse a amiga nua na cama em que dormiram? Seria uma situação no mínimo desconfortável.

- Eu fiquei preocupada! Não respondeu nenhuma de minhas mensagens ou minhas ligações. - disse. - Além disso, sinto muito, Tom. Eu te adoro mas você continua sendo um homem.

- Não tem problema, Tom. Eu sei como Molly pode ser obstinada quando quer fazer algo. - disse sorrindo. - Está tudo bem, Molly.

A loura respirou fundo e assentiu, olhando para a amiga e logo depois para Thomas, e então para a bandeja que ele carregava. Depois se virou para Juliet.

- Bem, estarei tomando um café na cafeteria do hotel. Quando terminarem me encontrem no hall de entrada. - disse, acenando para Juliet e Thomas.

E então saiu.

- Eu sinto muito por isso, não imaginava que ela estivesse aqui. - Thomas disse, caminhando até a cama e colocando a bandeja sobre ela. Se sentando na frente de Juliet.

- Não tem problema, a culpa foi minha. Ontem eu avisei a ela que estava aqui por conta dos paparazzis e bem, eu duvidei da preocupação de Molly. - explicou. Thomas riu. - Vejo que trouxe meu preferido, Cappuccino.

- Como eu poderia me esquecer? E - indicou o pequeno pratinho de porcelana ao lado da xícara. - Croissant, acertei?

- Na mosca. - riu.

Juliet estava feliz com a tranquilidade que Thomas passava naquele momento. Se sentiu satisfeita por ele não tocar no assunto da noite anterior.

- Acho melhor comermos antes que Molly entre aqui novamente com a armada britânica para te resgatar - Tom brincou e Juliet gargalhou.

- Vamos.

How to break Hearts | Tom HiddlestonOnde histórias criam vida. Descubra agora