Balada do amor inabalável (Concluída)

21. Felicidade

"Melhor viver, meu bem
Pois há um lugar em que o Sol brilha para você"

Meredith PoV

Eu não consigo descrever o tamanho da minha euforia nesse momento. É um misto de sensações loucas, como medo por exemplo, por ter aceitado namorar o Andrew depois de ter jurado que nunca mais ia me relacionar sério com mais ninguém, além do fato de eu ter passado meses enrolando o Nathan, mas também não me apaixonei por ele fazer o que. Com o Andrew foi tudo tão intenso, agora que vai fazer um mês que nos conhecemos e já estamos namorando sério. Que confusão, mas uma confusão boa, nos apaixonamos um pelo outro, então o que tiver que ser a partir de agora será! Vamos ter que enfrentar nossos complexos internos juntos.

Ainda estamos na minha sala, sentamos no sofá e estamos definindo algumas coisas do que será esse namoro.

-Andrew, eu posso pedir uma coisa?

-Claro Mer, você pode pedir tudo.

Eu olho pra ele mais séria.

-Olha, eu não queria que a gente contasse ainda pra todo mundo sobre nosso namoro.

Ele me olha com a expressão de que não entendeu muito bem, e eu continuo.

-Tudo é tão recente, e eu ainda tenho toda essa questão com o Nathan, não queria machucar ele mais ainda, eu sei que você não tem nada a ver com isso e que pra você isso pode ser uma bobagem, mas é que eu queria esperar mais um pouco até contar pra ele.

Ele me olha pensativo e pega a minha mão.

-Tudo bem. Eu entendo sua preocupação, só queria saber de uma coisa?

-O que? Pode falar.

Então ele fala com a cara cínica sorrindo pra mim.

-Esse namoro, é namoro mesmo né? Não é tipo esses relacionamentos abertos que a juventude tem aderido?

Eu semicerro os olhos, solto as mãos dele e cruzo os braços.

-Por acaso você tá pensando em me propor ter um relacionamento aberto com você Andrew DeLuca?

-Se você quiser, por mim tudo bem.

Ele diz e eu dou tapas leves no seu braço e ombro. Ele segura as minhas mãos me puxa me deitando no encosto do sofá, beija e cheira meu pescoço.

-Eu tô brincando, meu Deus...você acha que eu conseguiria dividir você com alguém? Eu te encontrei assim meio do nada, quero você só para mim, como você mesmo disse aquele dia na sua porta "eu sou egoísta com algumas coisas".

Nos abraçamos e dessa vez sou eu que dou vários cheiros no pescoço dele.

-Eu acho bom a gente definir esse namoro assim mesmo, o famoso aqui é você que vive rodeado de fãs. Por falar nisso, uma pergunta séria aqui, você já ficou com algum fã durante sua carreira?

Ele coloca as mãos no rosto e eu olho séria pra ele.

-Então... é ... Sim, algumas vezes.

-Algumas vezes? Então é um costume?

-Não Mer, isso faz anos, eu era muito jovem e imaturo, fazíamos turnês pelo mundo a fora, era festa toda semana, então as vezes rolava, mas depois eu me cansei um pouco dessa vida e fiquei mais quieto.

-Rum...Eu acho bom mesmo.

-Você não precisa se preocupar com isso, meus fãs são tranquilos na medida do possível. Tem uns mais alvoroçados, mas a maioria respeita. Quando eu era casado com a Sam eles adoravam ela, mandavam presentes pra mim e pra ela também, eu achava o máximo. Os fãs são uma das minhas motivações principais para eu não ter desistido da minha carreira.
Então, assim... Eles fuçam tudo, tudo mesmo você não faz ideia. Uma hora vão descobrir sobre a gente, e aí até pra você vão mandar mensagem e marcar em um monte de coisa nas redes sociais.
*Uma vez eu recebi uma caixa de presente de fãs brasileiros, me mandaram umas coisas tão legais eu fiquei tão feliz. Tinha um livro cheio de poemas e declarações dizendo o quanto eu era importante, e ainda tinha fotos deles e eu pude ver um pouco do rosto de cada pessoa que gosta do meu trabalho, então foi um dos melhores presentes que eu já recebi sabe, guardo com carinho até hoje, tem um valor muito grande pra mim.