Colegas de Quarto {Vmin}

Capítulo 17

⚠ ALERTA ⚠

Esse capítulo contém cenas levemente fortes de tentativa de estupr@ e que podem ser gatilho para certas pessoas

Já estejam avisados

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Eu me debato ferozmente tentando me soltar, mas não tenho resultado. 

Com a ponta do meu sapato chuto suas bolas com uma força bem direcionada. Ele me larga no meio do caminho para sabe lá onde.

Com o movimento de liberdade, acabo caindo de quatro e com tudo no chão. 

Levanta e corre! meu Subconsciente manda exasperado. 

Sem pensar duas vezes me levanto e saio correndo para bem longe do meu agressor. Porém não chego longe o suficiente antes dele me agarra de novo, dessa vez pelos cabelos me causando dor. 

― Não vai fugir de mim mais uma vez, Park Jimin. ― primeira vez que o ouço me chamar desse jeito, isso me dá arrepios, daqueles bem ruins.

Kangjoon me segura pela cintura novamente tampando minha boca outra vez. Eu mordo sua mão, porém ele não tira ela dali. Me debato ainda mais me desesperando de verdade. Não consigo mais enxergar para onde estamos indo. Está muito escuro nesse corredor medonho para o qual me trouxe. Mas eu sei que nunca estive desse lado do colégio antes.

― Eu vou mostrar como um viadinho igual a você deve ser comportar perto de um homem como eu. ― diz ao pé do meu ouvido. ― Aqui ninguém vai poder nos ouvir.

Ele estava se divertindo com meu apavoro. 

― Eu vou te matar seu imbecil. ― rosno quando libera minha boca.

― Quero ver tentar. ― acha graça.

― Você não sabe do que eu sou capaz. ― argumento ferozmente.

― Você está se referindo ao filho da ex empregada do seu pai? ― essa pergunta faz meu corpo ficar completamente congelado. 

Kangjoon aperta a mão livre no meu pescoço forçando minha cabeça para trás e me fazendo encara-lo por sobre meu ombro. 

― Pois é, Jimin. Eu sei seu segredinho sortido. ― comenta realmente se divertindo com isso ― Meu pai conhece muito bem o seu, como eu conheço muito bem Jackson Wang.

Lágrimas brotam nos meus olhos involuntariamente. Faço muito força para conte-las, mas não sou tão forte quanto demostro ser.

― Era isso que eu queria ver. ― dá risada do meu estado, estou soluçando em meio as lágrimas.

Tento parar de chorar mas não consigo mais controlar, estou aos plantos. E tudo por culpa desse imbecil.

― Agora seja um bom menino, que eu vou terminar com você rapidinho. ― ele se dá ao trabalho de avisar.

Passeia com os dedos nojentos pelo meu pescoço, clavícula e adentra minha camisa.

― Quando eu bati os olhos em você sabia que seria meu de um jeito ou de outro. ― confessa. 

― Você é asqueroso! ― cuspo em sua cara, mas pelo modo que estou acaba caindo saliva em sua boca.

Recebo um belo tapa estalado no rosto por isso.

Com dificuldade engulo o choro para não dar mais esse gostinho para esse monstro. 

Ele me gira abruptamente me virando para ele, sua mão firme na minha cintura me mantendo no lugar. A outra sobe pela minha perna me acariciando de forma pervertida e doentia. De repente para, usando a mão para segurar meu queixo ao beijar minha boca de forma agressiva. Força sua língua a entrar na minha boca me causando náuseas.